renato russo em dose dupla na telona: somos tão ... - Roteiro BrasÃlia
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luz câmera ação<br />
Cin<strong>em</strong>a inusitado<br />
Mostra do Filme Livre movimenta o CCBB até 26 de maio<br />
Fotos: Divulgação<br />
A cidade é uma só Ofici<strong>na</strong> de Efeitos Especiais <strong>em</strong> Maquiag<strong>em</strong> Noites do sertão<br />
42<br />
s<strong>em</strong>pre <strong>somos</strong> um espaço<br />
para filmes que buscam<br />
revirar a cada vez mais “Desde<br />
popular linguag<strong>em</strong> audiovisual. São produções<br />
que, muitas vezes, não passam<br />
<strong>em</strong> outros lugares justamente por ser<strong>em</strong><br />
diferentes d<strong>em</strong>ais, além de não precisar<strong>em</strong><br />
ter atores famosos, n<strong>em</strong> de muita<br />
gra<strong>na</strong> para ser<strong>em</strong> feitos. A maioria foi feita<br />
por amor, caseiramente”. A explicação<br />
é de Guilherme Whitaker, criador da<br />
Mostra do Filme Livre, cuja 12ª edição<br />
apresenta 233 títulos de todos os gêneros,<br />
formato e durações, s<strong>em</strong>pre com foco<br />
no inusitado.<br />
Com patrocínio do Banco do Brasil e<br />
do Ministério da Cultura, a MFL é realizada<br />
desde 2002, mas está <strong>em</strong> Brasília pela<br />
segunda vez. Para este ano recebeu<br />
742 inscrições de filmes, sendo que 165<br />
foram selecio<strong>na</strong>dos pelos curadores Marcelo<br />
Ikeda, Chico Serra, Christian Caselli,<br />
Gabriel San<strong>na</strong>, Manu Sobral, Cristia<strong>na</strong><br />
Miranda e pelo próprio Guilherme<br />
Whitaker. Além dos filmes selecio<strong>na</strong>dos,<br />
a programação inclui 60 obras convidadas,<br />
compondo um panorama do que há<br />
de mais ousado <strong>na</strong> produção audiovisual<br />
independente <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />
Um dos destaques da Mostra do Filme<br />
Livre <strong>em</strong> Brasília é a exibição do longa<br />
A Cidade é uma só, de Adirley Queiróz.<br />
O documentário, que mostra o drama<br />
de pessoas que viv<strong>em</strong> no entorno do Distrito<br />
Federal, ganhou o Prêmio Aurora<br />
de melhor filme pelo júri da crítica <strong>na</strong><br />
15ª Mostra de Cin<strong>em</strong>a de Tiradentes, no<br />
ano passado.<br />
A MFL talvez seja a única mostra brasileira<br />
<strong>na</strong> qual a própria curadoria, que<br />
assiste a todos os filmes inscritos, decide<br />
quais destaques dev<strong>em</strong> receber o troféu<br />
Filme Livre. Os realizadores pr<strong>em</strong>iados<br />
são convidados a ir à mostra durante sua<br />
passag<strong>em</strong> pelo Rio de Janeiro para receber<br />
o troféu e conversar com o público<br />
após a exibição de seus filmes. Em 2012<br />
foram pr<strong>em</strong>iados o longa-metrag<strong>em</strong> Esse<br />
amor que nos consome, de Allan Ribeiro<br />
(que estará <strong>em</strong> Brasília para comentar seu<br />
filme), e os curtas Fim de férias, de Camille<br />
Entratice, Filme para poeta cego, de<br />
Gustavo Vi<strong>na</strong>gre, Djinn, de Eliane Lima,<br />
O universo segundo Edgar A. Poe, de Alexandre<br />
Rudáh, A onda traz, o vento leva, de<br />
Gabriel Mascaro, Buracos negros, de Na<strong>na</strong><br />
Maiolini, e Crisálida, de Thiago César.<br />
Uma das novidades da edição brasiliense<br />
da MFL é a Cabine Livre. Sucesso<br />
no ano passado no Rio de Janeiro, será<br />
montada <strong>na</strong> Galeria 3 do CCBB para<br />
exibir durante todo o dia filmes de linguag<strong>em</strong><br />
mais experimental, trabalhos<br />
cont<strong>em</strong>plativos ou radicais. A ideia é<br />
criar um ambiente <strong>em</strong> que o público possa<br />
apreciar obras que fog<strong>em</strong> dos esqu<strong>em</strong>as<br />
tradicio<strong>na</strong>is da sala de cin<strong>em</strong>a comum.<br />
Serão exibidas das 13 às 21h <strong>em</strong><br />
loop, ou seja, o mesmo filme ou a mesma<br />
sequência, s<strong>em</strong> intervalos.<br />
A cada edição a MFL celebra um<br />
grande nome do cin<strong>em</strong>a alter<strong>na</strong>tivo. Este<br />
ano a home<strong>na</strong>g<strong>em</strong> será ao cineasta mineiro<br />
Carlos Alberto Prates, com a exibição<br />
de seus seis longas. Prates é diretor<br />
de filmes pr<strong>em</strong>iados como Cabaré mineiro<br />
(1979) e Noites do sertão (1983). Haverá<br />
também uma sessão especial <strong>em</strong> home<strong>na</strong>g<strong>em</strong><br />
a Carlos Reichenbach (morto <strong>em</strong><br />
2012), com a exibição de seu curta Murilo<br />
lendo, <strong>em</strong> home<strong>na</strong>g<strong>em</strong> ao poeta Murilo<br />
Sales, e do longa Augustas, de Francisco<br />
Cesar Filho.<br />
A edição deste ano promove a Ofici<strong>na</strong><br />
de Efeitos Especiais <strong>em</strong> Maquiag<strong>em</strong>,<br />
de 14 a 16 de maio, sob orientação de<br />
Rodrigo Aragão, que já criou efeitos especiais<br />
para 25 peças e 15 curtas-metragens.<br />
Também cineasta, ele terá exibidos<br />
<strong>na</strong> mostra seus longas-metragens, inclusive<br />
o mais recente, Mar negro, no dia 17.<br />
A seguir participará do debate sobre o<br />
t<strong>em</strong>a “Ser ou não ser trash?”<br />
12ª Mostra do Filme Livre<br />
Até 26/5 no CCBB, com entrada franca<br />
(senhas distribuídas a partir de uma hora<br />
antes do início de cada sessão).<br />
Programação <strong>em</strong> www.bb.com.br/cultura e<br />
http://mostradofilmelivre.com/13/