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nenhum espinho dos pecados dos outros. Imaginem se Cristo e os<br />
..... 'd I "OS<br />
seus santos tI vessem agIdo ass1111,quem tena Si '0 sa vo.-·<br />
A menção do tema da parábola não traz novidades quanto ao quadro<br />
da teologia de Lutero formado pelas citações anteriores. a amor é a motivação<br />
de Lutero para lutar contra o ensino distorcido da igreja. As ações do<br />
cristão têm dupla direção: Ajudar a levar as cargas uns dos outros como o<br />
próximo (Cristo e os seus santos) o ajuda a levar as suas cargas, Cristo e os<br />
santos são colocados como exemplo. Quando o cristão segue o exemplo,<br />
está ajudando e sendo ajudado.<br />
;' Preleções sobre Gá.!atas (1519)<br />
Ern Gi5.hltas (1519)~ o ten1a do Bom Sanlaritano aparece duas vezes .<br />
Lutero rnenclona a parábola prirneirarnente quando está explicando G1<br />
2.17. E difícil saber exatarnente o que Lutero está tentando dizer nessa passagem.<br />
O contexto sugere que o homem ainda recebe a habilidade de cumprir<br />
a lei. O que Deus fez nele e o que Cristo fez por ele é a condição para<br />
razer o que Deus dele pede. Ele ainda tem uma tarefa a cumprir. Especialmente<br />
depois de 1530, Lutero afirma explicitamente que a lei não tem jurisdição<br />
sobre o cristão. Ele morreu para a lei. A rererência antropológica já<br />
não existe, a cristão depende inteiramente da justiça de Cristo (extra nos)<br />
imputada por Deus .<br />
a comentário de Oálatas de 15 J 9 revela que Lutem estava já muito<br />
peno do seu conceito definitivo de justificw;ão, mas a forma de expressarse<br />
anterior ainda domina o discurso do rerormador. As distinções ainda não<br />
são suficientemente claras.<br />
Em 01 2. J 6. argumenta que ninguém é justificado ante Deus pela<br />
justiça das obras da lei. Portanto, o caminho da justificação é o da fé em<br />
Cristo. Afirma que há dois caminhos para alcançar-se a justificação, mas<br />
que esses dois caminhos estão ern completa oposição. a primeiro é o "caminho<br />
externo", por meio de obras. Depende do esforço do homem em<br />
cU111prir a lei. O segundo é o "carninho interior~', por 111eio de fé e graça. O<br />
pnmeiro caminho "não favorece em nada a glória vindoura". O segundo<br />
:'5 [\:p!Wf{uiUI1S of lhe Tlzesis (1518). LV!. AE. 31:246.<br />
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