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CAPÍTULO II - Escola de Química / UFRJ

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Disciplina - Engenharia do Meio Ambiente/ EQ/ <strong>UFRJ</strong><br />

Prof. Denize Dias <strong>de</strong> Carvalho<br />

MEIO FILTRANTE – É constituído <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> pedras <strong>de</strong> granulometria diferentes e arrumadas, <strong>de</strong><br />

modo que a camada inferior tenha granulometria maiores do que as da camada superior<br />

SISTEMA DE DRENAGEM – É constituído <strong>de</strong> canalizações convenientemente dispostas, abaixo do meio<br />

filtrante, <strong>de</strong> modo a recolher o líquido drenado que é enviado à entrada da ETE. Em condições normais<br />

<strong>de</strong> secagem, o lodo po<strong>de</strong>rá ser removido <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um período que varia <strong>de</strong> 20 a 40 dias, cuja<br />

umida<strong>de</strong> atinge valores <strong>de</strong> 70 a 60 %.<br />

SECAGEM ARTIFICIAL<br />

A secagem artificial do lodo po<strong>de</strong> ser feita em equipamentos do tipo moinhos rotativos, evaporadores<br />

<strong>de</strong> multi-efeito e <strong>de</strong> leito fluidizado. O teor <strong>de</strong> sólidos po<strong>de</strong> alcançar até 90%.<br />

Em março <strong>de</strong> 2004 foi realizado no Rio <strong>de</strong> Janeiro um encontro sobre Tratamento <strong>de</strong> lodos – utilização<br />

<strong>de</strong> tratamento térmico para secagem <strong>de</strong> lodos. Foi apresentado o primeiro secador <strong>de</strong> lodos em<br />

operação no Brasil, solução já adotada na Europa, nos Estados Unidos e no Japão e que segundo os<br />

palestrantes oferece várias vantagens econômicas e técnicas relacionadas com a economia <strong>de</strong> espaço<br />

<strong>de</strong> instalação, facilida<strong>de</strong> e versatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação .<br />

O Secador Térmico apresentado é da firma italiana Pieralisi é do tipo <strong>de</strong> troca térmica direta, ou seja,<br />

os gases quentes provenientes da combustão entram em contato com o lodo para aquece-lo e<br />

remover a água, po<strong>de</strong>ndo operar continuamente ou intermitentemente.A <strong>de</strong>sinfecção ou higienização<br />

do lodo é uma operação necessária se seu <strong>de</strong>stino for à reciclagem agrícola, já que os processos <strong>de</strong><br />

digestão anaeróbia ou aeróbia po<strong>de</strong>m não reduzirem o nível <strong>de</strong> patógenos a patamares aceitáveis.<br />

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS<br />

Define-se tratamento <strong>de</strong> resíduos como qualquer processo que altere suas características, composição<br />

ou proprieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> maneira a tornar mais aceitável sua disposição final ou simplesmente sua<br />

<strong>de</strong>struição. Estes métodos se processam por uma ou mais das seguintes formas:<br />

convertendo os constituintes agressivos em formas menos perigosas ou insolúveis;<br />

<strong>de</strong>struindo quimicamente produtos in<strong>de</strong>sejáveis;<br />

separando da massa <strong>de</strong> resíduos os constituintes perigosos, com conseqüente redução do volume a<br />

ser disposto; e<br />

alterando a estrutura química <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados produtos, tornado mais fácil sua assimilação pelo<br />

meio ambiente.<br />

Tipos <strong>de</strong> tratamento<br />

No Brasil, têm sido utilizados os seguintes métodos <strong>de</strong> tratamento e /ou disposição final:<br />

Resíduos urbanos<br />

Resíduos Industriais<br />

Aterros controlados (não é mais Incineração<br />

aceito)<br />

Vazadouros (nunca foi aceito)<br />

Co-processamento<br />

Compostagem natural<br />

Blend energético<br />

Usinas <strong>de</strong> compostagem<br />

Solidificação/inertizaçao<br />

Reciclagem Outros (land-farming, incorporação<br />

em cerâmica, estocagem, lixões)<br />

Aterro sanitário (disposição final) Aterros industriais (disposição final)<br />

Métodos <strong>de</strong> tratamento<br />

Incineração<br />

“Processo <strong>de</strong> tratamento que utiliza a <strong>de</strong>composição térmica <strong>de</strong> resíduos, em elevadas temperaturas,<br />

com objetivo <strong>de</strong> tornar um resíduo menos volumoso e menos tóxico.”<br />

Nesta tecnologia ocorre a <strong>de</strong>composição térmica via oxidação à alta temperatura da parcela orgânica<br />

dos resíduos, transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as<br />

características <strong>de</strong> periculosida<strong>de</strong> dos resíduos.

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