76alimentos. A Superloja também oferece urna razoável gama de produtos têxteis eeletrônicos. O número de itens pode ser ate 60% superior ao de um supermercadoconvencional e operam um número médio de 14.000 itens de produtos. No Brasil,existem cerca de 400 superlojas de alimentos, as que representam 13% das vendasdo varejo alimentício. A tendência é que esse tipo de formato ganhe importâncianos próximos anos. Alguns exemplos são: Supermercado Marcos e CampeãoSupermercados (Rio Verde);• Hipermercado: modelo de loja importado da França, caracterizado pelo largoespectro de produtos alimentares e bebidas. A área para alimentos geralmente émajor do que 50% do total da área de vendas totais da loja. Os hipermercadostrabalham com completa linha de alimentação e quase completa linha de nãoalimentos,vendendo cerca de 35.000 itens. São comercializados em torno de45.000 itens e as seções típicas dessas lojas são: mercearia, hortifrutigranjeiros,carnes e aves, padaria, frios e laticínios, bazar, peixaria, têxteis e eletrônicos. NoBrasil existem mais de 100 hipermercados, que representam 13% das vendas dovarejo alimentar. As lojas Carrefour e o Extra (Pão de Açúcar) são bons exemplosde redes de hipermercados atuantes no Brasil.• Supercenter: esse tipo de formato é considerado, na realidade, uma adaptaçãonorte-americana dos hipermercados franceses e tem as características de uma lojade departamento acrescida de um supermercado, que ocupa 40% da área de venda.Chega a operar em tomo de 60.000 itens e tem dimensões de até 19.000 m². Olayout de disposição das gôndolas cria seções isoladas dentro da loja. Um bomexemplo é a rede Wal-Mart, que opera com baixos custos operacionais, preçosbaixos e grande poder de barganha com fornecedores, e o recém-inauguradoSupercenter Angeloni, projetado dentro do conceito de “única parada para ascompras” (“one stop shop”), reunindo, em um único local, uma praça dealimentação, lojas de serviços (banco, banca de revistas, chaveiro, farmácia,lotérica, lavanderia, revelação rápida de fotos e videolocadora, entre outras). Noentanto, vale ressaltar que o Supercenter Angeloni não segue rigidamente o padrãode área de vendas e itens oferecidos, conforme a teoria sobre a formatação dossupercenters, que são, respectivamente, entre 19.000 m² e 60.000 itens, pois temcerca de 5.000 m² de área de venda e um mix de 25.000 itens de produtos,possuindo tamanho entre o hipermercado e o supermercado tradicional.
77• Loja-Depósito: no Brasil, o número de lojas-depósito ainda é muito pequeno,sendo composto pelas redes que oferecem mais de 7.000 itens, com boaparticipação dos perecíveis. A área de venda geralmente é em torno de 4.000 m² a7.000 m². Opera as seguintes seções: mercearia, hortifrutigranjeiros, carnes, têxtil,frios e laticínios, bazar e eletrônicos. O foco desse tipo de loja está relacionado àimagem de preço baixo e aos poucos serviços oferecidos. A oferta de nãoalimentoscomeça a crescer nesse formato, e as vendas desses produtos já atingem8% do total vendido. Como exemplo, pode-se citar a loja Stock Center, do grupoZaffari.• Clube de Atacadistas: tipo de loja que opera nas linhas alimentícia e nãoalimentíciatem área de vendas despojada e de baixo investimento, expondo amercadoria em estruturas metálicas. O público alvo desse tipo de loja pode serdefinido pelos pequenos comércios, bares e restaurantes, bem como por família demenor poder aquisitivo. Geralmente essas lojas operam 5000 itens de produtos e aporcentagem de vendas dos não-alimentos chega a 35%. Operam nas seções demercearia, bazar, carnes e aves, vestuário, frios e laticínios e eletrônicos. O númerode check-outs existentes nessas lojas fica entre 25 a 35. Alguns exemplos sãoMakro e SAM’s Club.Ressalta-se que a classificação utilizada no Brasil, para a definição do formato de loja, éurna adaptação do modelo norte-americano. Pela composição da renda da população e estilode vida, entre outras particularidades do mercado brasileiro, seria necessário odesenvolvimento de novos trabalhos visando urna melhor classificação dos formatos de lojaspara os supermercados do Brasil. Observa-se que fica difícil identificar os formatos dealgumas lojas brasileiras, à medida que muitas operam com o conceito de supermercadoconvencional, mas comercializam um volume bem superior a 9000 itens de produtos e nãopossuem uma seção de peixaria, por exemplo. Essa adequação não e o foco deste trabalho.Buscou-se, apenas explorar algumas informações sobre os tipos de formato varejista,exemplificando-os, para urna melhor compreensão.Um fato interessante relaciona-se aos hipermercados. Segundo publicação na GazetaMercantil Latino-Americana (1999), a formula do hipermercado elaborada na Franca, nosanos 50, está em pleno declínio no mercado europeu. Em nível governamental, há cada vezmais restrições legislativas a operação dos grandes estabelecimentos comerciais nesses países.Exemplificando, Quental et al. (2001) expõem que diversos varejistas na Europa,
- Page 1 and 2:
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTA
- Page 3 and 4:
Dedico este trabalho a minha esposa
- Page 5 and 6:
5“O ser humano descobre-se a si m
- Page 7 and 8:
7O autor - baseando-se nesta percep
- Page 9 and 10:
LISTA DE TABELASTabela 1 - Classifi
- Page 11 and 12:
11SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ..........
- Page 13 and 14:
APÊNDICE F - Despesas tributárias
- Page 15 and 16:
15Todos esses fatores obrigam as re
- Page 17 and 18:
172 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇ
- Page 19 and 20:
19Petrópolis Ltda. para Supermerca
- Page 21 and 22:
212.7 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ES
- Page 23 and 24:
23Figura 5 - Organograma operaçõe
- Page 25 and 26: 253 FOCO DA PESQUISAO orçamento em
- Page 27 and 28: 274 OBJETIVOSNeste capítulo são a
- Page 29 and 30: 296 REVISÃO DA LITERATURANeste cap
- Page 31 and 32: 31Os relatórios gerenciais, na vis
- Page 33 and 34: 33Padoveze (2004) assevera que é n
- Page 35 and 36: 35• Método dos centros de Custos
- Page 37 and 38: 37de general do exército.” Este
- Page 39 and 40: 39da empresa e sua história (LUNKE
- Page 41 and 42: 41Figura 10 - O BSC como sistema ge
- Page 43 and 44: 43considerado o componente final do
- Page 45 and 46: 45feedback. O quarto e último é o
- Page 47 and 48: 47somente o aval do Parlamento. Na
- Page 49 and 50: 49os objetivos e metas elaboradas e
- Page 51 and 52: 51Portanto, a implementação efeti
- Page 53 and 54: 53processo de orçamento. O sistema
- Page 55 and 56: 55quanto ao período de tempo e qua
- Page 57 and 58: 57Para Lunkes (2007, p. 53): “O o
- Page 59 and 60: 596.8.2 Quanto ao nível de ativida
- Page 61 and 62: 61Para Atkinson et al. (2000, p. 49
- Page 63 and 64: 63melhor atenda as necessidades de
- Page 65 and 66: 65desenvolvidas “[...] por assess
- Page 67 and 68: 676.9.5 Projeção dos relatórios
- Page 69 and 70: 69cliente era atendido por um funci
- Page 71 and 72: 71operando com lojas menores, na te
- Page 73 and 74: 73O grupo Wal-Mart, por exemplo, in
- Page 75: 75descontos atingem públicos mais
- Page 79 and 80: 797 MÉTODOSNeste capítulo, estão
- Page 81 and 82: 81decorrer do segundo semestre do a
- Page 83 and 84: 83As observações ocorrerão nos e
- Page 85 and 86: 858 PROPOSTA DE MODELO ORÇAMENTÁR
- Page 87 and 88: 87Por fim, o autor solicitou a aber
- Page 89 and 90: 898.2.2.1.1 Projeção das vendasO
- Page 91 and 92: 91Com relação ao PIS e COFINS, a
- Page 93 and 94: 93Tabela 14 - Equação de equival
- Page 95 and 96: 95vendas e também pelas festas de
- Page 97 and 98: 978.2.2.2.1 Projeção dos impostos
- Page 99 and 100: 99Tabela 34 - Cálculo de equivalê
- Page 101 and 102: 101Tabela 39 - Orçamento operacion
- Page 103 and 104: 1039 CONCLUSÃOA literatura pertine
- Page 105 and 106: 105REFERÊNCIASANTHONY, Robert N.;
- Page 107 and 108: 107HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Ga
- Page 109 and 110: 109SILVEIRA, José A. G.; LEPSCH, S
- Page 111 and 112: 111DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUPE
- Page 113 and 114: 113APÊNDICE C - Despesas trabalhis
- Page 115 and 116: 115APÊNDICE E - Despesas gerais e
- Page 117 and 118: 117ANEXO A - Receitas, deduções e
- Page 119 and 120: 119ANEXO C - Despesas gerais e admi
- Page 121 and 122: 121ANEXO E - Despesas tributárias
- Page 123: 123ANEXO G - Custo das matérias-pr