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Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

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33<br />

α<br />

1 + 1+<br />

4D<br />

=<br />

3<br />

4D<br />

(2.1.4)<br />

x<br />

β = (2.1.5)<br />

α<br />

Embora a variabilida<strong>de</strong> na precipitação diária <strong>de</strong>vida a cada parcela mensal<br />

do ciclo anual seja, geralmente, pequena se comparada à variabilida<strong>de</strong> produzida<br />

pelos episódios ENOS em regiões significativamente afetadas, é aconselhável o uso<br />

das distribuições diárias. O ciclo anual <strong>de</strong> precipitação tem amplitu<strong>de</strong> bastante<br />

pronunciada em gran<strong>de</strong> parte da América do Sul, <strong>de</strong>vido ao dominante regime <strong>de</strong><br />

monções (Fig. 1 <strong>de</strong> GRIMM, 2003), produzindo diferenças climatológicas<br />

relativamente fortes <strong>de</strong> precipitação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo mês, principalmente na<br />

primavera austral. Esta forte variação é refletida na precipitação média<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao percentil 90 para cada mês (coluna da esquerda da Fig. 3.1): por<br />

exemplo, no Su<strong>de</strong>ste do Brasil ela é <strong>de</strong> 8 mm/dia em outubro, enquanto em<br />

novembro é <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 16 mm/dia. Conseqüentemente, nas regiões com pequenas,<br />

mas consistentes, anomalias relacionadas ao ENOS, essas diferenças<br />

climatológicas intra-mensais po<strong>de</strong>riam introduzir um número irreal <strong>de</strong> eventos<br />

extremos se as distribuições <strong>de</strong> precipitação fossem baseadas nos valores diários<br />

para o mês inteiro.<br />

Com base no ajuste diário da distribuição Gama, os dados <strong>de</strong> precipitação<br />

são substituídos pelos seus respectivos percentis. Todos os dias com percentil igual<br />

ou acima <strong>de</strong> 90 são consi<strong>de</strong>rados eventos extremos. O número <strong>de</strong> eventos extremos<br />

é calculado para cada mês em cada ano. Os anos são classificados em EN, LN<br />

(Tabela 2.1) e normais, consi<strong>de</strong>rando, <strong>de</strong> acordo com o ciclo médio <strong>de</strong> EN/LN, que o<br />

ano começa em agosto (ano 0) e termina em julho (ano +). São calculadas as<br />

freqüências <strong>de</strong> eventos extremos para cada mês em cada categoria <strong>de</strong> anos e a<br />

diferença entre as médias para EN e normais, e para LN e normais, assim como a<br />

sua significância estatística através do teste hipergeométrico. EN e LN são tratados<br />

separadamente, realçando as diferenças em relação aos anos normais, ao contrário<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>screver o sinal do ENOS como sendo a diferença entre as composições <strong>de</strong> EN<br />

e LN, por duas razões. Em primeiro lugar, o objetivo <strong>de</strong> melhorar a previsão do clima<br />

com indicação <strong>de</strong> aumento ou diminuição <strong>de</strong> eventos extremos é melhor conseguido

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