esab curso de psicopedagogia clínica e institucional vânia regina ...
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Esta necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamento eficaz foi consi<strong>de</strong>rada intrínseca, isto é, a<br />
gratificação proporcionada seria inerente à própria interação. A experiência <strong>de</strong><br />
dominar uma tarefa <strong>de</strong>safiadora e o aumento da competência <strong>de</strong>la resultante trazem<br />
emoções positivas, as quais White(1975) <strong>de</strong>nominou “ sentimento <strong>de</strong> eficácia”.<br />
Porém os autores alertam que somente o sentimento <strong>de</strong> competência não é o que<br />
basta para promover a motivação intrínseca:<br />
No entanto, somente o sentimento <strong>de</strong> competência não é suficiente para<br />
promover um aumento da motivação intrínseca. È necessário que seja<br />
acompanhado por uma percepção <strong>de</strong> autonomia, ou seja, a situação não<br />
<strong>de</strong>ve sufocar o senso <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> individual, como também a pessoa<br />
precisa se sentir responsável pelo <strong>de</strong>sempenho competente....As<br />
necessida<strong>de</strong>s psicológicas básicas <strong>de</strong> competência e <strong>de</strong> autonomia têm<br />
sido consi<strong>de</strong>radas essenciais para a motivação intrínseca. Guimarães e<br />
Boruchovitch. (2004 pág.4)<br />
Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pertencer ou estabelecer vínculos. No atual estágio <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento da área esta necessida<strong>de</strong> é consi<strong>de</strong>rada menos central na<br />
<strong>de</strong>terminação da motivação intrínseca, quando comparada às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
competência e autonomia. Isto se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que gran<strong>de</strong> parte das ativida<strong>de</strong>s<br />
intrinsecamente motivadas é realizada isoladamente, por isso, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
pertencer ou estabelecer vínculos é vista como um “pano <strong>de</strong> fundo”, uma sensação<br />
<strong>de</strong> segurança que possibilita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa tendência inata para o<br />
crescimento saudável.<br />
Segundo Guimarães & Boruchovitch (2004), pesquisas referidas por Harlow com<br />
data dos anos 50 , apontavam para a importância da necessida<strong>de</strong> das pessoas<br />
sentirem-se amadas e <strong>de</strong> manter contato pessoal para um <strong>de</strong>senvolvimento<br />
a<strong>de</strong>quado. Este fato comporia uma base segura que sustentaria o ímpeto <strong>de</strong><br />
exploração para os indivíduos em qualquer fase da vida.<br />
Da mesma forma, trabalhos referentes à interação professor – aluno confirmam a<br />
importância <strong>de</strong> se promover em sala <strong>de</strong> aula um contexto <strong>de</strong> relação segura, no qual<br />
o professor <strong>de</strong>monstre interesse e disponibilida<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s e<br />
perspectivas dos alunos. Segundo as mesmas autoras <strong>de</strong> forma conceitual, a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pertencer seria uma propensão para estabelecer vínculo emocional<br />
ou para estar emocionalmente ligado e envolvido com pessoas significativas.<br />
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