Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba - Ibama
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As principais limitações <strong>de</strong> uso das terras da AII <strong>de</strong>correm da suscetibilida<strong>de</strong> à<br />
erosão, das características dos solos e do excesso <strong>de</strong> água. Além dos processos<br />
erosivos, as características geotécnicas dos terrenos também têm importância na<br />
avaliação do uso da terra, com o objetivo <strong>de</strong> minimizar tanto os riscos associados<br />
ao empreendimento quanto os possíveis problemas ambientais.<br />
Na maior parte das áreas on<strong>de</strong> a suscetibilida<strong>de</strong> à erosão é alta, os riscos<br />
geotécnicos estão associados. A área on<strong>de</strong> a suscetibilida<strong>de</strong> à erosão é<br />
extremamente forte possui relevo escarpado e montanhoso, com solos profundos<br />
e abrange parte da serra do Mar. Essas terras são impróprias para qualquer tipo<br />
<strong>de</strong> cultivo. Inseridos nessa área, encontram-se terrenos com forte suscetibilida<strong>de</strong><br />
à erosão, que compreen<strong>de</strong>m relevos ondulados, limitados para cultivos<br />
intensivos e com <strong>de</strong>clives acentuados. Uma parte gran<strong>de</strong> da AII possui mo<strong>de</strong>rada<br />
suscetibilida<strong>de</strong> à erosão, na qual são encontrados dois tipos <strong>de</strong> paisagens —<br />
uma, <strong>de</strong> relevos ondulados, que abrange a área on<strong>de</strong> ficará a futura UTG, e na<br />
qual a interferência humana po<strong>de</strong> acentuar os riscos <strong>de</strong> movimentos <strong>de</strong> terra.<br />
Alguns locais são fáceis <strong>de</strong> escavar, ao contrário do que ocorre em outros, mais<br />
próximos das escarpas. A outra paisagem é formada por terras planas, não<br />
sujeitas à erosão, mas com freqüentes ocorrências <strong>de</strong> inundações, e on<strong>de</strong><br />
ocorrem <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> origem marinha.<br />
Assim, foram i<strong>de</strong>ntificadas duas áreas <strong>de</strong> risco: <strong>de</strong> encosta e <strong>de</strong> baixada. As<br />
áreas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> encosta caracterizam-se por processos erosivos e <strong>de</strong><br />
movimentos <strong>de</strong> terra, que potencialmente po<strong>de</strong>rão ocorrer nesses ambientes,<br />
tais como erosões e escorregamentos. As áreas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> baixada estão<br />
relacionadas aos locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> sedimentos que são transportados pelos<br />
rios, os quais po<strong>de</strong>m tomar gran<strong>de</strong>s proporções, <strong>de</strong> acordo com as características<br />
do terreno e com a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chuvas.<br />
Quanto aos recursos hídricos, procurou-se i<strong>de</strong>ntificar os corpos d’água e as<br />
bacias hidrográficas que drenam a região on<strong>de</strong> será instalada a futura UTGCA. A<br />
unida<strong>de</strong> está situada na sub-bacia do rio Juqueriquerê, pertencente à bacia<br />
hidrográfica do Atlântico Trecho Su<strong>de</strong>ste. O rio Juqueriquerê, principal <strong>de</strong> sua<br />
bacia, <strong>de</strong>ságua diretamente no oceano Atlântico e resulta da junção dos rios<br />
Perequê-Mirim, Perequê, Claro e Camburu (ou Tinga). Entre eles, o rio Camburu<br />
é o mais próximo do local do futuro empreendimento e é formado pela junção, a<br />
580m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, dos rios Pardo e Novo, ambos com nascentes na serra do<br />
Juqueriquerê. No trecho mais próximo à UTGCA, o rio Camburu possui 215km²<br />
<strong>de</strong> área <strong>de</strong> drenagem.<br />
RELATÓRIO DE IMPACTO<br />
AMBIENTAL- RIMA<br />
A REGIÃO DO<br />
UNIDADE DE TRATAMENTO DE<br />
EMPREENDIMENTO<br />
GÁS DE CARAGUATATUBA<br />
27 ABRIL / 2006