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A economia dos ecossistemas e da biodiversidade - TEEB

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mativas de valores econômicos devem ser considera<strong>da</strong>s.<br />

Na melhor <strong>da</strong>s hipóteses, sabe-se o mínimo acerca <strong>da</strong><br />

biodiversi<strong>da</strong>de. Pesquisas devem priorizar mais estu<strong>dos</strong><br />

de caso <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de e formas práticas de<br />

se li<strong>da</strong>r com tal per<strong>da</strong> no nível local (país). Devem, ain<strong>da</strong>,<br />

explorar informações sobre valoração existentes e técnicas<br />

de transferência de valores. Mais importante, a biodiversi<strong>da</strong>de<br />

não deve ser um problema ambiental isolado e<br />

sua importância no contexto <strong>da</strong>s questões econômicas e<br />

outras questões globais, como as mu<strong>da</strong>nças climáticas,<br />

deve ser analisa<strong>da</strong> com maior profundi<strong>da</strong>de.<br />

ESTUDO SOBRE A ECONOMIA DE CONSERVAÇÂO<br />

DA BIODIVERSIDADE DE FLORESTAS<br />

Kontoleon, A. et al., Universi<strong>da</strong>de de Cambridge, Dept<br />

de Economia <strong>da</strong> Terra, Março de 2008 (para IUCN)<br />

Este estudo examina evidências a partir de estu<strong>dos</strong> de<br />

caso existentes sobre os custos e os benefícios de se<br />

proteger a biodiversi<strong>da</strong>de de florestas, de modo a avaliar<br />

como esses valores podem aju<strong>da</strong>r no processo de toma<strong>da</strong><br />

de decisão de políticas sobre biodiversi<strong>da</strong>de; e identifica<br />

falhas de informação. A pesquisa cobre quase 200<br />

estu<strong>dos</strong> que valoram uma gama de benefícios advin<strong>dos</strong><br />

<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de de florestas, e 40 estu<strong>dos</strong> que estimam<br />

seus custos de conservação. To<strong>dos</strong> os tipos de florestas<br />

foram abor<strong>da</strong><strong>dos</strong>, embora tenham sido prioriza<strong>dos</strong> os estu<strong>dos</strong><br />

relaciona<strong>dos</strong> a florestas com valor significativo de<br />

biodiversi<strong>da</strong>de. To<strong>da</strong>s as regiões geográficas que apresentaram<br />

evidências foram incluí<strong>da</strong>s, e os estu<strong>dos</strong> individuais<br />

incluem uma mistura de estimativas locais, nacionais,<br />

regionais e globais. O estudo também avalia opções<br />

alternativas financeiras e de políticas para a conservação<br />

<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de de florestas: áreas protegi<strong>da</strong>s, regulamentações<br />

de uso do solo e acesso à tecnologia; incentivos,<br />

como taxas de uso e pagamentos subsidia<strong>dos</strong>; e instrumentos<br />

de mercado como esquemas de certificação.<br />

Contabili<strong>da</strong>de ecossitêmica para o<br />

custo <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de:<br />

marco e estudo de caso para as áreas<br />

úmi<strong>da</strong>s costeiras mediterrâneas<br />

Um estudo <strong>da</strong> Agência Europeia para o Meio Ambiente,<br />

Março de 2008 (Fase I)<br />

O estudo de caso sobre as áreas úmi<strong>da</strong>s mediterrâneas<br />

visou demonstrar tanto a viabili<strong>da</strong>de de se elaborar balanços<br />

<strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> e seu interesse pela formulação<br />

de políticas. As questões por trás <strong>dos</strong> balanços <strong>dos</strong><br />

<strong>ecossistemas</strong> estão relaciona<strong>da</strong>s com a sustentabili<strong>da</strong>de<br />

<strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong>, com a quanti<strong>da</strong>de necessária para<br />

reinvestir na sua manutenção e restauração de modo a<br />

manter as funções e serviços no futuro e a valorar os<br />

serviços inexistentes no mercado e atualmente não contabiliza<strong>dos</strong><br />

no consumo doméstico ou coletivo, e, que,<br />

portanto, não são considera<strong>dos</strong> um componente de seu<br />

bem-estar. Dentre as principais conclusões, citam-se: o<br />

balanço deve ser conduzido fora de sistemas socioecológicos<br />

domina<strong>dos</strong> por áreas úmi<strong>da</strong>s, e não em um nível<br />

mais estreito; os valores <strong>da</strong>s funções ecológicas e <strong>dos</strong><br />

serviços ecossistêmicos precisam ser medi<strong>dos</strong> em três<br />

escalas diferentes: micro, médio e macro, de modo a poder<br />

incluir serviços de alto valor regulatório; na escala micro,<br />

os gráficos do balanço poderiam ser elabora<strong>dos</strong> de<br />

modo a abranger as necessi<strong>da</strong>des <strong>dos</strong> atores locais; na<br />

escala global, balanços potenciais do ecossistema podem<br />

ser feitos com o apoio de programas de observação<br />

<strong>da</strong> Terra; na escala média (países e regiões), o desenvolvimento<br />

<strong>dos</strong> balanços deve considerar o atual processo<br />

de revisão do Sistema de Balanço Econômico Ambiental<br />

<strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s.<br />

Informações detalha<strong>da</strong>s destes estu<strong>dos</strong> estão em<br />

HTTP://ec.europa.eu/environment/nature/biodiversity/economics/index_en.htm<br />

70 A <strong>economia</strong> <strong>dos</strong> <strong>ecossistemas</strong> e <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de

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