Formato PDF - mtc-m17:80 - Inpe
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à variabilidade da radiação direta num modelo simplificado. Este modelo considera os<br />
ângulos azimutais distribuídos uniformemente em todas as direções e o albedo e as<br />
inclinações do terreno constantes. De acordo com os resultados encontrados, a<br />
distribuição de freqüência da elevação variou com o espaçamento da grade. A exposição<br />
solar das encostas distribuiu-se uniformemente em todas as direções em cada grade.<br />
Quando o espaçamento da grade aumentou de 25 para 100 m, a percentagem de<br />
inclinações das encostas menores que 10° aumentou de 50 para <strong>80</strong>%. Os resultados<br />
evidenciaram que a variância espacial da radiação solar incidente é função da inclinação<br />
média do terreno para um dado ângulo zenital e da irradiância exoatmosférica. Em<br />
terrenos reais sempre existem diferentes inclinações que podem necessariamente<br />
contribuir para a variabilidade de irradiância solar. A variância da radiação solar<br />
diminuiu com o aumento da profundidade óptica da atmosfera. Este resultado é devido à<br />
irradiância difusa de céu que é isotrópica no modelo de dois fluxos, e independe da<br />
orientação do terreno. A pesquisa também indicou que a relação do ângulo zenital com<br />
variância da irradiância solar máxima dependeu exclusivamente da profundidade óptica,<br />
o seja, se o ângulo zenital for pequeno, os aumentos dos efeitos de sombras foram<br />
compensados pelo aumento da atenuação atmosférica. Para ângulo zenital alto, o<br />
decréscimo da atenuação foi compensado pela diminuição da sombra. A variância e a<br />
autocorrelação espacial da radiação simulada dependeram do ângulo zenital e do<br />
espaçamento da grade de elevação.<br />
Dubayah e Katwijk (1992) modificaram o modelo TOPORAD para simular a<br />
irradiância solar anual incidente (I↓) na bacia do Rio Grande, no Colorado, mostrando<br />
que a variabilidade topográfica influencia I↓ mesmo em escala de tempo anual. O<br />
intervalo de valores anuais dentro da bacia foi de 36 até 265 W/m 2 com média de 191<br />
W/m 2 e desvio padrão de 30 W/m 2 . Além disso, poucos pontos tiveram I↓ anuais<br />
menores do que 25 W/m 2 . Os autores observaram, ainda, que a relação entre a<br />
inclinação média e a variância da I↓ sugeriu que a variabilidade relativa entre os<br />
subsetores de áreas de 16 km 2 e de 100 km 2 pode ser inferida por suas inclinações (R 2 =<br />
0,61 e 0,63, respectivamente, ao nível de confiança de 0,01). As nuvens não foram<br />
incluídas no modelo TOPORAD provocando incertezas na modelagem da І↓, pois as<br />
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