Portal CERES - [UDESC]
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I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010<br />
FERROS NODULARES AUSTEMPERADOS: PROPRIEDADES MECÂNICAS 1<br />
Ferros nodulares austemperados: análise de fratura<br />
César Edil da Costa 2 , José Luiz dos Santos 3 , Wilson Luiz Guesser 4 , Julio Cesar G. Milan 5 ,<br />
Clarissa Lussoli 6 , Hugo dos Santos 7<br />
Palavras-chave: Austêmpera; Zona Crítica; Propriedades mecânicas.<br />
O Nodular Austemperado a partir da Zona Crítica, denominado NAZC neste trabalho, tem se<br />
apresentado como um material emergente devido ao seu interessante conjunto de propriedades<br />
mecânicas. Esse material apresenta uma microestrutura constituída por ausferrita e ferrita próeutetóide<br />
e é obtido por austenitização parcial dentro da zona crítica seguida de austêmpera. O<br />
principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de fratura do NAZC com diferentes<br />
porcentagens de ausferrita e também compará-lo ao FNA (Ferro nodular austemperado convencional).<br />
Amostras de ferro nodular com microestrutura ferrítica prévia aos tratamentos foram austenitizadas<br />
nas temperaturas de 790 e 820º C por 5 h e 900º C por 2 h e então austemperadas a 360º C por 2 h.<br />
Após os tratamentos, as amostras foram caracterizadas por microscopia óptica e foram realizados<br />
ensaios de compressão, tração, dureza e impacto. As matrizes resultantes dos tratamentos de<br />
austêmpera resultaram em microestruturas com 17, 85 e 100 % de ausferrita, quantidade crescente de<br />
acordo com aumento da temperatura de austenitização. Observou-se que todos os materiais estudados<br />
apresentaram fratura predominantemente dúctil. As forças de compressão necessárias para ocorrer<br />
nucleação de trincas em NAZC com 85% de ausferrita e em ADI pleno foram similares; enquanto que<br />
para o NAZC com 17% de ausferrita, essa força foi consideravelmente menor. Os dois NAZC (17 e 85<br />
% de ausferrita) apresentaram a mesma capacidade de bloquear a propagação de trincas individuais<br />
(medida pelo intervalo de força entre os eventos de nucleação de trincas e formação da trinca<br />
principal), o FNA (100% de ausferrita) apresentou maior capacidade.<br />
1<br />
Projeto de Pesquisa - N o 1317/2009 – CCT-<strong>UDESC</strong><br />
2<br />
Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica CCT-<strong>UDESC</strong> –<br />
edil@joinville.udesc.br<br />
3<br />
Acadêmico do Curso de Engenharia Mecânica CCT-<strong>UDESC</strong>, bolsista de iniciação científica<br />
PIBIC/CNPq<br />
4<br />
Professor Participante do Departamento de Engenharia Mecânica CCT-<strong>UDESC</strong><br />
5<br />
Professor Participante do Departamento de Engenharia Mecânica CCT-<strong>UDESC</strong><br />
6<br />
Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais– CCT-<strong>UDESC</strong><br />
7<br />
Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais– CCT-<strong>UDESC</strong>