Formato PDF - mtc-m17:80 - Inpe
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uma chuva superior a 20 mm em até três dias antes das observações, Priestley e Taylor<br />
(1972) propuseram que a evapotranspiração potencial seja calculada pela equação:<br />
ETP<br />
⎧<br />
⎨α<br />
=<br />
⎩<br />
PT<br />
⎡ ∆ ⎤<br />
⎢<br />
⎣∆ + γ ⎥<br />
⎦<br />
L<br />
e<br />
( R −G)<br />
n<br />
⎫<br />
⎬<br />
⎭<br />
[mm] (2.47)<br />
em que α PT é um fator de ajuste, o qual tornou-se universalmente conhecido como<br />
parâmetro de Priestley-Taylor; ∆ é a declividade da curva de pressão de vapor (kPa/°C);<br />
γ é a constante psicrométrica (kPa/°C); R n é o saldo de radiação (MJ/m²); G é o fluxo<br />
de calor no solo (MJ/m²) e L e é o calor latente de evaporação (MJ/kg).<br />
O método de Priestley-Taylor é uma simplificação da aproximação de Penman-<br />
Monteith em que as resistências aerodinâmica do solo e estomática, para o movimento<br />
da água no sistema solo-planta-atmosfera, são representadas por um coeficiente<br />
adimensional, α PT . Priestley e Taylor mostraram que aproximadamente <strong>80</strong>% da taxa de<br />
evaporação é controlada pela disponibilidade de energia radiante (R n -G), enquanto a<br />
energia adiabática representa 21 a 22% da evaporação o que significa que α PT = 1,26,<br />
para uma superfície coberta de vegetação, bem suprida de água e extensa. Essas<br />
observações têm sido comprovadas por outros estudos para uma variedade de tipos de<br />
cobertura da superfície (Monteith e Unsworth, 1990).<br />
Vários conjuntos de dados micrometeorológicos resultam em valores de α PT entre 1,08 e<br />
1,34, com média de 1,26. Desde então, α PT igual a 1,26 tem sido admitido como o mais<br />
provável para estimar a evapotranspiração potencial. Alguns valores de α relatados na<br />
literatura são apresentados na Tabela 2.4.<br />
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