Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba - Ibama
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ASPECTOS FÍSICO-BIÓTICOS<br />
A região on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser implantada a <strong>Unida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Gás</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Caraguatatuba</strong> possui clima subtropical úmido, com inverno mo<strong>de</strong>radamente<br />
seco e verão quente e úmido. No verão, em fevereiro, registram-se temperaturas<br />
médias mais elevadas (26,7 o C), enquanto em julho, mês mais frio, chegam em<br />
média, a 20,6 o C. Em janeiro, ocorrem os valores mínimos <strong>de</strong> pressão atmosférica<br />
(1010hPa), e, em julho, são registrados os valores máximos <strong>de</strong> pressão<br />
(1.022hPa). Em <strong>Caraguatatuba</strong>, os menores valores <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> relativa ocorrem<br />
em agosto (78%) e, em janeiro, os valores máximos (86%).<br />
Na Área <strong>de</strong> Influência Indireta (AII) do empreendimento, a ocorrência <strong>de</strong> chuvas<br />
po<strong>de</strong> ser subdividida em dois períodos distintos: um seco (abril a setembro) e<br />
um chuvoso (outubro a março). No período seco, as chuvas são menos<br />
freqüentes e estão associadas à entrada <strong>de</strong> frentes frias. Em <strong>Caraguatatuba</strong>, são<br />
observados volumes mínimos <strong>de</strong> chuva entre junho e agosto e valores máximos,<br />
em janeiro.<br />
A UTGCA estará inserida na região do domínio geológico conhecido pelo nome <strong>de</strong><br />
Plataforma Sul-Americana, composta, principalmente, <strong>de</strong> rochas graníticas. As<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rochas cristalinas, que são as mais antigas, pertencem ao Pré-<br />
Cambriano, enquanto as mais recentes são representadas por rochas e<br />
coberturas formadas por sedimentos provenientes da ação da gravida<strong>de</strong>, da<br />
água ou marinha. As unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rochas que formam a AII são, principalmente,<br />
sedimentos continentais e rochas maciças <strong>de</strong> composição granítica, mas ocorrem<br />
também <strong>de</strong>positos provenientes das encostas da serra do Mar e sedimentos<br />
marinhos e mistos, incluindo praias influenciadas pela ação dos rios e dos ventos<br />
e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> mangue.<br />
As rochas cristalinas possuem baixa porosida<strong>de</strong>; portanto, a penetração e a<br />
circulação da água <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das fraturas nelas existentes. As vazões típicas<br />
ficam em torno <strong>de</strong> 2-3m 3 /h, sendo a qualida<strong>de</strong> química da água geralmente boa.<br />
Nos sedimentos da planície costeira, o lençol freático tem sofrido uma diminuição<br />
do nível d’água, <strong>de</strong>vido à abertura <strong>de</strong> canais (drenagem artificial). A vazão média<br />
dos poços na zona da baixada é da or<strong>de</strong>m 13m 3 /h. Os aqüíferos existentes<br />
po<strong>de</strong>m sofrer contaminação por água salgada em virtu<strong>de</strong> da proximida<strong>de</strong> do<br />
encontro da água doce com a água do mar e, também, por chorume proveniente<br />
dos lixões existentes.<br />
RELATÓRIO DE IMPACTO<br />
AMBIENTAL- RIMA<br />
A REGIÃO DO<br />
UNIDADE DE TRATAMENTO DE<br />
EMPREENDIMENTO<br />
GÁS DE CARAGUATATUBA<br />
24 ABRIL / 2006