Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...
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( x,<br />
y)<br />
cov<br />
rx, y<br />
= (2.3.1)<br />
s s<br />
x<br />
y<br />
on<strong>de</strong> cov ( x,y)<br />
é a covariância das duas variáveis, s<br />
x<br />
o <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> uma das<br />
variáveis e s<br />
y<br />
o <strong>de</strong>svio padrão da outra.<br />
Este coeficiente varia entre +1 e -1. Quando r = 1, tem-se uma perfeita<br />
x, y<br />
−<br />
associação linear negativa entre as duas variáveis; se r = 1 a associação linear é<br />
x, y<br />
+<br />
perfeitamente positiva. Quando r 0, as duas variáveis não possuem associação<br />
linear.<br />
x, y<br />
=<br />
Para o teste <strong>de</strong> significância, admite-se uma população teórica <strong>de</strong><br />
coeficientes <strong>de</strong> correlação, <strong>de</strong>notados por ρ , cujas estimativas são os coeficientes<br />
<strong>de</strong> correlação r obtidos das amostras. Para o teste <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> ρ é<br />
necessário saber a distribuição amostral <strong>de</strong> r . Se ρ = 0 a distribuição é simétrica e<br />
a estatística tem a distribuição t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt. Para ρ ≠ 0, a distribuição é alongada.<br />
Nestes casos, uma distribuição <strong>de</strong>senvolvida por Fisher produz uma distribuição<br />
quase normal. Consi<strong>de</strong>rando a hipótese nula ρ = 0 , usa-se a estatística <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt,<br />
com N-2 graus <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> (SPIEGEL, 1972, p.410):<br />
r N − 2<br />
t = (2.3.2)<br />
2<br />
1−<br />
r<br />
Para estudar as condições atmosféricas associadas aos eventos extremos<br />
<strong>de</strong> precipitação foram usados dados, tanto diários quanto mensais, <strong>de</strong> pressão ao<br />
nível do mar. Esses dados foram obtidos do conjunto da reanálise do NOAA –<br />
NCEP/NCAR (KALNAY et. al., 1996), que é um conjunto <strong>de</strong> dados globais<br />
resultantes do processo <strong>de</strong> consistência dinâmica <strong>de</strong> dados observados num mo<strong>de</strong>lo<br />
atmosférico. No <strong>La</strong>boratório <strong>de</strong> Meteorologia da UFPR foram calculados o fluxo <strong>de</strong><br />
umida<strong>de</strong> verticalmente integrado e sua respectiva divergência, a função corrente em<br />
200 e 850 hPa. Também são utilizados os dados <strong>de</strong> precipitação, os mesmos<br />
utilizados para o cálculo da freqüência <strong>de</strong> eventos extremos. O período utilizado dos<br />
dados das condições atmosféricas, assim como <strong>de</strong> precipitação, vai <strong>de</strong> 1956 até<br />
2002. Os dados utilizados para análise dos campos atmosféricos estão em uma<br />
gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2,5º X 2,5º.<br />
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