Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...
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A análise das composições <strong>de</strong> anomalias mensais para abril (+) <strong>de</strong> anos EN<br />
e LN foi feita anteriormente para a Região Nor<strong>de</strong>ste. Como agora o foco <strong>de</strong> estudo é<br />
a Região Sul do Brasil, nor<strong>de</strong>ste da Argentina e su<strong>de</strong>ste do Paraguai, é necessário<br />
fazer a análise para esta região.<br />
A Fig. 5.23, retratando as anomalias produzidas em abril (+) <strong>de</strong> anos EN,<br />
mostra um padrões anômalo ciclônico na função corrente em 850 hPa a sudoeste da<br />
América do Sul, que se esten<strong>de</strong> até o Atlântico. Este padrão, associado com<br />
anomalia anticiclônica no Nor<strong>de</strong>ste, produz um escoamento meridional anômalo do<br />
norte da América do Sul para o Sul do Brasil, trazendo umida<strong>de</strong> que converge na<br />
região (único padrão significativo) e anomalias positivas <strong>de</strong> precipitação. A pressão<br />
ao nível do mar tem anomalia negativa no sudoeste da América do Sul, esten<strong>de</strong>ndose<br />
até o Atlântico.<br />
Já a Fig. 5.24, retratando as anomalias produzidas em abril (+) <strong>de</strong> anos LN,<br />
mostra anomalias <strong>de</strong> sinal contrário <strong>sobre</strong> a região <strong>de</strong> estudo, embora mais fracas,<br />
conduzindo a anomalias negativas <strong>de</strong> precipitação.<br />
Os campos <strong>de</strong> anomalias para eventos extremos em abril (+) durante EN,<br />
LN e normais (Fig. 5.29, 5.30 e 5.31) são parecidos na região <strong>de</strong> estudo: baixa<br />
pressão ao nível do mar, anomalia ciclônica em baixos níveis, com centro a<br />
sudoeste da região, anomalia anticiclônica em altos níveis, com centro ciclônico a<br />
sudoeste, <strong>de</strong>slocado para oeste em relação ao centro <strong>de</strong> baixos níveis. Graças a<br />
este padrão, há forte fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do norte convergindo <strong>sobre</strong> a região. A<br />
intensida<strong>de</strong> da precipitação sofre um acréscimo durante eventos extremos e a<br />
pressão um <strong>de</strong>créscimo. As anomalias durante eventos extremos <strong>de</strong> anos normais<br />
(Fig. 5.31) são muito mais parecidas com a situação <strong>de</strong> EN na região <strong>de</strong> estudo (Fig.<br />
5.23) do que com a situação <strong>de</strong> LN e, por isto, há gran<strong>de</strong> favorecimento <strong>de</strong> eventos<br />
extremos durante episódios EN.