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CAPÍTULO II - Escola de Química / UFRJ

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Disciplina - Engenharia do Meio Ambiente/ EQ/ <strong>UFRJ</strong><br />

Prof. Denize Dias <strong>de</strong> Carvalho<br />

do lençol freático (CIMM, 2005). Sobre o material sintético <strong>de</strong>verá ser assentada uma camada <strong>de</strong><br />

terra com espessura mínima <strong>de</strong> 50 centímetros (CIMM, 2005). Na escolha da manta sintética a ser<br />

aplicada, <strong>de</strong>verão ser observados os seguintes aspectos: resistência química aos resíduos a serem<br />

dispostos, assim como o envelhecimento à ozona, à radiação, à ultravioleta e aos microorganismos,<br />

essas características <strong>de</strong>vem ser comprovadas através <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> laboratório; resistência à<br />

intempéries para suportar os ciclos <strong>de</strong> umi<strong>de</strong>cimento; secagem; resistência a tração, flexibilida<strong>de</strong> e<br />

alongamento, suficiente para suportar os esforços <strong>de</strong> instalação e <strong>de</strong> operação; resistência à<br />

laceração, abrasão e punção <strong>de</strong> qualquer material pontiagudo ou cortante que possa estar presente<br />

nos resíduos e facilida<strong>de</strong> para execução <strong>de</strong> emendas e reparos em campo, em quaisquer<br />

circunstâncias (CIMM, 2005).<br />

O sistema duplo <strong>de</strong> impermeabilização <strong>de</strong>verá ser construído <strong>de</strong> modo a evitar rupturas <strong>de</strong>vido a<br />

pressões hidrostáticas e hidrogeológicas, condições climáticas, tensões da instalação, da<br />

impermeabilida<strong>de</strong> ou aquelas originárias da operação diária (CIMM, 2005).<br />

O sistema duplo <strong>de</strong> impermeabilização <strong>de</strong>verá ser assentado sobre uma base ou fundação capaz <strong>de</strong><br />

suportá-lo, bem como resistir aos gradientes <strong>de</strong> pressão acima e abaixo da impermeabilização <strong>de</strong><br />

forma a evitar sua ruptura por assentamento com pressão ou levantamento do aterro (CIMM, 2005).<br />

O sistema duplo <strong>de</strong> impermeabilização <strong>de</strong>verá ser instalado <strong>de</strong> forma a cobrir toda a área útil do<br />

aterro, inclusive as pare<strong>de</strong>s laterais <strong>de</strong> cada célula do aterro, <strong>de</strong> modo que o percolado não entre em<br />

contato com solo natural. O percolado drenado e removido da área do aterro, <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r às<br />

normas <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> efluentes em corpos receptores (CIMM, 2005). A figura 3 apresenta o<br />

<strong>de</strong>senho esquemático <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> impermeabilização inferior para resíduo classe I (perigoso).<br />

Figura . Desenho esquemático <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> impermeabilização inferior para resíduo classe I<br />

(perigoso).<br />

Na implantação da impermeabilização <strong>de</strong> aterros, <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>rados os seguintes aspectos:<br />

preparação <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> assentamento estável; execução da impermeabilização segundo a melhor<br />

tecnologia disponível para cada material empregado e execução <strong>de</strong> uma proteção eficiente contra<br />

esforços mecânicos e intempéries (CIMM, 2005). Um sistema <strong>de</strong> impermeabilização <strong>de</strong>verá possuir os<br />

seguintes requisitos: estanqueida<strong>de</strong>; durabilida<strong>de</strong>; resistência mecânica; resistência a intempéries e<br />

compatibilida<strong>de</strong> com os resíduos a serem aterrados (CIMM, 2005).<br />

Impermeabilização Superior (Cobertura Final) <strong>de</strong> Aterros Industriais<br />

Quando do fechamento <strong>de</strong> cada célula <strong>de</strong> um aterro industrial, a impermeabilização superior a ser<br />

aplicada <strong>de</strong>verá garantir que a taxa <strong>de</strong> infiltração na área tão pequena quanto possível. Desta forma,<br />

esta impermeabilização <strong>de</strong>verá ser no mínimo tão eficaz quanto o sistema <strong>de</strong> impermeabilização<br />

inferior empregado (CIMM, 2005).<br />

O sistema <strong>de</strong> impermeabilização superior <strong>de</strong>verá compreen<strong>de</strong>r as seguintes camadas, <strong>de</strong> cima para<br />

baixo:

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