renato russo em dose dupla na telona: somos tão ... - Roteiro Brasília

dia & noite
morteartística
Em dezembro de 2010, os cineastas iranianos Mohammad
Rasoulof e Jafar Panahi foram julgados e condenados a seis
anos de prisão – pena acrescida, no caso de Panahi, da
proibição de escrever ou realizar filmes, dar entrevistas
à imprensa, deixar o território ou se comunicar com
organizações culturais estrangeiras por 20 anos. O crime:
terem feito, segundo as autoridades iranianas, “propaganda
contra o Estado”. Desde então, artistas e instituições
culturais de todo o mundo têm se manifestado contra essa
condenação a uma “morte artística”. A Caixa Cultural faz sua
homenagem à dupla apresentando a mostra Mohammad
Rasoulof e Jafar Panahi: Cineastas iranianos, de 18 a 26 de maio. Com produção de Ana Alice de Morais e curadoria de Tatiana
Monassa, terá como destaques Adeus, último filme de Mohammad Rasoulof, que aponta o exílio do Irã como a saída para encontrar a
liberdade individual, e O círculo, de Jafar Panahi, que trata da prostituição feminina, abordando não apenas um tabu como tratando
frontalmente da situação da mulher na sociedade iraniana. Ingressos a R$ 2 e R$ 1. Programação em www.caixacultural.com.br.
Divulgação
26
cinemahúngaro
O termo Geração Praça Moscou foi utilizado
pela crítica para definir o trabalho de um
grupo de jovens cineastas que participaram
do Festival de Cannes em 2010, ano em que
houve forte representatividade do cinema
do húngaro. Suas obras têm circulado
nos principais festivais internacionais,
apresentando um olhar característico da
geração pós-comunista do Leste Europeu.
Um dos filmes precursores desse movimento
é Praça Moscou, sobre um grupo de
adolescentes que vive em Budapeste em 1989,
ano em que termina a Guerra Fria e o país
é libertado. Mais interessados em se divertir
do que em política, eles pouco prestam
atenção à nova fase da história do país que
começa a ser escrita em volta deles. A chance
de conhecer mais produções do cinema
contemporâneo húngaro estará na mostra
Geração Praça Moscou, que acontecerá no
CCBB de 28 de maio a 9 de junho. Entrada
franca, com senhas distribuídas a partir de
uma hora antes de cada sessão. Programação
em www.bb.com.br/cultura e também em
facebook.com/ccbb.brasília
Divulgação
patonolagodegelo
Um hilariante, curioso e rico debate sobre
as escolhas que fazemos, as frustrações
adolescentes que carregamos por toda a vida
e as boas posturas que podem representar a
centelha de luz a nos guiar naquilo que deve
prevalecer: o amor. Assim se define a peça Pato
no lago de gelo – o que você vai ser quando
crescer?, uma livre adaptação dos livros
O apanhador no campo de centeio e Vivendo
no mundo dos espíritos, do prêmio Nobel de
Literatura J.D. Salinger. Encenado pelo grupo
Teatro do Sim e dirigido por Carlos Fernírahk,
a peça tem censura livre e entrada franca.
Dias 30 e 31 de maio e 1º de junho no
SESC Paulo Autran, em Taguatinga Norte.
festivaldebrasília
Até 21 de junho estão abertas as inscrições para o 46º Festival de
Brasília do Cinema Brasileiro. Os prêmios para as produções
vencedoras totalizam R$ 700 mil, R$ 65 mil a mais do que no
ano passado. O melhor filme receberá R$ 250 mil, o melhor
diretor R$ 20 mil, o melhor ator R$ 10 mil, valor destinado
também à melhor atriz. Serão selecionados seis filmes de
longa-metragem de ficção, seis de documentário, seis curtasmetragens
de ficção, seis de documentário e seis de animação,
num total de 30 produções. Entre as oficinas já confirmadas
para o festival que se realiza em setembro está a de roteiro,
com o escritor, cineasta e roteirista José Roberto Torero; de
direção, com o cineasta Jorge Bodanzky; de trilha sonora para
cinema, com o compositor, arranjador e professor David
Tygel; e de finalização digital, com o montador e diretor
Rubens Hirsch. As inscrições para as mostras competitivas
poderão ser feitas em www.festbrasilia.com.br.
Bruno Lehx