29.05.2014 Views

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

115<br />

5.5. ABRIL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL.<br />

Há impacto consistente <strong>de</strong> episódios ENOS na freqüência <strong>de</strong> eventos<br />

extremos em parte do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, na área (d) da Fig. 5.1. Em março (+) <strong>de</strong><br />

episódios EN há diminuição significativa <strong>de</strong>stes eventos, enquanto em abril (+) <strong>de</strong><br />

episódios LN há aumento significativo (Fig. 3.1 e 3.2). Como é mais importante<br />

estudar as condições associadas com o aumento da chuva forte, foi selecionado o<br />

mês <strong>de</strong> abril (+).<br />

O mapa <strong>de</strong> correlação entre a TSM e a chuva média mensal na região em<br />

estudo (Fig. 5.22a) mostra valores significativos no Pacífico e no Atlântico. Os<br />

padrões no Pacífico reproduzem os padrões <strong>de</strong> anomalias <strong>de</strong> TSM durante os<br />

episódios ENOS, o que indica uma influência remota <strong>de</strong>stes episódios <strong>sobre</strong> a chuva<br />

da região estudada, ocorrendo chuva acima (abaixo) do normal quando ocorre um<br />

resfriamento (aquecimento) do Pacífico equatorial central-leste em episódio LN (EN).<br />

Próximo à região <strong>de</strong> estudo há um padrão positivo no Atlântico equatorial sul e um<br />

padrão negativo no Atlântico Norte. Portanto, quando há gradiente <strong>de</strong> TSM dirigido<br />

para o sul, através do equador, há acréscimo na chuva da região. Os padrões no<br />

Pacífico Norte e Atlântico Norte indicam a influência da Variabilida<strong>de</strong> Inter<strong>de</strong>cadal do<br />

Pacífico e Multi<strong>de</strong>cadal do Atlântico (ENFIELD e MESTAS-NUÑEZ, 1999). O mapa<br />

<strong>de</strong> correlação entre a TSM e a freqüência <strong>de</strong> eventos extremos (Fig. 5.22b) mostra<br />

padrões semelhantes, embora com pequeno aumento do gradiente no Atlântico.<br />

Para caracterizar os campos atmosféricos anômalos durante eventos<br />

extremos em abril (+) no Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (Fig. 5.1d), usaram-se os eventos<br />

extremos quantificados na Tabela 5.5. Estes números indicam que durante abril (+)<br />

<strong>de</strong> anos LN o número <strong>de</strong> eventos extremos cresceu muito, enquanto durante anos<br />

EN não se alterou significativamente.<br />

TABELA 5.5 – REGIÃO d, NORDESTE DO BRASIL EM ABRIL: NÚMERO DE EVENTOS<br />

EXTREMOS.<br />

EN (11 anos) LN (9 anos) NORMAIS (27 anos)<br />

37 67 67

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!