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Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

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quadro, pois mostram uma diminuição significativa <strong>de</strong> eventos extremos em janeiro<br />

(+) <strong>de</strong> episódios LN no Centro-Leste.<br />

Os campos atmosféricos anômalos associados com eventos extremos na<br />

região <strong>de</strong> estudo em janeiro das diversas categorias <strong>de</strong> anos (Fig. 5.11, 5.12 e 5.13)<br />

mostram semelhanças nas vizinhanças <strong>de</strong>sta região, apesar <strong>de</strong> em anos EN e LN<br />

haverem gran<strong>de</strong>s diferenças no resto do domínio. Em baixos níveis (850 hPa) há<br />

uma anomalia ciclônica <strong>sobre</strong> o Su<strong>de</strong>ste do Brasil, que leva umida<strong>de</strong> para o Centro-<br />

Leste, produzindo convergência <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> nesta região. Em altos níveis <strong>sobre</strong> a<br />

região <strong>de</strong> estudo há um anticiclone anômalo, enquanto ao nível do mar a pressão é<br />

mais baixa que o normal.<br />

Portanto, as condições necessárias para muita chuva na região são sempre<br />

as mesmas. A comparação <strong>de</strong>stas condições (bem representadas na Fig. 5.13, para<br />

anos normais) com as anomalias médias <strong>de</strong> anos EN (Fig. 5.9) e LN (Fig. 5.10),<br />

indica que elas estão mais presentes e, portanto, são mais favorecidas, em anos EN,<br />

enquanto em anos LN as anomalias médias são opostas às condições para eventos<br />

extremos (Fig. 5.13). Enquanto há certa semelhança entre os campos <strong>de</strong> eventos<br />

extremos em EN e os campos anômalos médios durante anos EN (Fig. 5.11 e 5.9,<br />

respectivamente), há quase completa oposição entre os campos anômalos <strong>de</strong><br />

eventos extremos em LN e as anomalias médias durante anos LN (Fig. 5.12 e 5.10,<br />

respectivamente). Isto significa que para haver um evento extremo durante LN é<br />

necessário que o sistema sinótico associado seja suficientemente forte para vencer<br />

as condições prevalecentes durante LN. Isto explica a diminuição significativa <strong>de</strong><br />

eventos extremos durante janeiro <strong>de</strong> LN: os padrões anômalos durante episódios LN<br />

não favorecem a ocorrência <strong>de</strong> eventos extremos.

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