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Impacto de Episódios El Niño e La Niña sobre a Freqüência de ...

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após abril. No Nor<strong>de</strong>ste do Brasil a estação chuvosa ocorre <strong>de</strong> março até maio,<br />

quando a ZCIT está em sua posição mais ao sul. Exceto na região costeira do<br />

Atlântico, o outono/inverno é seco na área tropical (0-23°S) da América do Sul, ao<br />

sul do equador. Na parte oci<strong>de</strong>ntal da área subtropical (23°S-35°S) um regime <strong>de</strong><br />

monção, com um máximo no verão, ainda prevalece, pois tanto o aquecimento da<br />

superfície quanto a advecção <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> água do norte favorecem a convecção. No<br />

leste, o vapor <strong>de</strong> água está disponível durante todo o ano, mas as condições<br />

baroclínicas mais fortes para outono, inverno e primavera favorecem os máximos<br />

relativos <strong>de</strong>stas estações com respeito ao verão, embora a precipitação ocorra<br />

durante todo o ano (GRIMM; BARROS; DOYLE, 2000). O Sul do Brasil é uma região<br />

<strong>de</strong> transição entre dois regimes adjacentes: condições <strong>de</strong> monção no verão e <strong>de</strong><br />

média-latitu<strong>de</strong> no inverno, que são responsáveis pelo pico da estação chuvosa em<br />

janeiro (na parte norte) e em julho (na parte su<strong>de</strong>ste), respectivamente. Há também<br />

uma região, no oeste do Sul do Brasil, on<strong>de</strong> a variação bimodal prevalece, com a<br />

estação chuvosa ocorrendo em março-abril e em setembro-outubro (GRIMM;<br />

FERRAZ; GOMES, 1998). Estas características também são observadas no sul do<br />

Paraguai e no nor<strong>de</strong>ste da Argentina e po<strong>de</strong>m ocorrer <strong>de</strong>vido à mudança sazonal do<br />

jato subtropical <strong>de</strong> alta troposfera (GRIMM, 2008), e à interação com o jato <strong>de</strong> norte<br />

em baixos níveis ao leste dos An<strong>de</strong>s. A precipitação ao sul <strong>de</strong> 35°S, no Chile central,<br />

na região dos An<strong>de</strong>s, e imediatamente à leste das montanhas mais altas do norte da<br />

Patagônia, é condicionada pelo <strong>de</strong>slocamento sazonal sul-norte da alta pressão do<br />

Pacífico Sul, com um máximo no inverno e em um mínimo no verão. A precipitação a<br />

leste <strong>de</strong> An<strong>de</strong>s é muito baixa em médias e altas latitu<strong>de</strong>s.<br />

3.2. FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE DE EVENTOS EXTREMOS<br />

Este estudo tem sua análise <strong>de</strong> eventos extremos focalizada somente nas<br />

regiões e meses em que o percentil 90 exce<strong>de</strong> 10 mm/dia, pois este limiar implica<br />

em eventos extremos mais fortes. Embora somente as situações com impacto <strong>de</strong><br />

episódios ENOS estatisticamente consistente e sinal espacialmente coerente sejam<br />

<strong>de</strong>stacadas, os mapas das variações médias <strong>de</strong> freqüência e intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eventos<br />

extremos são mostrados para o ciclo inteiro <strong>de</strong> ENOS, para dar uma vista <strong>de</strong>talhada<br />

<strong>de</strong> seu impacto. Os sinais altamente localizados não são discutidos.

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