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esab curso de psicopedagogia clínica e institucional vânia regina ...

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Segundo o autor o papel do professor <strong>de</strong>veria ser cuidadosamente analisado,<br />

possibilitando uma compreensão mais a<strong>de</strong>quada dos motivos comumente atribuídos<br />

à falta <strong>de</strong> motivação ou <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s impróprias <strong>de</strong> estudantes em relação à escola A<br />

ligação entre necessida<strong>de</strong>s psicológicas básicas <strong>de</strong> pertencer ou estabelecer<br />

vínculos po<strong>de</strong> parecer inconsistente; porém Ryan e Stiller (1991) argumentam que<br />

ser autônomos não significa ser <strong>de</strong>svinculado das outras pessoas, aliás, a<br />

autonomia tem seu pleno <strong>de</strong>senvolvimento em situações on<strong>de</strong> crianças e<br />

adolescentes po<strong>de</strong>m se sentires vinculados a adultos significativos.<br />

Para Deci & Ryan (2000), as três necessida<strong>de</strong>s psicológicas básicas, <strong>de</strong><br />

competência autonomia e vínculo são integradas e inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Dessa forma a<br />

satisfação <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las fortalece as <strong>de</strong>mais. Finalmente, os contextos sociais<br />

que estimulam a motivação intrínseca, consi<strong>de</strong>ram as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus<br />

membros e são zelosos em supri-las.<br />

5.1. OS PROFESSORES COMO FACILITADORES DA<br />

AUTONOMIA DE SEUS ALUNOS<br />

Muitos estudos e pesquisas foram realizados atestando os benefícios da motivação<br />

autônoma no <strong>de</strong>sempenho escolar: Flink, Boggiano, Main, Barret e Katz e<br />

Miserandino (apud BZUNECK e GUIMARÃES, 2010) e muitos ainda po<strong>de</strong>riam ser<br />

citados, mas, afinal o que po<strong>de</strong> ser feito na prática diária do professor para socializar<br />

seus alunos a <strong>de</strong>senvolverem motivação autônoma?<br />

Já foi dito que a motivação autônoma do aluno não resulta <strong>de</strong> treino ou instrução, no<br />

entanto é claro também que tal motivação po<strong>de</strong> ser influenciada principalmente<br />

pelas ações do professor. Para Guimarães (2004) isto não significa que <strong>de</strong>vemos<br />

<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar as crenças, conhecimentos, expectativas e hábitos que os estudantes<br />

trazem para a escola, a respeito da aprendizagem e da motivação, isto significa<br />

constatar que a sala <strong>de</strong> aula é fonte <strong>de</strong> influência para o seu nível <strong>de</strong> envolvimento.<br />

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