29.05.2014 Views

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

139<br />

precipitação no alto e médio Paraná ocorre com <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong> um mês, ou seja a<br />

chuva ocorrida em novembro (0) no alto e médio Paraná, ocasiona extremos <strong>de</strong><br />

vazão em Posadas em <strong>de</strong>zembro (0). Neste mesmo mês há diminuição <strong>de</strong> extremos<br />

<strong>de</strong> vazão na bacia do Tocantins e bacia do Atlântico Norte/Nor<strong>de</strong>ste, que é reflexo<br />

da diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> precipitação nestas regiões, tanto em novembro (0)<br />

quanto em <strong>de</strong>zembro (0). Em <strong>de</strong>zembro (0) também diminuem os eventos extremos<br />

<strong>de</strong> vazão na bacia do rio Paraguai, o que persiste durante janeiro (+). Neste mês<br />

também persiste o aumento <strong>de</strong> vazões extremas na bacia do Uruguai, em vista do<br />

aumento <strong>de</strong> chuvas extremas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro (0) até janeiro (+). Na bacia do<br />

Paraná há pouco sinal significativo nos extremos <strong>de</strong> vazão, tendo em vista que os<br />

sinais nos extremos <strong>de</strong> chuva em <strong>de</strong>zembro (0) e janeiro (+) são contrastantes e<br />

fracos nesta região. Contudo, na bacia do médio Paraná diminuem os eventos<br />

extremos <strong>de</strong> vazão, acompanhando a diminuição dos eventos extremos <strong>de</strong> chuva.<br />

Durante episódios LN há diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão em toda parte<br />

central do Brasil, tanto para <strong>de</strong>zembro (0) quanto para janeiro (+) (Fig.6.3). Nas<br />

outras regiões, há apenas pequenas áreas com aumento, como um trecho da bacia<br />

do médio Paraná, on<strong>de</strong> ten<strong>de</strong> a haver mais eventos extremos <strong>de</strong> chuva em janeiro<br />

(+) <strong>de</strong> episódios LN. Analisando os mapas <strong>de</strong> precipitação (Fig. 3.2, coluna do meio)<br />

percebe-se uma diminuição <strong>de</strong> extremos no Centro/Su<strong>de</strong>ste do Brasil que começa<br />

em <strong>de</strong>zembro (0) e persiste em janeiro (+).<br />

6.4. FEVEREIRO (+), MARÇO (+), ABRIL (+) E MAIO (+)<br />

Há um aumento <strong>de</strong> eventos extremos <strong>de</strong> precipitação no Centro-Leste do<br />

Brasil tanto em janeiro (+) quanto em fevereiro (+) (Fig. 3.1), o que ocasiona um<br />

gran<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão em fevereiro (+) na bacia do Tocantins e<br />

trechos da bacia do Atlântico Leste, atingindo uma diferença <strong>de</strong> 4 eventos extremos<br />

entre EN e normais (Fig. 6.2). O oposto ocorre durante LN: a gran<strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong><br />

extremos <strong>de</strong> precipitação durante janeiro (+) e fevereiro (+) no Centro-Leste<br />

ocasiona uma diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão nas bacias do Tocantins e trechos<br />

do Atlântico Leste em fevereiro (+) (Fig. 3.2 e 6.3).<br />

De fevereiro (+) até maio (+) há novamente aumento da freqüência <strong>de</strong><br />

eventos extremos <strong>de</strong> precipitação durante episódios EN no su<strong>de</strong>ste da América do<br />

Sul, após a relativa pausa <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (0) – janeiro (+). Esse aumento está

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!