Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...
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precipitação no alto e médio Paraná ocorre com <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong> um mês, ou seja a<br />
chuva ocorrida em novembro (0) no alto e médio Paraná, ocasiona extremos <strong>de</strong><br />
vazão em Posadas em <strong>de</strong>zembro (0). Neste mesmo mês há diminuição <strong>de</strong> extremos<br />
<strong>de</strong> vazão na bacia do Tocantins e bacia do Atlântico Norte/Nor<strong>de</strong>ste, que é reflexo<br />
da diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> precipitação nestas regiões, tanto em novembro (0)<br />
quanto em <strong>de</strong>zembro (0). Em <strong>de</strong>zembro (0) também diminuem os eventos extremos<br />
<strong>de</strong> vazão na bacia do rio Paraguai, o que persiste durante janeiro (+). Neste mês<br />
também persiste o aumento <strong>de</strong> vazões extremas na bacia do Uruguai, em vista do<br />
aumento <strong>de</strong> chuvas extremas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro (0) até janeiro (+). Na bacia do<br />
Paraná há pouco sinal significativo nos extremos <strong>de</strong> vazão, tendo em vista que os<br />
sinais nos extremos <strong>de</strong> chuva em <strong>de</strong>zembro (0) e janeiro (+) são contrastantes e<br />
fracos nesta região. Contudo, na bacia do médio Paraná diminuem os eventos<br />
extremos <strong>de</strong> vazão, acompanhando a diminuição dos eventos extremos <strong>de</strong> chuva.<br />
Durante episódios LN há diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão em toda parte<br />
central do Brasil, tanto para <strong>de</strong>zembro (0) quanto para janeiro (+) (Fig.6.3). Nas<br />
outras regiões, há apenas pequenas áreas com aumento, como um trecho da bacia<br />
do médio Paraná, on<strong>de</strong> ten<strong>de</strong> a haver mais eventos extremos <strong>de</strong> chuva em janeiro<br />
(+) <strong>de</strong> episódios LN. Analisando os mapas <strong>de</strong> precipitação (Fig. 3.2, coluna do meio)<br />
percebe-se uma diminuição <strong>de</strong> extremos no Centro/Su<strong>de</strong>ste do Brasil que começa<br />
em <strong>de</strong>zembro (0) e persiste em janeiro (+).<br />
6.4. FEVEREIRO (+), MARÇO (+), ABRIL (+) E MAIO (+)<br />
Há um aumento <strong>de</strong> eventos extremos <strong>de</strong> precipitação no Centro-Leste do<br />
Brasil tanto em janeiro (+) quanto em fevereiro (+) (Fig. 3.1), o que ocasiona um<br />
gran<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão em fevereiro (+) na bacia do Tocantins e<br />
trechos da bacia do Atlântico Leste, atingindo uma diferença <strong>de</strong> 4 eventos extremos<br />
entre EN e normais (Fig. 6.2). O oposto ocorre durante LN: a gran<strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong><br />
extremos <strong>de</strong> precipitação durante janeiro (+) e fevereiro (+) no Centro-Leste<br />
ocasiona uma diminuição <strong>de</strong> extremos <strong>de</strong> vazão nas bacias do Tocantins e trechos<br />
do Atlântico Leste em fevereiro (+) (Fig. 3.2 e 6.3).<br />
De fevereiro (+) até maio (+) há novamente aumento da freqüência <strong>de</strong><br />
eventos extremos <strong>de</strong> precipitação durante episódios EN no su<strong>de</strong>ste da América do<br />
Sul, após a relativa pausa <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (0) – janeiro (+). Esse aumento está