Gênero e Diversidade na Escola - Portal do Professor - Ministério da ...
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Qual África<br />
queremos que<br />
entre <strong>na</strong> sala<br />
de aula? Qual<br />
África deve ser<br />
apresenta<strong>da</strong><br />
para os<br />
estu<strong>da</strong>ntes?<br />
Como esta África<br />
poderá favorecer<br />
a mu<strong>da</strong>nça<br />
de olhar sobre<br />
a contribuição<br />
<strong>do</strong> continente<br />
africano para a<br />
humani<strong>da</strong>de?<br />
. 254<br />
• Favorecer o auto-reconhecimento, o reconhecimento e o<br />
conhecimento. É um direito humano conhecer as próprias Veja os seguintes sites como suges-<br />
história e cultura e tê-las respeita<strong>da</strong>s e como conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s tões de ativi<strong>da</strong>de em sala de aula:<br />
currículos escolares.<br />
http://www.yupis.com.br/jogo-<br />
• Romper com o silêncio e a “vergonha étnico-racial” que PPPY/ - Contém um quebra-cabeça<br />
foi incuti<strong>da</strong> à população negra.<br />
<strong>do</strong> continente africano para crianças.<br />
• Superar a folclorismo <strong>da</strong> presença <strong>do</strong> negro <strong>na</strong> culinária, http://websmed.portoalegre.rs.gov.<br />
<strong>na</strong> <strong>da</strong>nça.<br />
br/escolas/montecristo/07africa/et-<br />
• Conhecer e reconhecer que a história <strong>do</strong> continente africanias.html - Traz as etnias presentes<br />
no não se inicia com a colonização nem se extingue com o no continente africano.<br />
fim deste sistema. Superar a visão de “África sem história”.<br />
• Desconstruir os estereótipos sobre a África e seus descendentes. Superar a visão de com a<br />
colonização nem se extingue com o fim deste sistema. Superar a visão de “África <strong>da</strong> fome”.<br />
• Reconhecer a contribuição <strong>do</strong> continente africano para o mun<strong>do</strong> e para o Brasil.<br />
• Ter mais elementos para compreender as desigual<strong>da</strong>des étnico/raciais e os caminhos para a<br />
sua superação.<br />
Para que isto se efetive, é necessária atenção para os “jeitos de fazer”, para alguns “como”, os<br />
quais apontamos resumi<strong>da</strong>mente aqui.<br />
• Tratar a história <strong>da</strong> África com a mesma relevância <strong>da</strong><strong>da</strong> a outros processos históricos. Reconhecer<br />
a complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> África pré-colonial com suas estruturas políticas refi<strong>na</strong><strong>da</strong>s, suas<br />
organizações sociais diferencia<strong>da</strong>s.<br />
• A<strong>na</strong>lisar os <strong>da</strong>nos que o colonialismo causou ao continente africano.<br />
• Não reduzir a história e a cultura <strong>da</strong> África e <strong>do</strong>s afro-brasileiros a uma “ramificação” <strong>do</strong><br />
grande tronco “eurocêntrico”. Considerar a interação entre os diferentes grupos étnicos.<br />
• Identificar e valorizar a presença <strong>do</strong> negro nos territórios, <strong>na</strong> literatura, <strong>na</strong> história, <strong>na</strong> arte.<br />
Incluir a história <strong>da</strong> África nos currículos <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des.<br />
Assim, no momento de rever nossas práticas, de remodelar nossos currículos, de elaborar o<br />
Projeto Político Pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> <strong>Escola</strong>, é necessário considerar algumas questões: Qual África<br />
queremos que entre <strong>na</strong> sala de aula? Qual África deve ser apresenta<strong>da</strong> para os estu<strong>da</strong>ntes?<br />
Como esta África poderá favorecer a mu<strong>da</strong>nça de olhar sobre a contribuição <strong>do</strong> continente<br />
africano para a humani<strong>da</strong>de? Como valorizar e disponibilizar os conhecimentos produzi<strong>do</strong>s<br />
pelos programas de educação <strong>da</strong>s organizações <strong>do</strong> Movimento Negro? Como incentivar e<br />
monitorar as produções editoriais sobre o tema?<br />
O que temos visto são bibliografias afro-brasileiras chegan<strong>do</strong> às escolas, experiências de promoção<br />
<strong>da</strong> igual<strong>da</strong>de étnico-racial <strong>na</strong> educação multiplican<strong>do</strong>-se, cursos de formação de pro-