75 4.6. ABRIL – NORTE DO BRASIL 4.6.1. Estudo para quadrícula A Fig. 4.9 mostra a análise da chuva na quadrícula (e) no Norte do Brasil, em abril (Fig. 4.1). Durante episódios LN ocorrem lá altos valores <strong>de</strong> precipitação, acima <strong>de</strong> 100mm/dia. A precipitação leve diminui e a mais forte ten<strong>de</strong> a aumentar, o que é coerente com o aumento <strong>de</strong> eventos extremos observado na Fig. 3.2 (centro). Analisando a curva Gumbel (Fig. 4.9f) nota-se que a máxima freqüência da intensida<strong>de</strong> ocorre próxima ao valor <strong>de</strong> 30mm/dia (média móvel <strong>de</strong> 3 dias) em todas as categorias, mas durante anos LN há mais ocorrências <strong>de</strong> eventos extremos mais fortes, o que também fica evi<strong>de</strong>nte da Fig. 4.9e. Portanto, durante LN a sua intensida<strong>de</strong> também aumenta em relação aos anos normais. Apesar das diferenças significativas entre números <strong>de</strong> eventos extremos e sua intensida<strong>de</strong> média, não há diferenças significativas entre as populações <strong>de</strong> chuvas diárias e eventos extremos na região Norte do Brasil, entre as diversas categorias <strong>de</strong> anos, pela análise dos resultados K-S (Tabela 4.16). TABELA 4.15 – PARÂMETROS DAS DISTRIBUIÇÕES GAMA E GUMBEL PARA A QUADRÍCULA DO NORTE DO BRASIL, EM ABRIL. GAMA GUMBEL <strong>El</strong> Niño α = 0, 40 β = 30, 65 ξ = 26, 94 β = 9, 38 <strong>La</strong> Niña α = 0, 40 β = 39, 11 ξ = 30, 53 β = 9, 34 Normais α = 0, 45 β = 29, 79 ξ = 28, 36 β = 6, 09 TABELA 4.16 –TESTE K-S PARA A QUADRÍCULA DO NORTE, ABRIL (+), PARA NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA 0,10 Fórmulas: 2.2.1 2.2.2 Fórmulas: 2.2.1 2.2.2 EN-NN (chuva) 0,06 0,10 EN-NN (extremos) 0,20 0,36 LN-NN (chuva) 0,09 0,11 LN-NN (extremos) 0,19 0,29 EN-LN (chuva) 0,10 0,12 EN-LN (extremos) 0,26 0,39
76 0,35 0,30 Freqüência <strong>de</strong> chuva diária - Abr (+) EN LN NN Diferença da freqüência <strong>de</strong> chuva diária - Abr (+) 0,06 0,04 EN-NN LN-NN Freqüência 0,25 0,20 0,15 0,10 Diferença <strong>de</strong> freqüência 0,02 0,00 -0,02 -0,04 0,05 -0,06 0,00 100 -0,08 100 Classes (mm/dia) Classes (mm/dia) (a) (b) 0,12 0,10 Função Gama - Abr (+) EN LN NN 0,04 0,03 Freqüência da intensida<strong>de</strong> dos eventos extremos - Abr (+) EN LN NN 0,08 0,03 Freqüência 0,06 Freqüência 0,02 0,02 0,04 0,01 0,02 0,01 0,00 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 0,00 70 Chuva (mm/dia) Classes (mm/dia) (c) (d) 0,02 Diferença da freqüência da intensida<strong>de</strong> dos eventos extremos - Abr (+) EN-NN LN-NN 0,07 0,06 Função Gumbel - Abr (+) EN LN NN Diferença <strong>de</strong> freqüência 0,01 0,00 -0,01 Freqüência 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 -0,02 70 0,00 2 8 14 20 26 32 38 44 50 56 Eventos Extremos (mm/dia) FIGURA 4.9 – QUADRÍCULA NO NORTE, ABR(+): (a) DISTRIBUIÇÕES OBSERVADAS DE FREQÜÊNCIAS DA CHUVA DIÁRIA; (b) HISTOGRAMA DAS DIFERENÇAS DAS FREQÜÊNCIAS DA CHUVA DIÁRIA; (c) FUNÇÕES DENSIDADE DE PROBABILIDADE TEÓRICAS AJUSTADAS À CHUVA DIÁRIA; (d) DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA DE EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO; (e) HISTOGRAMA DAS DIFERENÇAS DAS FREQUÊNCIAS DE EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO; (f) FUNÇÕES DENSIDADE DE PROBABILIDADE TEÓRICAS AJUSTADAS AOS EXTREMOS. (f) 62 68 74 80
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ REN
- Page 3 and 4:
Tedeschi, Renata Gonçalves Impacto
- Page 5 and 6:
AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por
- Page 7 and 8:
RESUMO Este estudo examina como epi
- Page 9 and 10:
LISTA DE FIGURAS FIGURA 1.1 - ÁREA
- Page 11 and 12:
FIGURA 4.9 - QUADRÍCULA NO NORTE,
- Page 13 and 14:
(INFERIOR CENTRO) DA SUA DIVERGÊNC
- Page 15 and 16:
FIGURA 5.23 - ABRIL (+) DE ANOS EL
- Page 17 and 18:
CENTRO) EM 200HPA, (SUPERIOR DIREIR
- Page 19 and 20:
TABELA 4.18 - TESTE K-S PARA A ESTA
- Page 21 and 22:
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...........
- Page 23 and 24:
22 1. INTRODUÇÃO Os pescadores do
- Page 25 and 26: diminuição da temperatura das ág
- Page 27 and 28: 26 a circulação atmosférica. Pod
- Page 29 and 30: 28 TABELA 1.1 - DEFINIÇÃO DE EVEN
- Page 31 and 32: 30 • Determinar as diferenças na
- Page 33 and 34: 32 hidrometeorológicos da Argentin
- Page 35 and 36: 34 se os anos normais forem a refer
- Page 37 and 38: 36 intensidades é a Gumbel, onde o
- Page 39 and 40: 38 Para obter anomalias das variáv
- Page 41 and 42: 40 3. VARIAÇÕES NA FREQÜÊNCIA E
- Page 43 and 44: 42 3.2.1. Agosto (0), setembro (0)
- Page 45 and 46: 44 com anos normais, no Sul do Bras
- Page 47 and 48: 46 continua
- Page 49 and 50: 48 FIGURA 3.1 - MAPAS PARA EL NIÑO
- Page 51 and 52: 50 continua
- Page 53 and 54: 52 FIGURA 3.2 - MAPAS PARA LA NIÑA
- Page 55 and 56: 54 FIGURA 3.3 - DIFERENÇA NA FREQ
- Page 57 and 58: 56 4. VARIAÇÕES NAS DISTRIBUIÇÕ
- Page 59 and 60: 58 4.1. JANEIRO - CENTRO-LESTE DO B
- Page 61 and 62: 60 0,40 0,35 Freqüência de chuva
- Page 63 and 64: 62 TABELA 4.3 - PARÂMETROS DAS DIS
- Page 65 and 66: 64 4.2. NOVEMBRO - CENTRO-LESTE DO
- Page 67 and 68: 66 4.3. NOVEMBRO - LESTE DO SUL DO
- Page 69 and 70: 68 0,16 0,14 Freqüência de chuva
- Page 71 and 72: 70 0,14 0,12 Freqüência de chuva
- Page 73 and 74: 72 0,07 0,06 Freqüência de chuva
- Page 75: 74 0,35 0,30 Freqüência de chuva
- Page 79 and 80: 78 0,30 0,25 Freqüência de chuva
- Page 81 and 82: 80 log(fe/fnn) 1,00 0,80 0,60 0,40
- Page 83 and 84: 82 As quadrículas escolhidas possu
- Page 85 and 86: 84 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 87 and 88: 86 TABELA 5.1 - REGIÃO a, CENTRO-L
- Page 89 and 90: 88 Unidades dos campos atmosférico
- Page 91 and 92: 90 Unidades dos campos atmosférico
- Page 93 and 94: 92 Unidades dos campos atmosférico
- Page 95 and 96: 94 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 97 and 98: 96 quadro, pois mostram uma diminui
- Page 99 and 100: 98 Unidades dos campos atmosférico
- Page 101 and 102: 100 Unidades dos campos atmosféric
- Page 103 and 104: 102 5.3. NOVEMBRO NA REGIÃO LESTE
- Page 105 and 106: 104 Durante episódios EN (Fig. 5.3
- Page 107 and 108: 106 Unidades dos campos atmosféric
- Page 109 and 110: 108 Unidades dos campos atmosféric
- Page 111 and 112: 110 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 113 and 114: 112 Unidades dos campos atmosféric
- Page 115 and 116: 114 Unidades dos campos atmosféric
- Page 117 and 118: 116 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 119 and 120: 118 Unidades dos campos atmosféric
- Page 121 and 122: 120 Unidades dos campos atmosféric
- Page 123 and 124: 122 Unidades dos campos atmosféric
- Page 125 and 126: 124 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 127 and 128:
126 Unidades dos campos atmosféric
- Page 129 and 130:
128 Unidades dos campos atmosféric
- Page 131 and 132:
130 (a) (b) Regiões em cinza claro
- Page 133 and 134:
132 Unidades dos campos atmosféric
- Page 135 and 136:
134 Unidades dos campos atmosféric
- Page 137 and 138:
136 6. EVENTOS EXTREMOS DE VAZÃO N
- Page 139 and 140:
138 aumento dos extremos de chuva n
- Page 141 and 142:
140 conectado com o aumento de alta
- Page 143 and 144:
142 Diferença entre números de ev
- Page 145 and 146:
144 6.6. RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCI
- Page 147 and 148:
146 fortuita). É notável que tamb
- Page 149 and 150:
148 Os valores do teste de Kolmogor
- Page 151 and 152:
150 0,40 0,35 Histograma -Vazões E
- Page 153 and 154:
152 Esses resultados são úteis pa
- Page 155 and 156:
154 influenciam significativamente
- Page 157 and 158:
156 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AC
- Page 159 and 160:
158 _____. Meteorologia Básica - N