CAPÃTULO II - Escola de QuÃmica / UFRJ
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Disciplina - Engenharia do Meio Ambiente/ EQ/ <strong>UFRJ</strong><br />
Prof. Denize Dias <strong>de</strong> Carvalho<br />
RESÍDUOS NÃO-PASSÍVEIS<br />
radioativos<br />
resíduos totalmente inorgânicos<br />
resíduos hospitalares (centro cirúrgico)<br />
VANTAGENS DA INCINERAÇÃO<br />
<strong>de</strong>struição total da parcela orgânica dos resíduos<br />
monitoramento on-line <strong>de</strong> todo o processo<br />
flexibilida<strong>de</strong> na forma <strong>de</strong> recebimento dos resíduos (tambores, bombonas, caixas, fardos,<br />
sacos e big bags)•redução do volume•recuperação energética;<br />
•alternativa para não recicláveis<br />
A <strong>de</strong>svantagem fica por conta dos altos custos <strong>de</strong> instalação e operação, além dos riscos <strong>de</strong> poluição<br />
atmosférica (contaminação primária), e por efeitos <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> dispersão é possível uma<br />
contaminação a médio e longo prazo dos solos e das águas superficiais ou subterrâneas, quando o<br />
equipamento não é a<strong>de</strong>quadamente projetado e/ou operado.<br />
Legislação<br />
NBR 11.175 (Teste <strong>de</strong> queima, Padrões <strong>de</strong> emissão: HCl, HF, CO, SOx, NOx e material<br />
particulado, Monitoramento)<br />
Resolução CONAMA No. 316, 29/10/2002 (Dispõe sobre procedimentos e critérios para o<br />
funcionamento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamento térmico <strong>de</strong> resíduos)A regulamentação brasileira se<br />
baseia na norma NBR 11.175, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1989, <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> incineração <strong>de</strong><br />
resíduos perigosos. Na norma, por exemplo, estão os padrões <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> HCl , HF, CO, SOx, NOx,<br />
e materiais particulados. Também <strong>de</strong>fine o monitoramento contínuo, requisitos <strong>de</strong> operação e orienta<br />
a respeito do chamado teste <strong>de</strong> queima..<br />
No teste <strong>de</strong> queima, normalmente feito <strong>de</strong> dois em dois anos, o incinerador opera sob as piores<br />
condições. “Se nesse teste a empresa conseguir ter seus padrões <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong>ntro dos limites, em<br />
qualquer outra operação ela diretamente estará apta”, afirmou o gerente do setor <strong>de</strong> ar, ruído e<br />
vibrações da Cetesb, Carlos Eduardo Komatsu. O resíduo utilizado no teste será então <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r<br />
calorífico e com alta emissão <strong>de</strong> material particulado e dos outros poluentes. “Ele <strong>de</strong>verá provar que<br />
consegue aliar o controle <strong>de</strong> emissões com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição”, completa. Caso passem no<br />
teste, realizado também quando são ampliados, os incineradores recebem atestado <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong><br />
99,9999%.