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inferior representa o efeito da variabilidade do termo dNDVI; A linha superior mostra o<br />
efeito de dε sendo o oposto de dNDVI. Assim, em alguns casos um efeito pode ser<br />
compensado pelo outro, mas o efeito da emissividade, em geral, é mais importante.<br />
FIGURA 2.3 - Efeitos dos termos dε e dNDVI na relação entre a emissividade e o<br />
NDVI (Equação 2.71).<br />
FONTE: Adaptado de Valor e Caselles (1996).<br />
A Equação 2.71 fornece a emissividade para regiões homogêneas, isto é, com mesmo<br />
tipo de solo em toda área. Em geral, esta restrição é bastante forte. Entretanto, no caso<br />
particular da banda 31 (10,5 a 12,5 µm) vários tipos de solo têm emissividades similares<br />
e, avaliando a influência de ε sob ∆ε (equação 2.62), é possível usar a Equação 2.71<br />
como uma boa aproximação para estimar a emissividade nesta região, em que ε g<br />
representa a emissividade média dos solos expostos da área de interesse (Valor e<br />
Caselles, 1996).<br />
Numa região de savana em Botswana, Van de Griend e Owe (1993) encontraram<br />
coeficientes de regressão linear (a = 0,047 e b = 1,009) entre as emissividades medidas<br />
pelo método da caixa emissiva e as estimadas pelo NDVI obtido do sensor AVHRR. No<br />
entanto, a aplicação desta equação linear só é valida para a savana com NDVI variando<br />
entre 0,16 a 0,74 (ε o entre 0,923 a 0,995). Além disso, pode-se notar que estes<br />
coeficientes não são validos para corpos d’água que apresentam um NDVI baixo e uma<br />
emissividade alta (ε o de 0,99 e 1,0).<br />
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