11.07.2015 Views

lauro gomes macedo - Talento Universitario

lauro gomes macedo - Talento Universitario

lauro gomes macedo - Talento Universitario

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

78especialmente na Franca, não conseguem abrir livremente novas lojas, por regulamentação dogoverno, o que impede seu crescimento nesses locais. Complementando a discussão, Campos(2003) discute, ainda, que a proliferação das lojas de vizinhança no mercado brasileiro deveráacirrar a concorrência no mercado varejista. Por esse motivo, a autora destaca que iniciativasque fortaleçam o varejo independente, estimulando o seu desenvolvimento e a suaprofissionalização, são cruciais.Não se trata de bater de frente com as grandes redes do setor nem estimular urnaguerra de preços. O supermercado independente deve assumir sua função de loja devizinhança, oferecer bom atendimento e mix adequado às compras de reposição doconsumidor. Mas o aumento da produtividade e do faturamento do pequeno e médiovarejo brasileiro requer ações corretivas em diversos pontos críticos de sua gestão,como a financeira, gestão de estoque, treinamento de funcionários, definição de mixe de seções na loja, além do desenvolvimento de marketing promocional para seraplicado dentro da loja. (CAMPOS, 2003, p. 192).No entanto, a expansão dos hipermercados no país é ainda assunto polêmico. Oconsultor de varejo da ABRAS, Antonio Carlos Ascar, por exemplo, afirma que as lojas quecomportam mais de 5.000 m² tendem a permanecer no mercado, sendo ate mesmo urnatendência em tamanho de loja, pois “esse formato atrai o cliente para as compras de reposiçãodo dia-a-dia, seja semanal ou mensal” (LUKIANOCENKO, 2003, p.30). Barcellos (1998b)também enfatiza a importância do hipermercado ao afirmar que este modelo de vitorioso novarejo brasileiro, resiste a crises econômicas e não apenas tem um bom potencial decrescimento como deve beneficiar-se da retração econômica, por conta do apelo popular aospreços baixos. Segundo a autora, as redes investem no formato hipermercado principalmentedevido a dois fatores: os investimentos necessários para o estabelecimento de umhipermercado são menores, proporcionalmente as vendas, do que no caso dos supermercados;os custos administrativo e operacional são reduzidos, pois os hipermercados operam comtecnologia e estrutura enxuta, apresentando melhor relação entre custos fixos e vendas.Em entrevistas realizadas por Fernandes (1999) com o presidente da Associação Paulistade Supermercados (APAS), Ornar Assaf, o consultor em marketing de alimentos e professorda Fundação Getúlio Vargas (FGV), Francisco Rojo, e o pesquisador associado ao Programade Administração de Varejo (PROVAR) da USP, Sérgio Lepsch, a questão da abertura delojas menores por parte das grandes redes supermercadistas, em substituição ao modelo doshipermercados, é ainda uma questão sem consenso (FERNANDES, 1999).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!