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Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

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se os anos normais forem a referência; em segundo lugar, apesar das fortes<br />

teleconexões <strong>de</strong> ENOS serem geralmente lineares, há também sinais não-lineares.<br />

Além da freqüência <strong>de</strong> eventos extremos <strong>de</strong> chuva, o ENOS po<strong>de</strong> afetar<br />

também a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses eventos, que é uma informação útil para melhorar a<br />

previsão climática e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastres hidrológicos. Conseqüentemente, a intensida<strong>de</strong><br />

média <strong>de</strong> chuva durante eventos extremos também é calculada para cada mês em<br />

cada categoria, assim como a diferença <strong>de</strong>ssas quantida<strong>de</strong>s entre EN e normais e<br />

entre LN e normais, e sua significância estatística através do teste hipergeométrico.<br />

A consistência do sinal <strong>de</strong> ENOS, tanto na freqüência quanto na intensida<strong>de</strong><br />

dos eventos extremos, foi avaliada através <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> significância baseado na<br />

distribuição hipergeométrica (ROPELEWSKI; HALPERT, 1987; GRIMM; FERRAZ;<br />

GOMES, 1998; GRIMM; BARROS; DOYLE, 2000). A hipótese testada em cada mês<br />

é que haja mais (menos) eventos extremos durante episódios <strong>de</strong> ENOS do que o<br />

número médio ou que os eventos extremos sejam mais (menos) intensos durante<br />

episódios ENOS do que a intensida<strong>de</strong> média. Por exemplo, consi<strong>de</strong>re-se a série <strong>de</strong><br />

novembros no período <strong>de</strong> 1956-2002, on<strong>de</strong> n1 e n2 são, respectivamente, as<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> novembros com menor e maior número <strong>de</strong> eventos extremos do que<br />

o número médio. A distribuição hipergeométrica retorna a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter d<br />

novembros com menos (ou w novembros com mais) eventos extremos do que o<br />

número médio <strong>de</strong>sse mês em t episódios ENOS. Assim, para testar a consistência<br />

da relação EN–mais (menos) eventos extremos na série <strong>de</strong> novembros on<strong>de</strong> t é o<br />

número <strong>de</strong> episódios EN e d (w) <strong>de</strong>les contém menos (mais) eventos extremos que o<br />

número médio, calcula-se a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter mais que d (w) casos secos em<br />

uma amostra <strong>de</strong> t episódios aleatoriamente tomados <strong>de</strong>sta população [i.e, a<br />

probabilida<strong>de</strong> cumulativa <strong>de</strong> obter d+1, d+2, ... (w+1, w+2, ...), até t casos com mais<br />

(menos) eventos extremos]. Isto retorna o nível <strong>de</strong> significância da relação, que é<br />

calculado da seguinte forma (MEYER, 1972, p.187):<br />

⎛t<br />

⎞⎛N<br />

−t<br />

⎞<br />

⎜ ⎟⎜<br />

⎟<br />

d<br />

⎝k<br />

⎠⎝n1<br />

h = 1 −<br />

⎠<br />

∑<br />

(2.1.6)<br />

k=<br />

1 ⎛N<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎟<br />

⎝n1<br />

⎠<br />

Para saber quão diferentes são as precipitações correspon<strong>de</strong>ntes a eventos<br />

extremos em diferentes meses do ano, foi calculado o valor médio <strong>de</strong> precipitação

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