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permanece<br />

permanece<br />

piedosa e justa pela fé, Deus não conta o pecado que<br />

na menor parte, a carne, para a sua con denaçao.<br />

- 47<br />

Na última parte do artigo, Lutero diz:<br />

Pois esta é a abundante graça ... do Pai que, através do batismo e<br />

do arrependimento, começamos a nos tornar piedosos e puros.<br />

Deus não mantém contra nós qualquer pecado que ainda necessite<br />

ser expelido, por causa do que já temos feito em piedade e por<br />

causa da nossa finne batalha contra o pecc.do que continuamos a<br />

expulsar ... ele nos deu um bispo, a saber, Cristo, que não tem pecado<br />

e que deve ser o nosso representante até que nos tomemos<br />

inteiramente puros como ele ... enquanto isso, a justiça de Cristo<br />

. 48<br />

precisa ser nossa couraça.<br />

A seguir Lutero cita Agostinho para confirmar a tese de que o pecado<br />

permanece depois do batismo. Deus não imputa pecado ao cristão por<br />

causa da sua fé em Cristo e por causa da sua permanente luta contra o pecado:")<br />

Como Lutero ilustra as suas afirmações? Diz:<br />

Nesse ponto, as parábolas do evangelho ilüminam o problema.<br />

Primeiro aquela sobre o Samaritano que colocou o semimorto sobre<br />

o seu animal, derramou vinho e óleo em suas feridas e pediu<br />

ao hospedeiro que tomasse conta dele. Não o curou de uma vez<br />

só. Da mesma forma, tampouco estamos totalmente curados pelo<br />

batismo ou arrependimento, mas houve um começo em nós e a<br />

atadura da primeira graça adere às nossas feridas de tal forma que<br />

nossa cura pode prosseguir dia a dia até que estejamos curados '"<br />

Enquanto vivermos sobre a terra, crendo na sua palavra, somos<br />

obra que Deus começou, mas ainda não concluiu; mas depois da<br />

morte seremos perfeitos, uma obra divina sem pecado ou falta.50<br />

Está Lutero aqui falando de justificação ou santificação? Este é um<br />

dos textos de transição. A linguagem usada aqui é similar à linguagem de<br />

santificação usada mais tarde. Mas o conceito de justificação também já<br />

47 fJe(Í'l1se and Explal1atiol1 (~rA II lhe A 11ieles (1521), LW, AE, 32:21 .<br />

.j' DefÍ'l1se and E\plwwtiol1 of A 11 lhe A nieles (1521), LW, AE, 32:28 .<br />

.j() Detcl1se ul1d Explwwtiol1 ofA fi the A rlieles (152 J), LW. AE, 32:28.<br />

:'0 fJetÍ'nse and Expl(/lwtiol1 Df Ali the A rtieles (1521), LW, AE, 32:24.<br />

~27 -

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