Portal CERES - [UDESC]
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I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010<br />
ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO SUB-PRODUTO DA<br />
FUNDIÇÃO PÓ DE EXAUSTÃO NA INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO 1<br />
Estudo da viabilidade de substituição parcial da areia natural pelo pó de exaustão de<br />
fundição no concreto convencional.<br />
Luiz Veriano Dalla Valentina 2 , Wagner de Campos Galuppo 3 , Carine Cardoso dos Santos 4<br />
Palavras-chave: Pó de exaustão de fundição, Concreto, Agregado miúdo.<br />
Em todas as áreas do conhecimento existem estudos sobre as questões ambientais. Os resultados dos<br />
estudos são os recentes avanços no desenvolvimento e aprimoramento de novos materiais, através do<br />
aproveitamento de resíduos gerados, que se tornam subprodutos de valor agregado. Os processos das<br />
indústrias de fundição são grandes geradores de resíduos sólidos e consumidores de matérias-primas,<br />
aproximadamente 25% de cada tonelada de ferro fundido produzido são resíduos. Dentre os resíduos<br />
sólidos descartados, há o pó de exaustão proveniente da regeneração de areias da macharia. Este<br />
trabalho tem por objetivo o emprego do pó de exaustão, em substituição parcial ao agregado miúdo<br />
(areia natural) na confecção de concretos convencionais. Foi analisada a incorporação do pó de<br />
exaustão no concreto, nas formulações de 0, 7,5 e 15% deste subproduto e com diferentes teores do<br />
fator água/cimento (0,52, 0,54 e 0,56). Na análise das propriedades dos materiais constatou-se que o<br />
pó de exaustão é um material pulverulento. A resistência mecânica de compressão do concreto com a<br />
utilização de 15% do pó de exaustão ficou próxima dos valores encontrados para o concreto que utiliza<br />
apenas a areia natural como agregado miúdo. Analisando os resultados dos experimentos, verificou-se<br />
que é viável o emprego do pó de exaustão nas proporções de até 15% em substituição parcial da areia<br />
natural na fabricação de concreto sem função estrutural.<br />
1 Projeto de pesquisa – N o 900/2009 – CCT – <strong>UDESC</strong><br />
2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica – CCT – <strong>UDESC</strong> -<br />
luiz.dalla@pesquisador.cnpq.br<br />
3 Acadêmico do Curso de Engenharia Mecanica – CCT - <strong>UDESC</strong>, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq<br />
4 Mestranda pelo programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais – CCT – <strong>UDESC</strong>