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esab curso de psicopedagogia clínica e institucional vânia regina ...

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5. TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO<br />

A teoria da auto<strong>de</strong>terminação evi<strong>de</strong>ncia a necessida<strong>de</strong> que as pessoas possuem <strong>de</strong><br />

sentirem-se autônomas e responsáveis pelas próprias escolhas, almejam que seus<br />

<strong>de</strong>sejos sejam satisfeitos por suas próprias forças e vonta<strong>de</strong>s, ao invés <strong>de</strong> serem<br />

realizados por pressões externas. Decy e Ryan (apud GENARI, 2006).<br />

Tem por objetivo compreen<strong>de</strong>r os componentes da motivação intrínseca e<br />

extrínseca e todos os fatores que tem relação com a sua promoção. Para Guimarães<br />

& Boruchovitch (2004) são abordados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta teoria a personalida<strong>de</strong> e a<br />

motivação humana, concentrando-se nas tendências evolutivas, nas necessida<strong>de</strong>s<br />

psicológicas inatas e nas condições contextuais favoráveis à motivação, ao<br />

funcionamento social e ao bem estar pessoal. Guimarães & Boruchovitch (2004).<br />

Deci & Ryan (apud GUIMARÃES & BORUCHOVITCH, 2004) realizaram uma revisão<br />

histórica para explicar o caminho percorrido até culminar na presente teoria. Relatam<br />

em seu trabalho, que por volta <strong>de</strong> 1970 a influência das abordagens<br />

comportamentais era evi<strong>de</strong>nte na psicologia empírica.<br />

Porém, em 1975, White expõe sua proposição sobre o envolvimento das pessoas<br />

em ativida<strong>de</strong>s apenas pela busca <strong>de</strong> eficácia ou <strong>de</strong> competência. Somada a esta<br />

argumentação, as idéias <strong>de</strong> <strong>de</strong>Charms (1984) sobre a propensão natural humana<br />

para ser agente causal das próprias ações, motivaram alguns pesquisadores a<br />

iniciar a exploração do conceito motivação intrínseca.<br />

Em 1975, Deci (citado em Deci & Ryan 2000) apresenta a organização <strong>de</strong>ssas<br />

concepções teóricas afirmando em seu livro Intrinsic Motivation, que para serem<br />

intrinsecamente motivadas, as pessoas necessitariam se sentir competentes e<br />

auto<strong>de</strong>terminadas. Em sua argumentação, opõe-se as afirmações <strong>de</strong> Skinner (1998)<br />

com relação à ligação funcional entre comportamento e reforçamento, afirmando que<br />

comportamentos intrinsecamente motivados seriam in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> tal ligação,<br />

pois neste caso, a realização da ativida<strong>de</strong> seria a própria recompensa.<br />

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