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esab curso de psicopedagogia clínica e institucional vânia regina ...

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Para Brophy, (apud (Guimarães, 2001a), a recompensa só apresenta resultados<br />

positivos quando é atribuída em relação à qualida<strong>de</strong> do trabalho apresentado pelo<br />

aluno, <strong>de</strong>ixando claro aos mesmos que o importante é a tarefa em si e não a<br />

recompensa (a autora comenta que tal idéia é também <strong>de</strong>fendida por outros autores:<br />

Bandura e Schunk, 1981; Lepper & Ho<strong>de</strong>ll, 1989, entre outros). Fica claro, portanto:<br />

[<br />

...] que o uso das recompensas externas em situações <strong>de</strong> aprendizagem<br />

<strong>de</strong>ve ser viabilizado <strong>de</strong> forma criteriosa, evitando que os alunos sejam<br />

orientados extrinsecamente no envolvimento com as ativida<strong>de</strong>s. No entanto,<br />

a presença das recompensas em situações <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula não <strong>de</strong>ve ser<br />

abolida, consi<strong>de</strong>rando-se os efeitos benéficos do uso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>ssas<br />

estratégias. A controvérsia permanece, transparecendo que muito ainda há<br />

que se <strong>de</strong>scobrir, através <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> pesquisas, sobre o problema.<br />

(GUIMARÂES, 2001, p. 54).<br />

Boruchovitch & Bzuneck (2010) afirmam que, em suma, os inúmeros estudos e<br />

pesquisas foram realizados no Brasil e no exterior com o objetivo <strong>de</strong> melhor<br />

conhecer os constructos motivação intrínseca / extrínseca apontam que a<br />

motivação intrínseca tem sido associada a melhores resultados <strong>de</strong> aprendizagem,<br />

quando comparados à extrínseca.<br />

Para Guimarães (2003), as pesquisas têm utilizado como medida para avaliar a<br />

motivação intrínseca em relação à aprendizagem escolar, a curiosida<strong>de</strong> para<br />

apren<strong>de</strong>r, a persistência dos alunos nas tarefas; mesmo frente às dificulda<strong>de</strong>s, o<br />

tempo <strong>de</strong>spendido no <strong>de</strong>senvolvimento da ativida<strong>de</strong>, a ausência <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong><br />

recompensa ou incentivo para iniciar ou completar a tarefa, o sentimento <strong>de</strong> eficácia<br />

em relação às ações exigidas para o <strong>de</strong>sempenho, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> selecionar aquela<br />

ativida<strong>de</strong> particular, e finalmente, a combinação <strong>de</strong> todas as variáveis apontadas.<br />

Coloca ainda que o estilo motivacional do professor tenha sido apontado como<br />

<strong>de</strong>terminante importante da motivação intrínseca e das formas auto<strong>de</strong>terminadas <strong>de</strong><br />

motivação extrínseca. Segundo Guimarães e Boruchovitch (2004), os estudos<br />

<strong>de</strong>senvolvidos sobre o tema têm consi<strong>de</strong>rado dois estilos motivacionais do<br />

professor, propostos inicialmente por Deci, Schwartz, Sheinman e Ryan (198), que<br />

variam <strong>de</strong> um continuum <strong>de</strong> altamente controlados a altamente promotores <strong>de</strong><br />

autonomia. Os professores facilitadores da autonomia <strong>de</strong> seus alunos nutrem suas<br />

necessida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> auto<strong>de</strong>terminação, <strong>de</strong> competência e <strong>de</strong> segurança..<br />

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