CAPÃTULO II - Escola de QuÃmica / UFRJ
CAPÃTULO II - Escola de QuÃmica / UFRJ
CAPÃTULO II - Escola de QuÃmica / UFRJ
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Disciplina - Engenharia do Meio Ambiente/ EQ/ <strong>UFRJ</strong><br />
Prof. Denize Dias <strong>de</strong> Carvalho<br />
acondicionamento e/ou estocagem <strong>de</strong> resíduos po<strong>de</strong> ser realizado em: tambores, a granel, caçamba,<br />
tanque, fardos, sacos plásticos ou outras formas.<br />
Os veículos <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> carga ou produtos perigosos só po<strong>de</strong>rão transitar por vias públicas ou<br />
rodovias, se preencherem os requisitos <strong>de</strong> simbologia estabelecidos pela Norma Brasileira. Os<br />
produtos <strong>de</strong>vem estar acondicionados para suportar os riscos <strong>de</strong> carregamento, transporte,<br />
<strong>de</strong>scarregamento e transbordo. Devem evitar o uso <strong>de</strong> vias que atravessem ou estejam próximas <strong>de</strong><br />
áreas <strong>de</strong>nsamente povoadas, <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> mananciais, reservatórios <strong>de</strong> água ou reservas<br />
florestais e ecológicas para carregamento, transporte e <strong>de</strong>scarregamento <strong>de</strong> produtos perigosos. O<br />
transporte <strong>de</strong> produtos perigosos somente será realizado em veículos cujas características técnicas e<br />
estado <strong>de</strong> conservação possibilitem segurança compatível com o risco correspon<strong>de</strong>nte ao produto<br />
transportado.<br />
Geralmente o gerenciamento interno é <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> da empresa, mas o externo, muitas vezes,<br />
fica por conta <strong>de</strong> empresas contratadas, o que dificulta o trabalho da empresa sendo a mesma<br />
responsável por todas as fases. O conhecimento do responsável pela manipulação, remoção,<br />
transporte, armazenamento, disposição e controle dos resíduos sólidos também é indispensável. Outro<br />
fator vital é a questão do cumprimento da legislação pertinente e dos objetivos traçados pela<br />
empresa, para assegurar esse programa <strong>de</strong> gerenciamento.<br />
Com relação ao gerenciamento <strong>de</strong> resíduos sólidos são necessárias, inicialmente, a i<strong>de</strong>ntificação da<br />
fonte <strong>de</strong> geração com qualificação e quantificação através da caracterização por amostragem, análise<br />
e classificação. Após essa fase inicial, o procedimento abrange as seguintes etapas:<br />
Medidas preventivas:<br />
Geração da menor quantida<strong>de</strong> possível – minimização na geração;<br />
Segregação em local a<strong>de</strong>quado para evitar a diluição dos materiais pelas águas <strong>de</strong> chuva e<br />
que fiquem dispostos ao tempo;<br />
Rótulos e etiquetas para a i<strong>de</strong>ntificação;<br />
Separação dos resíduos entre si, para evitar a contaminação dos menos perigosos com os<br />
outros e para que não ocorram reações químicas entre os diferentes materiais.<br />
Medidas corretivas<br />
I<strong>de</strong>ntificação do tipo <strong>de</strong> tratamento a ser utilizado. As diretrizes para o tratamento <strong>de</strong> resíduos<br />
consiste em :<br />
o Definição <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> produção, tendo em vista as características qualitativas e<br />
quantitativas dos resíduos resultantes;<br />
o Desenvolvimento dos estudos <strong>de</strong> tratabilida<strong>de</strong> para avaliação dos possíveis<br />
tratamentos;<br />
o Conceituação dos processos tendo-se em vista a eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> poluentes e<br />
o impacto que irão provocar ao meio ambiente.<br />
I<strong>de</strong>ntificação das empresas que realizarão serviços <strong>de</strong> tratamento, análise e transporte;<br />
Elaboração <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> tratamento que é enviado ao Órgão Ambiental, junto com o laudo<br />
<strong>de</strong> caracterização do resíduo, para que o Órgão emita a autorização;<br />
Transporte do resíduo por uma empresa <strong>de</strong>vidamente licenciada, que terá a responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> encaminhar, junto com o resíduo, a documentação necessária;<br />
Recebimento do resíduo pela empresa <strong>de</strong> tratamento, retirada <strong>de</strong> uma amostra testemunha e<br />
pesagem;<br />
Tratamento;<br />
Emissão do comprovante <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação final do resíduo emitido pela empresa;<br />
Arquivamento por um período <strong>de</strong> 5 anos das notas fiscais <strong>de</strong> transporte e do comprovante <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>stinação final do resíduo.<br />
Cada resíduo <strong>de</strong>ve ter o seu gerenciamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fase imediatamente após a geração até<br />
a disposição final, <strong>de</strong> forma a garantir a minimização <strong>de</strong> riscos à saú<strong>de</strong> pública e ao meio a<br />
ambiente.<br />
Cabe ao gerador <strong>de</strong> resíduos assumir a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assegurar que empresas terceirizadas,<br />
responsáveis pela disposição final, tratamento, compra e reciclagem estejam <strong>de</strong> acordo com as<br />
normas ambientais vigentes.<br />
Vale salientar que todo o gerenciamento não é <strong>de</strong>finitivo, <strong>de</strong>vendo ser reformulado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das<br />
circunstâncias e das necessida<strong>de</strong>s do momento.