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mas lá refere-se totalmente ao processo de santificação no cristão."6 Aqui<br />

justificação -' ainda não é diferenciada de santificacão. .'> É um ]JrDcesso 0lue<br />

acontece durante toda a vida. O homem ferido recém começou a ser curado.<br />

Fala de justificação ern termos de "união com Cristo". A tangente está quase<br />

tocando o círculo. Sua teologia começa a mudar. De acordo com Green,<br />

neste período "já não é mais tanto o Cristo como o Bom Samaritano ou<br />

como o grande médico que justifica por transformação moral, mas é o Cristo<br />

que. habitando no interior cristão, toma o crente aceitável a Deus" .37<br />

Continua dizendo:<br />

Ao fazer distinção entre justiça aliena e atual, Lutero estava já a­<br />

vançando em dire,~ão a um posicionamento maduro e para a posterior<br />

distinção feita pelas Confissões e pelo Luteranismo Ortodoxo<br />

entre justificação e santificação. A justificação dependia de<br />

uma justiça aliena. A vida cristã conseqÜente (santificação) era<br />

resultado da justificação, não sua causa. Lutero afirmava que o<br />

cristão, portanto, nunca deveria estar inseguro quanto a se está a­<br />

gradando a Deus; caso contrário, não está na fé e tudo o que faz é<br />

'8<br />

pecado,'"<br />

A referência ao Bom SanEritano em GI 5. J 7 confirma que Lutero<br />

nessa época ainda não havia cheg,l,cloa UlTIé1. compreensão completa da justificação.<br />

O texto apresenta alguns conceitos antropológicos de Lutero. Ele<br />

está descrevendo a Juta entre a carne e o espírito. Para ele, os termos representam<br />

o homem em sua totalidade. Já não é em parte justo e em parte pecador,<br />

o que aponta para uma nova forma de Lutero faJar sobre o ser humano.<br />

O mesmo homem ... é espírito na medida em que saboreia as coisas<br />

que são de Deus (Mt ]6.23), mas é came na medida em que é<br />

influenciado pela sedução da carne; e se consente com ela, é to-<br />

,,6 Lectlll'cs on Cu/miuns i] 535, caps. 5-6). in Lwher's IV01*.1, AE, ed. laroslav Pelikan (St.<br />

Louis: ePH, 1964), 27:20ss,<br />

.'! GREE:\, Lowell C. H(!II' M e/ullciltoll He/ped Lllthe!' Discover tile Cospe/, (Fallbrook:<br />

Vcredict Publications. 1980). p, 167,<br />

38 lbid .. pp, 167.168.<br />

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