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medicina, principalmente para exames de estômago e<br />
esôfago. O tubo desse aparelho, chamado endoscópio, é<br />
formado por um feixe de fibra óptica de vidro que inserido<br />
pela garganta do paciente, permite a visão direta e<br />
detalhada da mucosa que reveste o aparelho digestivo.<br />
(GASPAR, p.29).<br />
A figura representa uma das extremidades da fibra óptica<br />
de um endoscópio em que o ângulo limite de incidência<br />
sobre a casca é igual a 45° e o índice de refração do núcleo<br />
igual a 2,00.<br />
Determine o valor do índice de refração da casca para que<br />
possibilite a visão direta da mucosa do aparelho digestivo.<br />
1 5 . Os satélites artificiais são instrumentos da era<br />
moderna, através dos quais se permitem obter diversos<br />
serviços em nível mundial, nas mais diversas áreas -<br />
meteorologia, astronomia, pesquisas científicas,<br />
comunicação etc.<br />
Dois satélites, S 1 e S 2, descrevem órbitas circulares em<br />
torno da Terra. A equação x 2 + y 2 – 24x – 32y = 0, com x<br />
e y dados em milhares de quilômetros, descreve a órbita<br />
de S 1 e a Terra é um ponto no centro dessa curva.<br />
Num dado instante em que S 1 passa pelo ponto P(24, 32)<br />
de sua órbita, S 2 se encontra em um ponto Q de sua órbita,<br />
4000 km à direita de S 1, determine<br />
• a razão entre os ralos das órbitas de S 1 e S 2.<br />
• uma equação da circunferência que descreve a órbita do<br />
satélite S 2.<br />
P R O V A B A H I A N A 1 . 21<br />
0 1<br />
1 ª F A S E<br />
Q u es t õ es de 1 a 5<br />
"O mundo [...] não é uma hospedagem, mas um<br />
hospital.", disse sir Thomas Browne m ais de três séculos<br />
e meio atrás, em 1643. Essa é uma interpretação do mundo<br />
nada encorajadora, s enã o completamente surpreendente,<br />
por parte do prestigioso autor de Religio Medici e<br />
Pseudoxia Epidemica. Mas Browne podia não estar<br />
totalmente enganado: m es m o hoje (e não apenas na<br />
Inglaterra do século XVII), a doença, de uma forma ou de<br />
outra, tem sido uma presença importante na vida de um<br />
nú m er o g r ande<br />
pessoas. Na verdade, Browne pode ter<br />
sido um tanto otimista por evocar um hospital: grande<br />
parte das pessoas q u eestão m ais doentes no mundo de<br />
hoje não tem tratamento para s eu smales, nem acesso a<br />
meios eficazes de prevenção.<br />
Em qualquer discussão de equidade* e justiça social,<br />
doença e saúde devem figurar como uma preocupação da<br />
maior importância. Coloco meu ponto de partida - a<br />
ubiquidade da saúde como uma consideração social - e<br />
começo ressaltando que a equidade na saúde não pode ser<br />
outra coisa s enã o um aspecto central da justiça dos<br />
mecanismos sociais em geral. O alcance da equidade na<br />
saúde é imenso. Mas há um aspecto recíproco dessa<br />
conexão ao qual também devemos prestar atenção.<br />
Equidade na saúde não pode se preocupar somente com a<br />
saúde, isoladamente. Em vez disso, ela tem de estar em<br />
sintonia com a questão mais ampla da justiça social,<br />
incluindo a distribuição econômica, dando a devida<br />
atenção ao papel da saúde na vida e na liberdade humana.<br />
Equidade na saúde com certeza não se refere apenas ao<br />
acesso à saúde, muito menos ao enfoque ainda mais<br />
restrito do acesso aos serviços de saúde. Na verdade,<br />
equidade na saúde como conceito tem um alcance e uma<br />
relevância extremamente amplos.<br />
SEM, Amartya; KLIKSBERG Bernardo.<br />
Por que equidade na saúde? As pessoas em<br />
primeiro lugar: a ética do desenvolvimento e os problemas<br />
do mundo globalizado.<br />
Tradução Bemardo Ajzemberg e Carlos Eduardo Luis da Silva. São Paulo:<br />
Companhia das Letras, 2004. p. 73-74.<br />
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