A economia dos ecossistemas e da biodiversidade - TEEB
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• consoli<strong>da</strong>r e publicar o “marco científico e econômico”<br />
que aju<strong>da</strong>rá a estabelecer os parâmetros para os<br />
exercícios valoração <strong>da</strong> maioria <strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> <strong>da</strong><br />
Terra, incluindo no seu escopo to<strong>dos</strong> os valores materiais<br />
<strong>dos</strong> biomas mais relevantes;<br />
• avaliar em maior profundi<strong>da</strong>de e publicar a “metodologia<br />
de valoração recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>”, incluindo biomas<br />
(ex. oceanos) e alguns valores (ex. valores de opção e<br />
de quase-opção) que não foram plenamente investiga<strong>dos</strong><br />
durante a Fase I;<br />
• assegurar a participação de to<strong>dos</strong> os “usuários finais”<br />
chave do nosso trabalho de valoração logo no início<br />
do processo para que os produtos estejam sintoniza<strong>dos</strong><br />
com suas necessi<strong>da</strong>des e sejam de uso fácil em<br />
termos <strong>da</strong> sua organização, acessibili<strong>da</strong>de, pratici<strong>da</strong>de<br />
e utili<strong>da</strong>de de modo geral.<br />
• avaliar a fundo e publicar um conjunto de políticas dirigi<strong>da</strong>s<br />
aos tomadores de decisão e administradores<br />
para fornecer subsídios econômicos para a reforma<br />
política e para avaliações do impacto ambiental a fim<br />
de garantir o desenvolvimento sustentável e a melhor<br />
conservação <strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> e <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de.<br />
No decorrer <strong>dos</strong> meus quase 25 anos de atuação profissional<br />
no meio bancário e de merca<strong>dos</strong>, aprendi duas<br />
lições que sempre me foram de grande valia. A primeira<br />
é que “os problemas são semea<strong>dos</strong> durante as épocas<br />
de prosperi<strong>da</strong>de” e a segun<strong>da</strong> é que “não é possível gerenciar<br />
o que não é mensurado”. Qualquer que seja o<br />
nível de dificul<strong>da</strong>de, se realmente quisermos administrar<br />
nossa segurança ecológica, devemos medir os <strong>ecossistemas</strong><br />
e a biodiversi<strong>da</strong>de – cientifica e economicamente.<br />
A bússola econômica que utilizamos teve sua utili<strong>da</strong>de<br />
quando foi cria<strong>da</strong>, mas deve ser atualiza<strong>da</strong> ou substituí<strong>da</strong>.<br />
Convido-os a analisar, novamente, a capa do nosso<br />
relatório preliminar: não é à toa que o título e as imagens<br />
estão tortas. Precisamos desenvolver uma nova bússola<br />
e com urgência.<br />
Referências<br />
Smith, A. (1776) An Inquiry into the Nature and Causes<br />
of the Wealth of Nations. Edinburgh. Available at<br />
www.a<strong>da</strong>msmith.org/smith/won-index.htm (last<br />
access 13 May 2008).<br />
McKibben, B. (2007) Deep Economy: The Wealth of<br />
Communities and the Durable Future. Times Books,<br />
New York.<br />
Green Indian States Trust (2004-2008) Green Accounting<br />
for Indian States Project (GAISP). Available at www.<br />
gistindia.org (last access 13 May 2008).<br />
6 A <strong>economia</strong> <strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> e <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de