29.05.2014 Views

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

104<br />

Durante episódios EN (Fig. 5.3), anomalias ciclônicas predominam <strong>sobre</strong> o<br />

sudoeste da AS, enquanto anticiclônicas prevalecem nos sub-trópicos a leste.<br />

Anomalias opostas são características <strong>de</strong> episódios LN (Fig. 5.4), embora um pouco<br />

<strong>de</strong>slocadas para sudoeste. Em baixos níveis, as anomalias associadas com EN<br />

fortalecem o jato <strong>de</strong> baixos níveis a leste dos An<strong>de</strong>s, enquanto as associadas com<br />

LN ten<strong>de</strong>m a enfraquecer este jato. Estas anomalias fortalecem o fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong><br />

para <strong>de</strong>ntro (fora) do Sul do Brasil, com convergência (divergência) <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> nesta região durante episódios EN (LN).<br />

As anomalias médias <strong>de</strong> função corrente, precipitação, fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e<br />

sua divergência e a pressão ao nível do mar durante eventos extremos no litoral da<br />

região Sul não apresentam significativas diferenças na vizinhança <strong>de</strong>sta região, para<br />

anos EN, LN e normais (Fig. 5.15, 5.16 e 5.17). Há anomalias ciclônicas em baixos<br />

níveis (função corrente em 850 hPa) e em altos níveis anomalias ciclônica a<br />

sudoeste e anti-ciclônica a nor<strong>de</strong>ste da região <strong>de</strong> estudo, com fortalecimento do jato<br />

subtropical <strong>sobre</strong> a região. O fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> apresenta convergência na região,<br />

embora a máxima convergência esteja situada a nor<strong>de</strong>ste. A pressão ao nível do<br />

mar apresenta-se abaixo do normal na costa sul e su<strong>de</strong>ste do Brasil. Portanto, os<br />

aspectos gerais <strong>de</strong>stes campos anômalos são similares, não importando se os<br />

eventos ocorrem durante episódios EN, LN ou normais. <strong>El</strong>es mostram os<br />

ingredientes essenciais para precipitação fortalecida: convergência <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e<br />

situação favorável para levantamento <strong>de</strong> ar até o nível <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsação.<br />

A comparação das composições para os eventos extremos em anos normais<br />

na Fig. 5.17 com as anomalias mensais nas Fig. 5.3 e 5.4 mostra porque a<br />

freqüência <strong>de</strong> eventos extremos se altera significativamente entre episódios EN e LN<br />

no litoral do Sul do Brasil. Os padrões anômalos nas vizinhanças <strong>de</strong>sta região<br />

durante eventos extremos são muito semelhantes às anomalias mensais associadas<br />

com episódios EN, mas muito diferentes e até opostas às anomalias mensais<br />

observadas durante anos LN. O gran<strong>de</strong> aumento na freqüência <strong>de</strong> eventos extremos<br />

é, portanto, <strong>de</strong>vido a condições muito favoráveis <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> escala, enquanto a<br />

redução é causada por condições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> escala que não favorecem precipitação<br />

forte e persistente. É interessante lembrar que as composições da Fig. 5.15 foram<br />

baseadas em 68 eventos extremos ocorridos na região focalizada durante 11

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!