Medicina

Q u es t õ es de 6 a 9
A psicanalista Débora Pimentel, em entrevista
ao Canal Saúde, fala da saúde mental dos médicos e
defende que, para bem viver, é preciso fazer escolhas, pois
não dá para abraçar o mundo todo de uma só vez.
É preciso ser mais honesto com a vida,
respeitando os limites impostos pela própria natureza:
fazer atividade física, visitar o médico regularmente
(médico foge de tratamentos e exames periódicos),
obedecer às prescrições dos colegas que o acompanham,
reduzir o excesso de peso, praticar atividade física,
encontrar os amigos, prestar atenção nos filhos que estão
crescendo, beber menos, parar de fumar, dançar mais,
namorar mais. Débora Pimentel vem, há algum tempo,
estudando a saúde mental dos médicos e começou uma
pesquisa para estender esse universo para todo e qualquer
profissional de saúde.
PSICANALISTA alerta sobre a saúde mental dos médicos. Disponível em: <
ttp://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=saude/ r.asp?id=2558&titulo=saude>. Acesso em:
19 abr. 2013. Entrevista dada por Débora Pimentel ao Canal Saúde
0 6 .A leitura detalhada do texto leva ao pressuposto de que
o médico
1 ) precisa evitar, em sua própria rotina, certos discursos
que utiliza em relação a seus pacientes mais resistentes à
prática do bem viver.
2 ) deve compreender que, embora detenha conhecimentos
que podem salvar vidas, não é imortal e precisa inserir, em
seu dia a dia, hábitos que garantam sua saúde.
3 ) prioriza a saúde do paciente em detrimento da sua,
mesmo isso custando a deterioração de sua qualidade de
vida e a qualidade de sua prática profissional.
4 ) não confia na condução diagnóstica de seus colegas de
trabalho, pois, como tem acesso a todo conhecimento
científico, ensimesma-se profissionalmente.
5 ) está, na grande maioria dos casos, apresentando
problemas físicos e/ou psicológicos em razão do alto nível
de estresse que vive, diuturnamente, no seu ambiente de
trabalho.
0 7 .Está s em s u p o gramatical r t e o que se afirma em
1 ) O conector “que” (l. 3) introduz um complemento
verbal que explicita a opinião da entrevistada.
2 ) A oração “fazer escolhas” (l. 3) apresenta-se com
função subjetiva, evidenciando algo considerado
necessário para se garantir a qualidade de vida.
3 ) As marcas linguísticas “todo” (l. 4) e “todo” (l. 15) ,
embora homógrafas, apresentam diferentes valores
morfossintático e semântico, sugerindo, somente na
primeira ocorrência, a ideia de totalidade.
4 ) O conector “pela”, em “pela própria natureza” (l. 6),
caracteriza-se pela contração da preposição “por” mais o
artigo “a”, introduzindo a ideia do meio através do qual os
limites da capacidade física são atingidos.
5 ) A palavra “profissional” (l. 16), por meio de uma
derivação imprópria, assume valor substantivo, sendo
modificado pelo pronome indefinido “qualquer” (l. 16),
que acaba por não especificar o indivíduo a que se refere.
0 8 .A análise do texto evidencia
1 ) a preeminência do discurso biológico fundamentado
nas recomendações da Organização Mundial da Saúde
(OMS).
2 ) a oposição entre o discurso biológico e a concepção
holística da saúde que leva em conta, além do
condicionamento físico, as condições do meio ambiente
social e a terapia ocupacional, dentre outros.
3 ) a receita do bem viver condicionada à capacidade de
atingir os objetivos profissionais e emocionais reunidos de
forma concomitante nos inúmeros projetos individuais.
4 ) o papel da atividade física como fator condicionante
para que, por si só, desenvolva a capacidade intelectual e
artística do ser humano.
5 ) a plena aceitação de acompanhamento regular de
médicos por outros médicos, registrada nos
comportamentos da maioria dos membros da classe
médica.
0 9 .Um médico iniciou um procedimento cirúrgico na
manhã de certo dia e o encerrou logo após às 13 horas do
mesmo dia, exatamente quando os ponteiros de seu
relógio analógico estavam superpostos no mostrador.
Sabendo-se que a duração aproximada de tal
procedimento foi igual a 4h 20min 27seg, pode-se estimar
que o mesmo foi iniciado ás
1 ) 8h 41min
2 ) 8h 45min
3 ) 8h 49min
4 ) 8h 53min
5 ) 8h 57min
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