Reflorestamento de eucaliptos. Gaspar – SCConsumo de materiais na <strong>Bunge</strong> Fertilizantes2005 2006Fosfatados (em t) 3.300.000 4.319.074Nitrogenados (em t) 1.200.000 1.434.338Enxofre (em t) 400.000 332.032Cloretos (em t) 1.600.000 1.450.000Embalagens (em t) Não informado 8.309Lubrificantes (em l) Não informado 237.520Consumo de materiais em toneladas na <strong>Bunge</strong> Alimentos2005 2006Grãos comercializados (soja, trigo e milho) 13.856.229 15.597.875Grãos processados (soja, caroço de algodão,girassol, canola e trigo)9.770.772 8.734.209TOTAL 23.627.001 24.332.08442
RESPONSABILIDADE AMBIENTALEnergiaA matriz energética do Grupo é bastantediversificada: utiliza-se energia de origemhidrelétrica, biomassa e madeira proveniente dereflorestamento ou de desmatamentos autorizadospelos órgãos ambientais. Os complexos industriaisda <strong>Bunge</strong> Fertilizantes em Araxá (MG) e Cajati (SP)possuem fábrica de ácido sulfúrico, com geraçãode energia. Em Araxá, essa energia co-geradacorresponde, aproximadamente, à metade doconsumo local.A <strong>Bunge</strong> possui plano de expansão de suas áreasreflorestadas, buscando atingir a auto-suficiênciaem madeira de origem renovável até 2012. O planopossui meta de expansão anual de 8.000 hectares.Desde 2005, quando foram estabelecidas as metas,foram incorporados 25.505 hectares, dos quais9.432 hectares foram estabelecidos em 2006. Foiinserido no processo um programa de melhorespráticas de gestão técnica e ambiental para osprodutores, visando a melhoria da produtividade ea minimização dos impactos. Um laudo técnico doplano foi elaborado pela STCP Engenharia de Projetose validado tecnicamente em seus aspectos sociais,ambientais e econômicos pela SAVCOR/INDUCOR,consultorias finlandesas , ambas com larga experiênciano setor florestal, reconhecendo a matriz energéticaselecionada como a melhor opção do mercado.A utilização de biomassas como cavaco de madeira,casca de arroz, bagaço de cana e madeira deeucalipto corresponde a aproximadamente 75% daenergia térmica consumida pela <strong>Bunge</strong> Alimentos.Atualmente, também se utiliza madeira fornecidapor terceiros tratando-se, em determinadas situações,de madeira nativa – nesse caso, com sua origemcomprovada por autorização de desmatamentoconcedida pelo Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).Por sua preocupação com a eficiência energética,a <strong>Bunge</strong> desenvolve projetos para obter melhorperformance dos combustíveis empregados. Háexemplos de adequações em equipamentos quepermitiram a substituição de 20% do consumode lenha por resíduos de casca de arroz e bagaçode cana.Algumas das iniciativas da <strong>Bunge</strong> Fertilizantesimplementadas para aumentar a eficiência energéticaincluem a utilização de madeira de origemrenovável, proveniente de reflorestamentos próprios,em Araxá (MG) e Cajati (SP), e a substituição dotransporte rodoviário por tapetes na movimentaçãodo Foscálcio, em Cajati (SP). A planta de Cajatiutiliza biomassa nas secagens de Foscálcio ecalcário, combustível que fornece 54% da demandaenergética total.A unidade de Rondonópolis implantou um projetode reaproveitamento de energia térmica, que, em fasede ajustes, já reduziu em 8% seu consumo de vaporem relação a outras plantas semelhantes. A unidadede Suape (<strong>Bunge</strong> Alimentos) opera sob o conceitode aproveitamento máximo do calor do processo dedesodorização e das reações químicas que ocorremno processo de hidrogenação, conceito que dispensao uso da caldeira central de vapor.CRÉDITOS DE CARBONO EM GUARÁEm 2002, visando reduzir os custos de secagem dos fertilizantes na planta de Guará (SP), iniciaram-seestudos com o objetivo de substituir o combustível GLP por madeira em toras. Ao mesmo tempo, a direçãoda <strong>Bunge</strong> em White Plains (EUA) havia sugerido a realização de estudos para novos projetos quecaminhassem no sentido dos conceitos estabelecidos no Protocolo de Kyoto, chamados MDL (Mecanismode Desenvolvimento Limpo) e Créditos de Carbono.Desenvolveu-se um Projeto de Instalação para Alimentação de madeira em toras, em duas grelhas fixasdos sistemas de secagem. Os equipamentos demonstraram excelente operacionalidade e retorno sobre oinvestimento, proporcionando economia com combustível da ordem de R$ 6 milhões por ano.Iniciaram-se os processos para que fosse desenvolvido o Projeto de Créditos de Carbono na Comissão Interministerialde Mudança Global do Clima, autoridade brasileira designada para o Mecanismo de DesenvolvimentoLimpo (MDL), no âmbito do Protocolo de Kyoto. Em 11 de maio de 2006, o ministro da Ciência e Tecnologiae presidente da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, Sérgio Machado Resende, enviou à<strong>Bunge</strong> a Carta de Aprovação do Projeto de Biomassa Guará, reconhecendo que o programa contribuirá para oBrasil alcançar o desenvolvimento sustentável, autorizando a sua submissão ao Conselho Executivo do MDL.Resultados potenciais: Redução de 98 mil toneladas na emissão de CO 2, entre 2003 e 2009.Resultados alcançados: Elaborou-se um relatório indicando redução de 40.400 toneladas de CO 2, emitidosde setembro de 2003 a outubro de 2006.43