Revista Pneus e Cia nº20 - Sindipneus
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FAZENDO A DIFERENÇA<br />
NEGÓCIO E ATITUDE<br />
SOCIOAMBIENTAL<br />
por Mariana Conrado<br />
Que reformar pneus é uma prática benéfica<br />
que faz a diferença para o meio ambiente,<br />
não é mais novidade! A alternativa<br />
mundial de reposição da banda de rodagem desgastada<br />
pelo uso, tornando o pneu mais uma vez<br />
novo, visa a aproveitar ao máximo o rendimento<br />
dos pneumáticos. Assim, prolongando a sua vida<br />
útil, retarda-se a possibilidade de despejo dos inservíveis<br />
em lugares impróprios, o que pode, entre<br />
outros problemas, agredir a natureza e causar danos<br />
à saúde pública.<br />
E também a reforma de pneus atrasa a entrada de<br />
uma maior quantidade de pneus no mundo, o que<br />
preserva significativamente os recursos naturais e<br />
gera economia. “Cada pneu reformado economiza,<br />
em média, 57 litros de petróleo. Ao levarmos em<br />
consideração que o petróleo é um recurso natural<br />
caro e não renovável, eis aqui mais um grande benefício<br />
dessa atividade: economizar o chamado ‘ouro<br />
preto’. O mesmo vale para a redução do consumo<br />
de energia elétrica. A reforma proporciona uma<br />
economia de 80% de energia e matéria-prima em<br />
relação à produção de pneus novos. É claro que não<br />
podemos deixar de abordar a questão econômica.<br />
Além de ‘verde’, a reforma de pneumáticos, que no<br />
Brasil atinge 70% da frota de transporte de carga e<br />
passageiros, pode reduzir o custo do quilômetro rodado<br />
em mais de 50%. Isto é, há economia e ainda<br />
se contribui para a preservação do meio ambiente”.<br />
Quem discursa sobre a reforma de pneus é Ilda Paludo,<br />
a diretora de sustentabilidade da Paludo Participações<br />
S/A, holding que controla o Grupo Vipal,<br />
empresa de produtos para e reparo de pneus e câmaras<br />
de ar.<br />
São vários os projetos socioambientais que começaram<br />
dentro da empresa e se expandiram pelo país.<br />
Como um exemplo marcante de uma das ações internas,<br />
Ilda se lembra da coleta seletiva do lixo, que<br />
foi implementada em todos os setores de trabalho<br />
– fabris/administrativo – do Grupo Vipal e segue as<br />
orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente<br />
– Conama 275/01, separando todos os resíduos<br />
gerados por cores, destinando-os de forma ambientalmente<br />
correta. “Em 2009, a empresa reduziu em<br />
mais de 85% o volume de resíduos gerados na fonte.<br />
Em 2001, a varredura representava 55 toneladas.<br />
Atualmente o número está na casa das 7,7 toneladas/<br />
ano”, informa. Outro projeto destacado por Ilda é o<br />
Programa Permanente de Economia de Água. “Inicialmente,<br />
a Vipal era abastecida por água de poços<br />
artesianos. Sabendo da sua escassez, foi projetado<br />
Foto: arquivo pessoal<br />
24 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.<br />
Por si só, o negócio da Vipal já faz a diferença, pois<br />
envolve o conceito ecologicamente correto. Mas,<br />
transcendendo até mesmo sua atividade, Ilda ressalta<br />
que a empresa é destaque também por promover<br />
de forma ampla a sustentabilidade. “A preservação<br />
ambiental e a responsabilidade social são preocupações<br />
desde a fundação da empresa, em 28 de julho<br />
de 1973. Na verdade, mais que uma preocupação,<br />
fazem parte da filosofia da organização e de seus<br />
fundadores”, afirma a diretora de sustentabilidade.<br />
Ilda Paludo – diretora de sustentabilidade da<br />
Paludo Participações S/A, holding que controla<br />
o Grupo Vipal