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A economia dos ecossistemas e da biodiversidade - TEEB

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Figura 3.4: Marco de Valoração Proposto: contrastando esta<strong>dos</strong> apropria<strong>dos</strong> do mundo<br />

Motivadores<br />

<strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

biodiversi<strong>da</strong>de e<br />

degra<strong>da</strong>ção do<br />

meio<br />

Ação política<br />

para interromper/reduzir<br />

a<br />

per<strong>da</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de<br />

e<br />

degra<strong>da</strong>ção do<br />

ecossistema<br />

MUNDO B<br />

com ação<br />

Quantificar e mapear<br />

peixes marinhos A<br />

Quantificar e mapear<br />

o risco para os peixes A<br />

Quantificar e mapear<br />

fornecimento de água A<br />

Quantificar e mapear<br />

o risco para o fornecimento<br />

de água A<br />

Quantificar e mapear<br />

peixes marinhos B<br />

Quantificar e<br />

mapear diferenças<br />

nos peixes<br />

Quantificar e<br />

mapear diferenças no<br />

risco para produção<br />

de peixes<br />

Quantificar e<br />

mapear diferenças<br />

em fornecimento<br />

de água<br />

Quantificar e mapear<br />

o valor econômico <strong>da</strong>s<br />

diferenças <strong>dos</strong><br />

peixes<br />

Quantificar e<br />

mapear o valor econômico<br />

<strong>da</strong>s diferenças no risco<br />

<strong>da</strong> produção de peixes<br />

Quantificar e mapear<br />

o valor econômico <strong>da</strong>s<br />

diferenças no fornecimento<br />

de água<br />

MUNDO A<br />

sem ação<br />

Quantificar e mapear<br />

o risco para os peixes B<br />

Quantificar e mapear<br />

fornecimento de água B<br />

Quantificar e mapear<br />

o risco para o fornecimento<br />

de água B<br />

Quantificar e<br />

mapear diferenças<br />

no risco do fornecimento<br />

de água<br />

Quantificar e mapear<br />

o valor econômico <strong>da</strong>s<br />

diferenças no risco do<br />

fornecimento de água<br />

Quantificar<br />

e mapear os<br />

custos <strong>da</strong><br />

ação<br />

Quantificar e mapear consequências<br />

econômicas líqui<strong>da</strong>s<br />

de ação de reduzir/evitar a<br />

per<strong>da</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de<br />

Quantificar e mapear<br />

o valor econômico <strong>da</strong>s<br />

diferenças no risco<br />

e fluxo de benefícios<br />

Chave<br />

ECOLOGIA<br />

Como afeta o<br />

PIB global?<br />

Como afeta o<br />

PIB nacional?<br />

Como afeta<br />

os objetivos<br />

de redução <strong>da</strong><br />

pobreza?<br />

Como afeta a<br />

estabili<strong>da</strong>de<br />

regional?<br />

Como afeta a<br />

equi<strong>da</strong>de?<br />

ECONOMIA<br />

POLÍTICA<br />

Avaliar as consequências socioeconômicas<br />

<strong>da</strong> ação para interromper/<br />

reduzir a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de e<br />

<strong>da</strong> degra<strong>da</strong>ção do meio ambiente<br />

mero limitado de estu<strong>dos</strong> avaliou simultaneamente os custos<br />

e benefícios <strong>da</strong> proteção <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de e serviços<br />

ecossistêmicos em projetos de conservação específicos.<br />

Alguns estu<strong>dos</strong> foram específicos à área, como a avaliação<br />

<strong>da</strong> proteção <strong>dos</strong> serviços ecossistêmicos em Ma<strong>da</strong>gascar,<br />

que revelou que a biodiversi<strong>da</strong>de do país fornece<br />

uma gama de serviços que trazem benefícios em um valor<br />

duas vezes maior que os custos de gerenciamento <strong>dos</strong><br />

recursos <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de na ilha. Outros estu<strong>dos</strong> foram<br />

específicos ao setor, por exemplo: foi estimado que um<br />

sistema de área de proteção de marinha, que representa<br />

a diminuição de 20% <strong>da</strong> pesca total <strong>da</strong> área e resultou na<br />

per<strong>da</strong> de lucro de US$ 270 milhões por ano (Sumaila et al.<br />

2007), aju<strong>da</strong>ria a sustentar a pesca em um valor de US$<br />

70-80 bilhões por ano (FAO 2000) criando 1 milhão de<br />

empregos (Balmford et al. 2004). Além disso, a metodologia<br />

usa<strong>da</strong> para estu<strong>dos</strong> de custos de conservação, com<br />

frequência não possui entendimento comum quanto ao<br />

quê incluir e como medir estes custos. A visão resultante<br />

<strong>da</strong> <strong>economia</strong> <strong>da</strong> conservação é incompleta e não há um<br />

método explícito de distribuição espacial para distribuir o<br />

financiamento para a conservação (Bruner et al. 2008).<br />

Embora a conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de seja economicamente<br />

razoável, despesas globais atuais (estima<strong>da</strong>s<br />

em US$ 10-12 bilhões anuais) representam pouco para<br />

as necessi<strong>da</strong>des espera<strong>da</strong>s. Uma vez que a conservação,<br />

principalmente em países em desenvolvimento, sofre<br />

com a escassez de recursos financeiros, países em<br />

desenvolvimento devem ser prioriza<strong>dos</strong> quando <strong>da</strong> alocação<br />

de recursos adicionais para a conservação global<br />

<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de de modo a aumentar a efetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s de proteção. Entretanto, como os objetivos de<br />

conservação <strong>dos</strong> países em desenvolvimento, com frequência,<br />

competem com seus objetivos de desenvolvimento,<br />

existem importantes questões sociais a serem abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

no contexto local, como: direito de proprie<strong>da</strong>de versus o<br />

acesso a direitos de uso, direitos para residentes locais<br />

versus direitos para migrantes e vizinhos pobres, subsistência<br />

e questões de bem estar, e a persistência do “do<br />

ciclo vicioso” <strong>da</strong> pobreza e degra<strong>da</strong>ção do meio ambiente.<br />

Ao abor<strong>da</strong>r estas questões na Fase II, precisamos reconhecer<br />

a sobreposição de políticas que afetarão a viabili<strong>da</strong>de<br />

de um conjunto de ferramentas econômicas para<br />

formuladores de política no mundo em desenvolvimento.<br />

42 A <strong>economia</strong> <strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> e <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de

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