29.05.2014 Views

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

131<br />

Os campos atmosféricos anômalos mensais <strong>de</strong> abril (+) para EN e LN são<br />

apresentados nas Fig. 5.23 e 5.24. Algumas análises já foram feitas na seção 5.5<br />

<strong>de</strong>sse capítulo. Ao analisar especificamente a região <strong>de</strong> estudo nota-se que durante<br />

episódios EN há anomalias anticiclônicas em baixos níveis e ciclônicas em altos<br />

níveis. As anomalias anticiclônicas em baixos níveis são mais fortes <strong>sobre</strong> o<br />

Atlântico equatorial, la<strong>de</strong>ando o equador, mas esten<strong>de</strong>m-se <strong>sobre</strong> o norte do Brasil e<br />

alcançam as anomalias ciclônicas no noroeste da América do Sul. Basicamente, há<br />

um par <strong>de</strong> anticiclones la<strong>de</strong>ando o equador <strong>sobre</strong> o Atlântico e norte do Brasil e um<br />

par <strong>de</strong> ciclones a oeste, <strong>sobre</strong> o noroeste da América do Sul. Tal padrão está<br />

associado à divergência em baixos níveis <strong>sobre</strong> a região <strong>de</strong> estudo, há fraca<br />

divergência <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e anomalia negativa <strong>de</strong> precipitação. As anomalias<br />

<strong>de</strong> pressão são próximas <strong>de</strong> zero. Para os anos LN têm-se anomalias ciclônicas em<br />

baixos níveis e anticiclônicas em altos níveis, esten<strong>de</strong>ndo-se do Atlântico <strong>sobre</strong> a<br />

América do Sul. Há convergência no fluxo <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e anomalia positiva <strong>de</strong><br />

precipitação.<br />

As Fig. 5.33, 5.34 e 5.35 contém as anomalias médias ocorridas durante<br />

eventos extremos em anos EN, LN e normais, respectivamente. Em todas as<br />

categorias <strong>de</strong> anos há o par <strong>de</strong> anomalias ciclônicas em baixos níveis, la<strong>de</strong>ando o<br />

equador no Atlântico, e também anomalia ciclônica ao sul do equador, a oeste da<br />

região <strong>de</strong> estudo. No centro do Brasil a anomalia ciclônica <strong>de</strong>saparece ou é<br />

substituída por anticiclônica. Os <strong>de</strong>mais padrões <strong>sobre</strong> o continente e adjacências<br />

são bastante diferentes. O maior aumento <strong>de</strong> convergência <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> na região<br />

focalizada ocorre em anos LN.<br />

As características das anomalias durante eventos extremos são mais<br />

parecidas com as ocorridas durante anos <strong>de</strong> LN, principalmente as anomalias<br />

ciclônicas <strong>de</strong> baixos níveis <strong>sobre</strong> o Atlântico equatorial e parte do continente, razão<br />

pela qual aumentam os eventos extremos durante essa categoria. Já durante EN os<br />

campos anômalos são opostos <strong>sobre</strong> o Atlântico e precipitação extrema é restrita a<br />

uma área bem menor. Tanto em anos normais como em episódios EN a anomalia<br />

anticiclônica em baixos níveis no extremo noroeste da América do Sul esten<strong>de</strong>-se<br />

para sul através do equador como anomalia ciclônica até a região <strong>de</strong> estudo,<br />

enquanto durante episódios LN o noroeste da América do Sul também é coberto por<br />

anomalia ciclônica.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!