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esab curso de psicopedagogia clínica e institucional vânia regina ...

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Com isso, Platão pretendia mostrar, que a pessoa consi<strong>de</strong>rada mais <strong>de</strong>spreparada<br />

em uma socieda<strong>de</strong> possuiria o conhecimento inato para realizar proezas que antes<br />

não se manifestavam como as operações básicas <strong>de</strong> matemática (tida, na época,<br />

como <strong>de</strong>tentora do domínio do conhecimento por excelência). A tarefa da instrução<br />

era apenas levar até a consciência, idéias que sempre estiveram na alma.<br />

O interesse grego pela natureza do conhecimento repercutiu através da tradição<br />

intelectual do Oci<strong>de</strong>nte. Na Ida<strong>de</strong> Média, as idéias <strong>de</strong> Aristóteles; atento as causas<br />

materiais (rejeita a doutrina das idéias inatas substituindo-as pela tabula rasa),<br />

influenciaram gran<strong>de</strong>mente as discussões teológicas sobre conhecimento. Em<br />

seguida no renascimento e no Iluminismo, os filósofos continuaram a discussão<br />

recorrendo às ciências empíricas. Pensadores como René Descartes (1596- 1650),<br />

John Locke (1632-1704) e Immanuel Kant (1724-1804) lidaram com questões<br />

teóricas e empíricas a respeito do conhecimento.<br />

“A noção <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> do homem <strong>de</strong>sempenhou um importante papel nessas<br />

teorias. Foi sustentado que a vonta<strong>de</strong> era uma das faculda<strong>de</strong>s mentais a<br />

par do pensamento e do sentido. O homem não anda ao sabor <strong>de</strong> forças<br />

sobre as quais não tem controle; po<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar o mundo para satisfazer os<br />

seus <strong>de</strong>sejos”. (MURRAY, 1971 p.14).<br />

No final do século XIX ocorreu a proliferação <strong>de</strong> novas ciências e especializações<br />

filosóficas que discutiam a natureza da mente humana, como a psicologia, a<br />

linguística, a antropologia, a sociologia e outras. Segundo Gardner (2003),<br />

atualmente equipados com novas ferramentas e novos conceitos, os cientistas<br />

cognitivos formam um novo quadro <strong>de</strong> pensadores e investigam muitas das<br />

questões que já preocupavam os gregos há 2.500 anos.<br />

Igualmente aos gregos antigos, procura-se <strong>de</strong>finir o que seja forma, imagem,<br />

conceito ou palavra e o modo como se relacionam. O papel dos sentidos, do senso<br />

comum, da linguagem, as motivações para a busca do conhecimento e os seus<br />

limites. Porém, para Gardner, o elemento novo em comparação ao método <strong>de</strong><br />

investigação tradicional está na indispensável utilização da experiência que utilizam<br />

os estudiosos atuais, com o objetivo <strong>de</strong> comprovar ou não as hipóteses teóricas<br />

apresentadas. Segundo Gardner (1996, p.18-19):<br />

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