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A gestão da qualidade nas empresas hoteleiras do RN em ...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASCURSO DE TURISMOLAYO LUCENA DE ARAÚJOA gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong> <strong>em</strong>consonância com o Programa SEBRAE de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> serviçosturísticos, Turismo MelhorNATAL2010


Layo Lucena de AraújoA gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong> <strong>em</strong>consonância com o Programa SEBRAE de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> serviçosturísticos, Turismo MelhorTrabalho de Conclusão de Cursoapresenta<strong>do</strong> à Coordenação deGraduação <strong>em</strong> Turismo <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>deFederal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, comorequisito parcial para a obtenção <strong>do</strong> títulode Bacharel <strong>em</strong> Turismo.Orienta<strong>do</strong>ra: Lissa Valéria F. Ferreira, D.Sc.Natal2010


Layo Lucena de AraújoA gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong> <strong>em</strong> consonância com oPrograma SEBRAE de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> serviços turísticos, Turismo MelhorMonografia apresenta<strong>da</strong> à Coordenaçãode Graduação <strong>em</strong> Turismo <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong>Norte, para a obtenção <strong>do</strong> título deBacharel <strong>em</strong> Turismo.Natal, 30 de junho de 2010.BANCA EXAMINADORA:_______________________________________________Prof.ª Lissa Valéria Fernandes Ferreira, D.Sc.Orienta<strong>do</strong>raUniversi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte_______________________________________________Prof.ª Andréa Virgínia Sousa Dantas, M. Sc.Examina<strong>do</strong>raUniversi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte_______________________________________________Prof.ª Patrícia Daliany Araújo <strong>do</strong> Amaral, M. Sc.Examina<strong>do</strong>raUniversi<strong>da</strong>de Potiguar


AGRADECIMENTOSA Deus, por to<strong>da</strong>s as portas abertas, por me apresentar o melhor caminho,pela força <strong>do</strong>a<strong>da</strong> quan<strong>do</strong> a minha já havia se esgota<strong>do</strong> e pelo vazio preenchi<strong>do</strong>,quan<strong>do</strong> a presença espiritual <strong>da</strong> minha família e grandes amigos já não bastava parame confortar.Aos meus pais, Iolan<strong>da</strong> Lucena e Ivan Alves (in m<strong>em</strong>orian), que juntamentecom meu amor próprio, são as razões <strong>da</strong> minha vi<strong>da</strong> e estiveram s<strong>em</strong>pre presentes<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os momentos, mesmo muitas vezes não concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> com minhasdecisões.Aos meus irmãos e cunha<strong>da</strong>, Isabella, Leonar<strong>do</strong> e Kaline, que tanto amo eadmiro. A to<strong>da</strong> minha família, que mesmo ausente fisicamente nunca hesitou <strong>em</strong> meapoiar durante minha vi<strong>da</strong> acadêmica e pessoal.A to<strong>do</strong>s os meus amigos, <strong>em</strong> especial à Cristiano, Djeane, Otávio, PriscillaCavalcante, Andréia Rocha e <strong>em</strong>presários que contribuíram imensuravelmente paraa concretização desse sonho. E também meu grande amor.À Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, através de to<strong>do</strong>s osprofessores que contribuíram para minha formação acadêmica, b<strong>em</strong> como àCoordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Curso de Turismo, Andréa Virgínia Dantas, pela aju<strong>da</strong> nosmomentos mais precisos.À minha orienta<strong>do</strong>ra, Lissa Ferreira, pelo apoio, dedicação, competência,profissionalismo, paciência, amor e pela partilha de seus conhecimentos.À Banca examina<strong>do</strong>ra, Patrícia Daliany e Andréa Virgínia, por aceitar<strong>em</strong> meuconvite, mesmo tão atarefa<strong>da</strong>s com outras obrigações acadêmicas.E, por fim, a to<strong>do</strong>s aqueles que participaram <strong>da</strong> pesquisa, contribuin<strong>do</strong> assimpara a conclusão <strong>do</strong> referente estu<strong>do</strong> e para a melhoria <strong>do</strong> setor turístico brasileiro.


“A relevância social de um estu<strong>do</strong> deve no mínimo comportar desejos e crençaspara o b<strong>em</strong> <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de”. Maria de Fátima Araújo


ARAÚJO, Layo Lucena. A gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong><strong>em</strong> consonância com o Programa SEBRAE de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> serviçosturísticos, Turismo Melhor. 2010. 99 f. Monografia (Graduação <strong>em</strong> Turismo) -Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, Natal, 2010.RESUMOO presente trabalho é foca<strong>do</strong> no Programa Sebrae de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> ServiçosTurísticos no Rio Grande <strong>do</strong> Norte, Turismo Melhor, o qual t<strong>em</strong> por finali<strong>da</strong>deprincipal elevar a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> que atuam coma ativi<strong>da</strong>de turística no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte. É sabi<strong>do</strong> que o turismoconfigura-se, <strong>em</strong> muitas ci<strong>da</strong>des brasileiras, como uma <strong>da</strong>s principais ativi<strong>da</strong>deseconômicas. Além de englobar indiretamente inúmeros setores produtivos de bens eserviços, há o envolvimento direto de diversas organizações, sobretu<strong>do</strong>, aspresta<strong>do</strong>ras de serviços, como hotéis, restaurantes, pousa<strong>da</strong>s, motéis, opera<strong>do</strong>ras eagências de viagens, dentre outros. Nesse contexto, ressalta-se a importância <strong>da</strong>verificação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>. Como são intangíveis estasativi<strong>da</strong>des tornam-se particularmente difícil de ser<strong>em</strong> realiza<strong>da</strong>s por envolvercritérios subjetivos. Nesse senti<strong>do</strong>, este trabalho busca analisar o grau deimportância <strong>do</strong> Programa Sebrae de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos, sob a ótica<strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s com o selo – Turismo Melhor. Quanto à meto<strong>do</strong>logia apesquisa é caracteriza<strong>da</strong> como descritivo-exploratória com abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> qualitativa. Aanálise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s traz informações sobre o merca<strong>do</strong> hoteleiro volta<strong>do</strong> para oturismo a partir <strong>da</strong> percepção feita pelos gestores <strong>da</strong> hotelaria no <strong>RN</strong>. A importânciaacadêmica <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> proposto está no fato de que um Esta<strong>do</strong> com o nível turístico<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte necessita de serviços turísticos de quali<strong>da</strong>de, pois o mesmoé um fator primordial na escolha de um destino. Dentre os vários resulta<strong>do</strong>s, foiconstata<strong>do</strong> que, de um mo<strong>do</strong> geral, são positivos, comprovan<strong>do</strong> a real entendimento<strong>do</strong>s gestores sobre a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e eficácia <strong>do</strong> programa e satisfação <strong>do</strong>sque a ele aderiram, contribuin<strong>do</strong> de certa forma para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços ofereci<strong>do</strong>s pelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte.Palavras-chave: Satisfação. Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços. Turismo Melhor. SEBRAE.


ABSTRACTThis current project is focused in a program called Programa SEBRAE de Quali<strong>da</strong>de<strong>em</strong> Serviços Turísticos <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte (SEBRAE Program of Quality inTouristic Services of Rio Grande <strong>do</strong> Norte – TURISMO MELHOR, which has for mainpurpose to raise the quality of the services given for the companies who act with thetourist activity in the State of the Rio Grande <strong>do</strong> Norte. It is known that the tourism ifconfigures, in many Brazilian cities, as one of the main economic activities. Beyondindirectly including innumerable productive sectors of goods and services, it has thedirect involv<strong>em</strong>ent of diverse organizations, over all, the lenders of services, ashotels, restaurants, inns, motels, operators and travel agencies, amongst others. Inthis context, importance of the verification of the quality of the services in thecompanies is stranded out it. As these are intangible these activities becomeparticularly difficult to be carried through for involving subjective criteria. In thisdirection, this work searches to analyze the manag<strong>em</strong>ent of the quality in the hotelscompanies of the Rio Grande of the North, proposal in accord with Program SEBRAEof quality in tourist services Better Tourism. How much to the metho<strong>do</strong>logy theresearch is characterized as description-exploring with qualitative boarding. Theanalysis of the <strong>da</strong>ta backwards information on the hotels market directed toward thetourism from the perception made for the managers of would hotels in the <strong>RN</strong>. Theacad<strong>em</strong>ic importance of the considered study is in the fact that a State with thetourist level of the Rio Grande of the North needs tourist services of quality, thereforethe same is a primordial factor in the choice of a destination. Amongst some results,it was evidenced that, in a general way, they are positive, proving the real agre<strong>em</strong>entof the managers on the manag<strong>em</strong>ent of the quality and effectiveness of the programand satisfaction in that it had adhered, contributing of certain form for theimprov<strong>em</strong>ent of the quality of the services offered for the companies of the RioGrande <strong>do</strong> Norte.Keywords: Satisfaction. Quality of services. Turismo Melhor. SEBRAE.


LISTA DE GRÁFICOSGRÁFICO 01 – Perfil <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisa.................................................. 54GRÁFICO 02 – Faixa etária <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisa....................................... 55GRÁFICO 03 – Grau de escolari<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisa........................ 56GRÁFICO 04 – Ren<strong>da</strong> familiar <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisa................................... 56GRÁFICO 05 – Principais aspectos <strong>do</strong> programa que os entrevista<strong>do</strong>sconsideram vantajosos.......................................................................................... 66


LISTA DE FIGURASFIGURA 01 –. Modelo “GAP” de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s Serviços......................... 33FIGURA 02 – Modelo SERVQUAL............................................................ 34FIGURA 03 – Placa de Outorga <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor................. 41FIGURA 04 – Os benefícios <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de............................................... 58FIGURA 05 – Melhoria <strong>do</strong>s processos, segun<strong>do</strong> Gabriela Alves,Maristela Teixeira, Ruy Mazurek.............................................................. 62FIGURA 06 – Percepção respeito <strong>da</strong> melhoria <strong>nas</strong> condições detrabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa, Maria de Fátima,Gabriela Alves e João Batista................................................................... 63FIGURA 07 – Representação <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong> Matriz DAFO............... 64


LISTA DE QUADROSQUADRO 01 – Questionário Provisório - pré-teste e suas finali<strong>da</strong>des....... 48QUADRO 02 –. Questionário Definitivo - pós-teste e suas finali<strong>da</strong>des....... 51QUADRO 03 – Matriz DAFO sobre a atuação <strong>do</strong> SEBRAE como órgãoexecutor <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor....................................................... 64


LISTA DE TABELASTABELA 01 – Fluxo de turistas no Rio Grande <strong>do</strong> Norte – 2001 a 2007.............. 17


LISTA DE ABREVIATURASABIHBIDBNDESCNTurEMBRATUREMPROTUREUAIBGEISSOIAFAssociação Brasileira de Industria de HotéisBanco de Interamericano de desenvolvimentoBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialConselho Nacional de TurismoInstituto Brasileiro <strong>do</strong> TurismoEmpresa de promoção de Turismo <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> NorteEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s AméricasInstituto Brasileiro de Geografia e estatísticaInternation Organization for Stan<strong>da</strong>rdizationFórum que reúne vários organismos nacionais de credenciamentoPSGQPrograma SEBRAE de Gestão quali<strong>da</strong>deMTurMinistério <strong>do</strong> TurismoNPCPNormas e Procedimentos <strong>da</strong> Capitania <strong>do</strong>s PortosOMTOrganização Mundial <strong>do</strong> TurismoONUOrganização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>sPTMPrograma Turismo MelhorPACPrograma de Aceleração <strong>do</strong> CrescimentoPNTPlano Nacional <strong>do</strong> TurismoPIBProduto Interno BrutoPRODETUR Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong> TurismoPSGQPrograma SEBRAE de Gestão quali<strong>da</strong>deR$ Real<strong>RN</strong>Rio Grande <strong>do</strong> NorteSECTURSecretaria Especial de Comércio, Indústria e TurismoSEBRAE/<strong>RN</strong> Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e peque<strong>nas</strong> <strong>em</strong>presa <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Norte.SEBRAEServiço Brasileiro de Apoio a Micro e Peque<strong>nas</strong> EmpresasSETURSecretaria de TurismoSPSão Paulo (esta<strong>do</strong>)Sr. (a)Senhor, senhoraTQCTotal Quality Control


SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 141.1 Probl<strong>em</strong>ática........................................................................................... 141.2 Justificativa.............................................................................................. 171.3 Objetivos................................................................................................... 191.3.1 Objetivo Geral............................................................................................ 191.3.2 Objetivos Específicos................................................................................ 192 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS................................................................. 202.1 Turismo e Serviços...................................................................................... 202.2 A Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de............................................................................. 202.3 Ação <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de: Estratégias de Concepção...................... 202.4 Programa SEBRAE de Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de – PSGQ.............................. 242.5 A Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s Serviços Turísticos........................................................ 262.5.1 Instrumentos e modelos de avaliação e quali<strong>da</strong>de.................................. 292.6 Turismo e Evolução <strong>do</strong>s Meios de Hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>.................................... 332.7 A Evolução <strong>da</strong> Hotelaria.......................................................................... 352.8 Selo de Quali<strong>da</strong>de................................................................................... 373 PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE EM SERVIÇOS TURÍSTICOSNO RIO GRANDE DO NORTE: TURISMO MELHOR.............................. 394 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.................................................. 434.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO........................................................... 434.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA..................................................................... 444.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA............................................................ 454.4 COLETA DE DADOS................................................................................ 505 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS............................................... 51CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 64REFERÊNCIAS................................................................................................... 67APÊNDICES........................................................................................................74


141 INTRODUÇÃO1.1 PROBLEMÁTICAComo ativi<strong>da</strong>de econômica, o turismo é antigo e ain<strong>da</strong> se consoli<strong>da</strong> <strong>em</strong>diversas partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Porém, como objeto de estu<strong>do</strong>, o mesmo é muito recentese compararmos a outras ciências huma<strong>nas</strong> ou sociais. Rejowski (1996) afirma quea evolução <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> turismo estimula esforços <strong>em</strong> pesquisa e ensino, de formaanáloga ao processo de "cientifici<strong>da</strong>de" já ocorri<strong>do</strong> <strong>em</strong> outras discipli<strong>nas</strong> maisantigas <strong>da</strong>s ciências huma<strong>nas</strong> e sociais, como a antropologia, geografia, sociologia eeconomia.É preciso l<strong>em</strong>brar que, sen<strong>do</strong> um conhecimento <strong>em</strong> pleno desenvolvimento,ele está intimamente liga<strong>do</strong> à questão <strong>do</strong> ensino e <strong>da</strong> extensão no âmbito<strong>da</strong> educação superior, b<strong>em</strong> como na própria reali<strong>da</strong>de social de suaocorrência. (REJOWSKI, 1996, p.15).Muitos países <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - inclusive o Brasil - perceberam no turismo umgrande potencial para a geração de ren<strong>da</strong> e de <strong>em</strong>pregos, sen<strong>do</strong> então, trata<strong>do</strong>como uma ativi<strong>da</strong>de econômica. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s mostram o seu fantástico crescimento esua tendência clara como alternativa de crescimento social, oscilan<strong>do</strong> entre terceiraou quarta ativi<strong>da</strong>de econômica <strong>em</strong> geração de ren<strong>da</strong> no mun<strong>do</strong> (LEMOS, 2001).O fluxo turístico, caracteriza<strong>do</strong> pelo movimento de entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong> depessoas <strong>em</strong> uma determina<strong>da</strong> região, pode significar riqueza ou pobreza,oportuni<strong>da</strong>de e equi<strong>da</strong>de social para a população autóctone, ou o inverso. Os efeitosproduzi<strong>do</strong>s pelo turismo numa comuni<strong>da</strong>de, no âmbito socioeconômico, começarama ser percebi<strong>do</strong>s e mensura<strong>do</strong>s inicialmente pela economia, na déca<strong>da</strong> de 1970, porseus impactos positivos devi<strong>do</strong> à geração de divi<strong>da</strong>s, investimentos e <strong>em</strong>pregosdiretos decorrentes <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de.De acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> SETUR-<strong>RN</strong> (2009), pode-se verificar que o fluxode turistas nacionais no Esta<strong>do</strong> t<strong>em</strong> apresenta<strong>do</strong> um crescimento de 2001 a 2007 deaproxima<strong>da</strong>mente 67,30%; já o fluxo de turistas internacionais aumentou pouco maisde 48% no mesmo perío<strong>do</strong>, como mostra a Tabela 01.


15TABELA 01 – Fluxo de turistas no Rio Grande <strong>do</strong> Norte – 2001 a 2007BRASILEIROS ESTRANGEIROS TOTALANOS FLUXO % FLUXO % FLUXO %2001 1.294.715 91,20 124.906 8,80 1.419.621 100,002002 1.276.769 89,67 147.117 10,33 1.423.886 100,002003 1.245.830 85,82 205.793 14,18 1.451.623 100,002004 1.501.071 84,17 282.270 15,83 1.783.341 100,002005 1.737.511 83,47 344.183 16,53 2.081.694 100,002006 1.887.718 86,32 299.162 13,68 2.186.880 100,002007 1.923.974 88,26 255.951 11,74 2.197.925 100,00FONTE: SETUR-<strong>RN</strong> (2009).Em âmbito nacional, a representativi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> turismo não é diferente e essaativi<strong>da</strong>de econômica ocupa o terceiro lugar na balança <strong>da</strong>s exportações brasileiras,perden<strong>do</strong> ape<strong>nas</strong> para soja <strong>em</strong> grão e o minério de ferro. A ativi<strong>da</strong>de gerou <strong>em</strong>2004, uma receita de U$ 3,2 bilhões através <strong>do</strong>s gastos de turistas estrangeiros.(MUSSARA, 2006).Segun<strong>do</strong> Kuazaqui (2000), o turismo é o grande nicho de <strong><strong>em</strong>presas</strong> no mun<strong>do</strong>moderno, e o Brasil t<strong>em</strong> uma vocação natural para desenvolvê-lo, amplian<strong>do</strong> suaparticipação econômica e financeira no PIB (Produto Interno Bruto), que por sua veztende a equilibrar nossa balança de serviços. Sen<strong>do</strong> assim, o setor de meios dehospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> no Brasil caracteriza-se por peque<strong>nas</strong> e médias <strong><strong>em</strong>presas</strong>, queintegram um grande segmento <strong>do</strong> estrato <strong>da</strong> economia brasileira e exerc<strong>em</strong> umsignificativo papel como gera<strong>do</strong>ras de ren<strong>da</strong> e de <strong>em</strong>pregos. Em um ambientealtamente competitivo, diversifica<strong>do</strong> e globaliza<strong>do</strong>, a agili<strong>da</strong>de e a presteza na coletade <strong>da</strong><strong>do</strong>s e de informações torna-se algo importante.Com o surgimento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de turística, a economia <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de é marca<strong>da</strong>pelas políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s por intermédio <strong>da</strong> Empresa de promoção <strong>do</strong> Turismo<strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte (EMPROTU<strong>RN</strong>), atual EMPROTUR, <strong>em</strong>presa cria<strong>da</strong> <strong>em</strong>1971, com a finali<strong>da</strong>de de dinamizar este setor no <strong>RN</strong> e, especialmente, <strong>em</strong> Natal.A reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> evidencia a competitivi<strong>da</strong>de que as <strong><strong>em</strong>presas</strong> estãoinseri<strong>da</strong>s. Neste senti<strong>do</strong>, a satisfação <strong>do</strong> público-alvo ganhou maior importância nocontexto <strong>da</strong> gestão, visto que possibilita a conquista e fidelização <strong>do</strong>s clientes.Satisfação <strong>do</strong> cliente é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante <strong>da</strong>


16comparação <strong>do</strong> des<strong>em</strong>penho espera<strong>do</strong> pelo produto (ou resulta<strong>do</strong>) <strong>em</strong> relação àsexpectativas <strong>da</strong> pessoa (KOTLER,1998).A preocupação com a quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong>ceu no início <strong>do</strong> século XX, quan<strong>do</strong> osinspetores surgiram <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>. Mas o serviço realiza<strong>do</strong> não era muito bom e osprobl<strong>em</strong>as acabavam aparecen<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong>, exigin<strong>do</strong> <strong>do</strong> cliente a solução. Provadisso é que os primeiros automóveis vinham com caixas de ferramentas. De lá pracá, a quali<strong>da</strong>de deu grandes saltos, ten<strong>do</strong> como marco o sist<strong>em</strong>a taylorista e arevolução japonesa.Segun<strong>do</strong> Paladini (2008), a quali<strong>da</strong>de nos serviços pode ser defini<strong>da</strong> <strong>em</strong>termos de atendimento às expectativas <strong>do</strong>s clientes como sen<strong>do</strong> os padrões dedes<strong>em</strong>penho de uma <strong>em</strong>presa. Somente a quali<strong>da</strong>de basea<strong>da</strong> na satisfação <strong>do</strong>sclientes produz recompensas reais para a companhia <strong>em</strong> termos de leal<strong>da</strong>de deseus clientes e na imag<strong>em</strong> positiva <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa no merca<strong>do</strong>. O desafio <strong>em</strong> medir aquali<strong>da</strong>de na prestação de serviços encontra-se na subjetivi<strong>da</strong>de e na dificul<strong>da</strong>de deestabelecer esse conceito, uma vez que os clientes reag<strong>em</strong> diferent<strong>em</strong>ente ao queparece ser o mesmo serviço, possuin<strong>do</strong> percepções distintas sobre quali<strong>da</strong>de. Aquali<strong>da</strong>de passou a ser o principal fator de diferenciação de qualquer produto ouserviços, turístico ou não.Diante dessa crescente d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> turística que exige altos padrões dequali<strong>da</strong>de, observou-se a necessi<strong>da</strong>de de modificar e incr<strong>em</strong>entar os serviçosofereci<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> hoteleiro <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Para tanto, foi cria<strong>do</strong> peloServiço Brasileiro de Apoio a Micro e Peque<strong>nas</strong> Empresas (SEBRAE/<strong>RN</strong>) OPrograma Sebrae de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no Rio Grande <strong>do</strong> Norte-Turismo Melhor- com finali<strong>da</strong>de principal elevar a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>spelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> que atuam no turismo no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte,benefician<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as partes interessa<strong>da</strong>s, quais sejam; <strong>em</strong>presários, <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s,clientes e fornece<strong>do</strong>res. O Programa funciona como uma ferramenta operacionalque poderá beneficiar as <strong><strong>em</strong>presas</strong> através de treinamentos, melhoran<strong>do</strong> desde ainfraestrutura à quali<strong>da</strong>de nos serviços.O Programa trata-se se um processo voluntário e seletivo onde as <strong><strong>em</strong>presas</strong>que se inscrev<strong>em</strong> se submet<strong>em</strong> a avaliações técnicas e a um processo de melhoria<strong>em</strong> níveis (operacional, organizacional e técnico), envolven<strong>do</strong>, consultorias ecapacitações contínuas, com o objetivo de elevar a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços


17ofereci<strong>do</strong>s pelos colabora<strong>do</strong>res e tentar satisfazer as necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>rturista.Diante <strong>da</strong>s considerações, t<strong>em</strong>-se como probl<strong>em</strong>a <strong>da</strong> pesquisa o seguintequestionamento: de que forma o Programa SEBRAE – Turismo Melhor contribuipara a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Norte?1.2 JUSTIFICATIVAO turismo ultrapassa os setores convencionais <strong>da</strong> economia, envolven<strong>do</strong>aspectos de natureza social, cultural, espacial e ambiental. Nesse senti<strong>do</strong> é que seatribui a dificul<strong>da</strong>de de estu<strong>do</strong>s específicos e restritos à ativi<strong>da</strong>de turística,consideran<strong>do</strong> a heterogenei<strong>da</strong>de <strong>do</strong> setor, freqüent<strong>em</strong>ente descrito como umaativi<strong>da</strong>de multifaceta<strong>da</strong>. No presente estu<strong>do</strong> procura-se analisar, especificamente, at<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Apesquisa possui relevância acadêmica, uma vez que os <strong>da</strong><strong>do</strong>s, análises econclusões obti<strong>da</strong>s possibilitam aos envolvi<strong>do</strong>s no setor turístico um <strong>em</strong>basamento<strong>em</strong> relação ao fenômeno na locali<strong>da</strong>de, b<strong>em</strong> como contribuin<strong>do</strong> para o acervo deobras e estu<strong>do</strong>s sobre o mesmo.Do ponto de vista espaço-t<strong>em</strong>poral, o estu<strong>do</strong> justifica-se por estar limita<strong>do</strong> aosetor hoteleiro <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Corrobora com essa pesquisa, adisponibili<strong>da</strong>de e boa vontade <strong>do</strong>s gestores de equipamentos hoteleiros envolvi<strong>do</strong>sna ativi<strong>da</strong>de turística na locali<strong>da</strong>de.O motivo maior e de caráter pessoal para a escolha <strong>do</strong> t<strong>em</strong>a proposto surgiude um artigo acadêmico desenvolvi<strong>do</strong> na disciplina de Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>Curso de Turismo <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio <strong>do</strong> Grande <strong>do</strong> Norte. Ao abor<strong>da</strong>rum t<strong>em</strong>a liga<strong>do</strong> à gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos, onde se analisavauma forma de falar sobre os programas e projetos liga<strong>do</strong>s a área <strong>do</strong> turismo deforma sistêmica e também como a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços pode influenciar na ven<strong>da</strong><strong>do</strong> produto final. E também pelo fato de ter trabalha<strong>do</strong> de forma direta na logística <strong>do</strong>Programa por um perío<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is anos, perío<strong>do</strong> no qual estagiei no SEBRAE/<strong>RN</strong>.A escassez de pesquisas científicas sobre este t<strong>em</strong>a, e o fato desse estu<strong>do</strong>caracterizar-se por uma ativi<strong>da</strong>de acadêmica, levou a escolha por este tipo de


18investigação. Assim, optou-se por fazer um estu<strong>do</strong> nos municípios de Natal, SãoMiguel <strong>do</strong> Gostoso e Currais Novos, mais precisamente <strong>em</strong> seis equipamentoshoteleiros. A possibili<strong>da</strong>de de conhecer uma <strong>em</strong>presa turística e trazer uma visãodiferencia<strong>da</strong> <strong>do</strong> turismo desenvolvi<strong>do</strong> nela, através <strong>do</strong> ponto de vista <strong>do</strong>s<strong>em</strong>presários e gestores para a elaboração deste trabalho acadêmico contribuitambém de forma significativa. Além disso, este estu<strong>do</strong> poderá contribuir para oturismo desenvolvi<strong>do</strong> na ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Natal, pois através dele o município poderá ver oturismo como um instrumento de desenvolvimento sócio-espacial, trazen<strong>do</strong>melhorias na quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e auto-estima para a população e também apossibili<strong>da</strong>de de mostrar um Programa de Quali<strong>da</strong>de para aqueles que nãoconhec<strong>em</strong> ain<strong>da</strong>, principalmente o <strong>em</strong>presaria<strong>do</strong> <strong>do</strong> setor.A importância acadêmica <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> proposto está no fato de que um Esta<strong>do</strong>com o nível turístico <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte necessita de serviços turísticos dequali<strong>da</strong>de, pois o mesmo é um fator primordial na escolha de um destino. É tambémde grande valia o conhecimento de programas de quali<strong>da</strong>de por parte <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong><strong>do</strong> merca<strong>do</strong> turístico, com o objetivo de aprofun<strong>da</strong>r estu<strong>do</strong>s volta<strong>do</strong>s para odesenvolvimento de programas de melhoria na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos noRio Grande <strong>do</strong> Norte.Este trabalho busca investigar a influência <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos através <strong>do</strong> Programa SEBRAE de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no RioGrande <strong>do</strong> Norte. Para tentar mostrar o nível de satisfação <strong>do</strong>s serviços ofereci<strong>do</strong>s<strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> envolvi<strong>da</strong>s no programa, utilizam-se pesquisas <strong>em</strong> fontes secundáriase estu<strong>do</strong>s qualitativos, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> de análise de conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> referi<strong>do</strong>programa de quali<strong>da</strong>de.


191.3 OBJETIVOS1.3.1 Objetivo GeralAnalisar o grau de importância <strong>do</strong> Programa SEBRAE de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong>Serviços Turísticos, sob a ótica <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s com o selo – TurismoMelhor.1.3.2 Objetivos Específicosa) Aferir o grau de importância <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de nos serviçosturísticos;b) Identificar os tipos de ações e estratégias, a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s e impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>spelo Programa SEBRAE - Turismo Melhor, e suas devi<strong>da</strong>s contribuiçõespara a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos;c) Investigar os efeitos <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> programa para amelhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços nos equipamentos hoteleiros, sob avisão <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> agracia<strong>da</strong>s com o prêmio.d) Avaliar a atuação <strong>do</strong> SEBRAE como órgão executor <strong>do</strong> referi<strong>do</strong>Programa.


202 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS2.1 TURISMO E SERVIÇOSÉ sublinhar que o turismo é uma ativi<strong>da</strong>de que t<strong>em</strong> como característicamarcante a prestação de serviços, uma vez que, o agente principal, ou seja, oturista, ao decidir se deslocar necessitará de uma infini<strong>da</strong>de de serviços que <strong>da</strong>rãosubsídio a esse processo. Vale destacar “que tais serviços pod<strong>em</strong> ser considera<strong>do</strong>scomo ativi<strong>da</strong>des, benefícios ou satisfação que pod<strong>em</strong> ser coloca<strong>do</strong>s à ven<strong>da</strong>”.(KOTLER, 1993, apud ARAÚJO, 2003, p. 23).Quan<strong>do</strong> se fala <strong>em</strong> serviço, faz-se necessário atentar para asespecifici<strong>da</strong>des <strong>do</strong> turismo e conhecer b<strong>em</strong> suas características. De forma geral, osserviços apresentam características marcantes, onde se pode destacar aintangibili<strong>da</strong>de, a inseparabili<strong>da</strong>de, simultanei<strong>da</strong>de e a permissibili<strong>da</strong>de.No que diz respeito à intangibili<strong>da</strong>de, os bens ofereci<strong>do</strong>s ao consumi<strong>do</strong>r<strong>em</strong> seu maior universo são sonhos e <strong>em</strong>oções, o que não permite segun<strong>do</strong> Araújo(2003), visualizá-los, apalpá-los, cheirá-los, testá-los antes de sua compra, fazen<strong>do</strong><strong>do</strong>s mesmos um b<strong>em</strong> intangível, que para ser observa<strong>do</strong> e avalia<strong>do</strong> faz senecessário consumir.Essas características revelam as dificul<strong>da</strong>des encontra<strong>da</strong>s porfornece<strong>do</strong>res de um b<strong>em</strong> turístico para oferecer um padrão uniforme de quali<strong>da</strong>de<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os momentos <strong>do</strong> consumo <strong>do</strong> aludi<strong>do</strong> b<strong>em</strong>. Segun<strong>do</strong> Araújo (2003), aquali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> interação <strong>do</strong>s agentes <strong>do</strong> setor com os clientes pode variar defuncionário para funcionário, de cliente para cliente, de um dia para o outro.2.2 A GESTÃO DA QUALIDADEConsideran<strong>do</strong> o fato de que o termo quali<strong>da</strong>de é b<strong>em</strong> conheci<strong>do</strong>, e atémais <strong>do</strong> que isso trata-se de uma palavra de <strong>do</strong>mínio publico e uso comum, passa aser importante levar <strong>em</strong> conta, <strong>em</strong> sua definição técnica, <strong>do</strong>is aspectosfun<strong>da</strong>mentais: qualquer que seja a definição proposta para a quali<strong>da</strong>de, espera-seque ela não contrarie a noção intuitiva que se t<strong>em</strong> sobre ela, isto é, o que já se sabe


21a respeito <strong>do</strong> assunto; como a questão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de faz parte <strong>do</strong> dia-a-dia <strong>da</strong>spessoas, não se pode identificar e delimitar seu significa<strong>do</strong> com precisão.Dentro desse contexto, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de não pode deixar de ter <strong>em</strong> vistaque os funcionários <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa são, antes de tu<strong>do</strong>, pessoas comuns, que receb<strong>em</strong>fora <strong>da</strong> fábrica carga considerável de informações e sofr<strong>em</strong> os mesmos impactos <strong>em</strong>termos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de produtos e serviços como qualquer consumi<strong>do</strong>r. Dessaforma, a estratégia gerencial de envolvimento <strong>do</strong>s recursos humanos com aquali<strong>da</strong>de pode tirar parti<strong>do</strong> <strong>do</strong> fato de que já se t<strong>em</strong> uma noção intuitiva <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de.To<strong>da</strong>via, por tu<strong>do</strong> o que foi exposto, deve-se evitar que conceitosconvencionais utiliza<strong>do</strong>s para defini-la sejam considera<strong>do</strong>s como a única base depolíticas de atuação e normas de funcionamento <strong>da</strong> organização <strong>em</strong> termos dequali<strong>da</strong>de. De fato, como no cotidiano há muitos conceitos incorretosindiscrimina<strong>da</strong>mente <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s, é natural supor que eles migr<strong>em</strong> com notávelintensi<strong>da</strong>de para processos produtivos <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>. Nesse senti<strong>do</strong>, há umconsenso entre o pessoal que atua na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de: os equívocos cometi<strong>do</strong>sna definição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de reflet<strong>em</strong> o que se pensa, popularmente, <strong>da</strong> gestão e <strong>do</strong>próprio <strong>em</strong>prego <strong>da</strong> linguag<strong>em</strong> informal para defini-la. Além disso, o conceitocorrente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de traduz valores que os consumi<strong>do</strong>res associam com osprodutos ou serviços.A ação <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, assim, passa a ganhar importância umavez que se considera que existe um processo natural de transferência de valores,hábitos e comportamentos <strong>do</strong> meio social externo para o interior <strong>da</strong>s organizações.Por isso, quan<strong>do</strong> uma pessoa t<strong>em</strong> na mente o conceito incorreto <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, elatende a transferi-lo para sua ativi<strong>da</strong>de produtiva. Foram exatamente nesse contextoque se estruturam alguns conceitos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de b<strong>em</strong> aceitos (e corretos), s<strong>em</strong>preenvolven<strong>do</strong> a figura <strong>do</strong> cliente, como os seguintes:”Quali<strong>da</strong>de é adequação ao uso”(JURAN; GRYNA, 1991, p.98); “Quali<strong>da</strong>de é o grau de ajuste de um produto àd<strong>em</strong>an<strong>da</strong> que pretende satisfazer” (JENKINS, 1971, p. 27). Nesses conceitos, hávarias indicações de ações para a Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de. A primeira, e maisevidente, é o direcionamento para o cliente.A gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é um processo que t<strong>em</strong> características próprias. Issoé compreensível. O que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre se aceita é que há uma imensi<strong>da</strong>de deagentes para viabilizá-la. Há um conjunto de técnicos –chama<strong>do</strong>s, às vezes,


22de gerentes de quali<strong>da</strong>de- que parec<strong>em</strong> ser os agentes mais típicos <strong>do</strong>processo. Mas, como se verá, um conceito <strong>da</strong> abrangência <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong>de não poderia ficar restrito a esse círculo (PALADINI, 2008, p. 133).A evolução <strong>do</strong>s conceitos não parou depois <strong>da</strong> 2ª Guerra Mundial.Chaman<strong>do</strong> a atenção para os probl<strong>em</strong>as que haviam surgi<strong>do</strong>, Feigenbaumapresentou <strong>em</strong> 1961 uma versão evoluí<strong>da</strong> <strong>da</strong>s proposições publica<strong>da</strong>s 10 anosantes, à qual deu o nome de Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de Total (TQC – Total QualityControl). Foco no cliente, a idéia de TQC tinha como pedra fun<strong>da</strong>mental umadefinição de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> que o interesse <strong>do</strong> cliente era o ponto de parti<strong>da</strong>,segun<strong>do</strong> Feigenbaum (2003, p. 191):A quali<strong>da</strong>de qu<strong>em</strong> estabelece é o cliente e não os engenheiros, n<strong>em</strong> opessoal de marketing ou a alta administração. A quali<strong>da</strong>de de um produtoou serviço pode ser defini<strong>da</strong> como um conjunto total <strong>da</strong>s características d<strong>em</strong>arketing, engenharia, fabricação e manutenção <strong>do</strong> produto ou serviço quesatisfaz<strong>em</strong> às expectativas <strong>do</strong> cliente.Com essa nova dimensão, a quali<strong>da</strong>de deixa de ser atributo ape<strong>nas</strong> <strong>do</strong>produto ou serviço. Deixa de ser também responsabili<strong>da</strong>de exclusiva <strong>do</strong>departamento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. A quali<strong>da</strong>de exige visão sistêmica e holística, paraintegrações <strong>da</strong>s pessoas, máqui<strong>nas</strong>, informações e estratégias envolvi<strong>da</strong>s naadministração <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. Essa idéia implica a existência de um sist<strong>em</strong>a dequali<strong>da</strong>de. Para Feigenbaum (2003, p. 200), o sist<strong>em</strong>a de quali<strong>da</strong>de é:[...] a estrutura operativa <strong>do</strong> trabalho, <strong>em</strong> relação a qual to<strong>da</strong> a <strong>em</strong>presaesta de acor<strong>do</strong>, <strong>do</strong>cumenta<strong>da</strong> <strong>em</strong> procedimentos técnicos eadministrativos, efetivos e integra<strong>do</strong>s, que orienta as ações <strong>da</strong>s pessoas,máqui<strong>nas</strong> e informações, <strong>da</strong> maneira melhor e mais prática para segurar asatisfação <strong>do</strong> cliente com a quali<strong>da</strong>de e o custo econômico <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.A concepção <strong>do</strong> produto ou serviço começaria <strong>da</strong>í, e, <strong>em</strong> segui<strong>da</strong>, viriamoutros aspectos que fariam parte <strong>do</strong> conjunto total <strong>da</strong>s características <strong>do</strong> produto ouserviço, tais como confiabili<strong>da</strong>de e a manutenibili<strong>da</strong>de – a capaci<strong>da</strong>de de o produtoreceber manutenção satisfatoriamente.Toman<strong>do</strong> como definição nortea<strong>do</strong>ra para o desenvolvimento destetrabalho o conceito mais completo sobre gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de esta <strong>em</strong> consonânciacom as idéias de Paladini (2008), que classifica as principais estratégias <strong>da</strong> gestão<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de toman<strong>do</strong> por base os diversos conceitos. Enquanto filosofia, a gestão


23<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de compreende estratégias relativas à concepção <strong>da</strong>s ações, isto é, anatureza <strong>da</strong>s ações relativas à produção e a avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.Enquanto conjunto de méto<strong>do</strong>s, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de envolve ferramentassimples ou, eventualmente, mais elabora<strong>da</strong>s, destina<strong>da</strong>s a <strong>da</strong>r forma as suas ações.Essas ferramentas pod<strong>em</strong> estar relaciona<strong>da</strong>s à definição <strong>do</strong> melhor mo<strong>do</strong> deatendimento aos clientes, à redução de custos ou ao mo<strong>do</strong> de envolver funcionários<strong>em</strong> processos de análise de probl<strong>em</strong>as para definir suas possíveis soluções. Entreesses méto<strong>do</strong>s, destacam-se, as ações de planejamento. Enquanto melhoriacontínua, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de abrange estratégias que visam definir a melhormaneira de executar ações produtivas. Parte-se, para tanto, de situações existentes,procuran<strong>do</strong>-se s<strong>em</strong>pre melhorá-las.Já como serviço, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de envolve estratégias destina<strong>da</strong>s,especificamente, a promover uma análise de como a <strong>em</strong>presa presta atendimentoaos seus consumi<strong>do</strong>res e clientes, para definir como esse atendimento pode sermais b<strong>em</strong> desenvolvi<strong>do</strong>. Na gestão pela quali<strong>da</strong>de, coloca-se o cliente como apessoa mais importante para o seu negócio. Tu<strong>do</strong> que a ele se relaciona torna-seprioritário. A total satisfação é a mola mestra <strong>da</strong> gestão pela quali<strong>da</strong>de. Os clientessão a própria razão de existência de uma organização. A <strong>em</strong>presa que buscaquali<strong>da</strong>de estabelece um processo sist<strong>em</strong>ático e permanente de troca deinformações e mútuo aprendiza<strong>do</strong> com seus clientes. Depois, transforma essasimpressões <strong>em</strong> indica<strong>do</strong>res de seu grau de satisfação. A <strong>em</strong>presa precisa prover asnecessi<strong>da</strong>des e superar as expectativas <strong>do</strong> cliente. A gestão pela quali<strong>da</strong>deassegura a satisfação de to<strong>do</strong>s os que faz<strong>em</strong> parte <strong>do</strong>s diversos processos <strong>da</strong><strong>em</strong>presa: clientes externos e internos, diretos e indiretos, parceiros e <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s.2.3 AÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE: ESTRATÉGIAS DE CONCEPÇÃOE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS DA QUALIDADEA gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de compreende muitos conceitos. Com efeito, fazen<strong>do</strong>uma análise de textos extraí<strong>do</strong>s de livros, artigos, normas, diretrizes eprocedimentos formais <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>, nota-se grande diversi<strong>da</strong>de de definiçõesacerca <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. Essa varie<strong>da</strong>de de conceitos interfere diretamentenos processos de implantação por razões compreensíveis, afinal, as ações práticas<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa decorr<strong>em</strong> de políticas, decisões e méto<strong>do</strong>s que, por sua vez, reflet<strong>em</strong> o


24entendimento que se tenha acerca <strong>do</strong> funcionamento <strong>da</strong> organização e <strong>do</strong>direcionamento que se pretende <strong>da</strong>r a ela.Já enquanto envolvimento <strong>da</strong> mão- de- obra, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de incluiestratégias que visam desenvolver formas sistêmicas de garantir que a mão de obraesteja permanent<strong>em</strong>ente comprometi<strong>da</strong> com os consumi<strong>do</strong>res- internos e externos.Para que ocorra o sucesso <strong>em</strong> qualquer programa de uma <strong>em</strong>presa, sejaele de quali<strong>da</strong>de, seja ele de produtivi<strong>da</strong>de ou qualquer outro, é fun<strong>da</strong>mental acolaboração <strong>da</strong>s pessoas envolvi<strong>da</strong>s. Assim é necessário que se estabeleça umsist<strong>em</strong>a que cuide exclusivamente <strong>do</strong> crescimento pessoal e profissional <strong>do</strong>sfuncionários, no senti<strong>do</strong> de construir uma organização eficiente e harmônica.Segun<strong>do</strong> Juran (1991, p. 123),Uma dimensão chave de um processo de administração é <strong>da</strong><strong>da</strong> peloestabelecimento e manutenção de um ambiente de trabalho que encoraje etorne possível aos trabalha<strong>do</strong>res se comportar<strong>em</strong> de maneira a contribuirpara um excelente des<strong>em</strong>penho individual e também organizacional.A gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é um processo único. Suas estratégias, ain<strong>da</strong> queenvolvam diferentes situações, diversos el<strong>em</strong>entos, varia<strong>do</strong>s contextos e mesmométo<strong>do</strong>s distintos, guar<strong>da</strong>m uma mesma filosofia de operação, <strong>em</strong> geral, a <strong>da</strong>própria organização, e preservam a unici<strong>da</strong>de de seus objetivos. É compreensívelque as estratégias classifica<strong>da</strong>s <strong>nas</strong> categorias descritas guard<strong>em</strong> relação profun<strong>da</strong>entre si, tanto <strong>em</strong> termos conceituais quanto operacionais, b<strong>em</strong> como é natural queestratégias lista<strong>da</strong>s <strong>em</strong> uma categoria possam ser, com peque<strong>nas</strong> a<strong>da</strong>ptações,utiliza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> outra categoria. Deve-se, mesmo, reafirmar que a classificaçãomostra<strong>da</strong> visa proceder a uma analise “didática” <strong>da</strong>s estratégias, relaciona<strong>do</strong>-ascomo conceito de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de ao qual parec<strong>em</strong> manter uma afini<strong>da</strong>de maisintensa.2.4 PROGRAMA SEBRAE DE GESTÃO DA QUALIDADE – PSGQO Programa SEBRAE de Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de é direciona<strong>do</strong> ao<strong>em</strong>presário de micro e pequena <strong>em</strong>presa e visa diss<strong>em</strong>inar a importância de umsist<strong>em</strong>a de gestão volta<strong>do</strong> à quali<strong>da</strong>de, possibilitan<strong>do</strong> a compreensão <strong>da</strong>necessi<strong>da</strong>de de mu<strong>da</strong>nça pessoal e organizacional, de obter uma visão estratégica<strong>do</strong> negócio, <strong>do</strong> gerenciamento por processos, <strong>da</strong> valorização <strong>da</strong>s pessoas, <strong>da</strong>


25melhoria <strong>do</strong> ambiente de trabalho e <strong>da</strong> medição <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s por meio <strong>da</strong>definição de indica<strong>do</strong>res.O Programa SEBRAE de Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de – PSGQ (2008), a<strong>do</strong>ta aseguinte meto<strong>do</strong>logia de trabalho:• CapacitaçãoO Programa cont<strong>em</strong>pla 98 horas de capacitação, sen<strong>do</strong> que 2 horas sãodedica<strong>da</strong>s ao processo de sensibilização e compromisso com o êxito. Ca<strong>da</strong> encontrode capacitação é desenvolvi<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma reunião, com um grupo de <strong><strong>em</strong>presas</strong>, ca<strong>da</strong>uma com <strong>do</strong>is participantes (<strong>em</strong>presário e um segun<strong>do</strong> participante). A ca<strong>da</strong>encontro, os participantes são sensibiliza<strong>do</strong>s e prepara<strong>do</strong>s de forma prática sobreum determina<strong>do</strong> t<strong>em</strong>a, visan<strong>do</strong> à impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>s conceitos e ferramentas na<strong>em</strong>presa durante o intervalo entre os encontros, que poderá ser s<strong>em</strong>anal ouquinzenal.• ConsultoriaO programa prevê no mínimo 20 horas de consultorias às <strong><strong>em</strong>presas</strong>participantes, no senti<strong>do</strong> de apoiar a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>s conceitos na <strong>em</strong>presa.• Proposta de AçõesEm ca<strong>da</strong> encontro de capacitação o <strong>em</strong>presário é orienta<strong>do</strong> aimpl<strong>em</strong>entar ações que são propostas pelo educa<strong>do</strong>r. Além dessas ações, o<strong>em</strong>presário poderá determinar outras ações importantes, relaciona<strong>da</strong>s ao t<strong>em</strong>atrata<strong>do</strong> no encontro, e impl<strong>em</strong>entá-las na <strong>em</strong>presa com o auxílio <strong>da</strong>s consultorias.A gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de pode ser conceitua<strong>da</strong>, portanto, de forma muitosintética, como o processo de definição, implantação e avaliação de políticas <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de. A área de prestação de serviços envolve a produção de serviçospropriamente ditos e a estruturação de méto<strong>do</strong>s. Ao contrário <strong>do</strong> caso industrial, nãohá possibili<strong>da</strong>de de separar com nitidez, o processo de prestação de serviçosambosse confund<strong>em</strong>. Dessa forma, no ambiente de prestação de serviços a gestão<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de centra-se fun<strong>da</strong>mentalmente na interação com o usuário. É nesseprocesso interativo que a quali<strong>da</strong>de aparece.


262.5 QUALIDADE DOS SERVIÇOS TURÍSTICOSSegun<strong>do</strong> Oliveira (2004), para atender melhor esse termo quali<strong>da</strong>de,propõe-se uma leitura sobre sua evolução, pois a quali<strong>da</strong>de compreende três fases:a fase <strong>da</strong> inspeção, que ocorreu antes <strong>da</strong> Revolução Industrial, onde os produtoseram verifica<strong>do</strong>s um a um pelos artesãos. O cliente também participava <strong>da</strong>verificação, a qual tinha o foco na detecção de eventuais defeitos de forma <strong>em</strong>pírica;a fase <strong>do</strong>is caracterizou-se como o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> controle estático, os produtos eramverifica<strong>do</strong>s por amostrag<strong>em</strong>. Isso ocorreu devi<strong>do</strong> ao crescimento <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> e <strong>da</strong>produção, o que inviabilizou a inspeção individual <strong>do</strong>s produtos. Observa-se que aseras iniciais <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de possuíam um foco muito claro no produto.Somente na terceira fase, a era <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de total, que compreende os dias atuais,esse foco passa a ser o cliente, sen<strong>do</strong> o mesmo considera<strong>do</strong> o centro <strong>da</strong>s atenções,uma vez que as organizações objetivam de um mo<strong>do</strong> geral atender ou até mesmosuperar as expectativas e necessi<strong>da</strong>des deste.A gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de era praticamente informal, <strong>em</strong>bora estruturasformais pudess<strong>em</strong> ser encontra<strong>da</strong>s <strong>nas</strong> grandes fábricas. Nestas, os gerentes deprodução e supervisores eram responsáveis pelo atendimento <strong>da</strong>s especificações <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de. O século XX trouxe turbulência e várias mu<strong>da</strong>nças para o mun<strong>do</strong> <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de. Embora os futuros historia<strong>do</strong>res devam l<strong>em</strong>brar-se deste como o “Século<strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de”, os mun<strong>do</strong>s <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de estão de tal formainterliga<strong>do</strong>s que nossa análise <strong>do</strong> primeiro deve s<strong>em</strong>pre levar <strong>em</strong> consideração osfatos relaciona<strong>do</strong>s ao segun<strong>do</strong>.Para superar permanent<strong>em</strong>ente as expectativas <strong>do</strong>s clientes as <strong><strong>em</strong>presas</strong>dev<strong>em</strong> inovar não só no produto que oferec<strong>em</strong>, mas também na forma de oferecê-lo(isto é, no serviço). A criativi<strong>da</strong>de é, para isso, fun<strong>da</strong>mental. Na ativi<strong>da</strong>de turística,como <strong>em</strong> outra ativi<strong>da</strong>de econômica onde exista competição pelo mesmo setor <strong>do</strong>merca<strong>do</strong>, é um fator de sucesso fun<strong>da</strong>mental ser diferente, isto é, satisfazer asmesmas necessi<strong>da</strong>des de qu<strong>em</strong> nos procura, mas imprimin<strong>do</strong> ao produto e aoserviço características próprias que distingam positivamente <strong>da</strong>quilo que osconcorrentes têm para oferecer.A identificação <strong>da</strong> clientela a ser atingi<strong>da</strong> torna-se importante não ape<strong>nas</strong>por constituir um merca<strong>do</strong> a ser conquista<strong>do</strong> por uma ação <strong>do</strong> departamento


27comercial. Mas também, e fun<strong>da</strong>mentalmente <strong>em</strong> função de que a definição <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços pretendi<strong>do</strong>s pela organização deve corresponder àsexpectativas <strong>do</strong> adquirente, que passa a definir os padrões de des<strong>em</strong>penhonecessários à organização. Essa é a grande diferença conceitual que influencia aprática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. A quali<strong>da</strong>de a ser ofereci<strong>da</strong> deixa de corresponderàquela percebi<strong>da</strong> como suficiente pelo presta<strong>do</strong>r de serviço, mas deve se a<strong>da</strong>ptar àspercepções e expectativas <strong>do</strong> cliente.De acor<strong>do</strong> com Juran (1988), o gerenciamento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é questão desobrevivência para as <strong><strong>em</strong>presas</strong> na atuali<strong>da</strong>de. O gerenciamento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de total deve cont<strong>em</strong>plar, <strong>em</strong> primeiro lugar, a própria filosofia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de,ou seja, estar orienta<strong>da</strong> para cliente, visar ao lucro, centrar o funcionário nodes<strong>em</strong>penho de suas ativi<strong>da</strong>des, perceber<strong>em</strong> seus fornece<strong>do</strong>res como parceiros deuma <strong>em</strong>preita<strong>da</strong>, ter consciência social e ambiental.A evidência para a contribuição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>competitivi<strong>da</strong>de, lucrativi<strong>da</strong>de satisfação <strong>do</strong> cliente e a consoli<strong>da</strong>ção de uma culturaorganizacional eficiente para a acumulação de ativos intangíveis, levaram a umcrescimento dramático no grau impl<strong>em</strong>entação de sist<strong>em</strong>as de quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong><strong><strong>em</strong>presas</strong> de to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des, <strong>em</strong>bora muito mais freqüent<strong>em</strong>ente na indústria(CAMISÓN, 1996). Tu<strong>do</strong> isso t<strong>em</strong> favoreci<strong>do</strong> o surgimento de inúmeros trabalhosacadêmicos que analisam o conteú<strong>do</strong> e o processo, introdução destes sist<strong>em</strong>as esuas conseqüências sobre o funcionamento e/ou des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.A maioria <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>em</strong>píricos t<strong>em</strong> abor<strong>da</strong><strong>do</strong> esta questão centra<strong>da</strong> noestu<strong>do</strong> de <strong><strong>em</strong>presas</strong> industriais ou usaram amostras de <strong><strong>em</strong>presas</strong> que incluíam tanto<strong><strong>em</strong>presas</strong> industriais e de serviços. Relativamente a esta questão, trabalhosrecentes que proporcionam uma importante revisão <strong>da</strong> literatura sobre gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de não abor<strong>da</strong>m especificamente a área relaciona<strong>da</strong> com a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços (SOUSA; VOSS, 2002), enquanto outros estu<strong>do</strong>s suger<strong>em</strong> que aspesquisas atuais <strong>em</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de para o setor de serviços são insuficientes,por isso é necessário desenvolver mais estu<strong>do</strong>s (LEMAK; REED, 2000;SURESHCHANDAR et al, 2001; SILA; EBRAHIMPOUR, 2002).Com o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> setor de serviços, percebe-se, apesar de sua grandeinfluência na economia e nos níveis de <strong>em</strong>pregos de muitos países, que se trata deum <strong>do</strong>s setores mais mal-defini<strong>do</strong>s e, sobretu<strong>do</strong>, indefini<strong>do</strong>s <strong>em</strong> seus limites.Portanto, esse é efetivamente um <strong>do</strong>s campos mais delica<strong>do</strong>s a ser<strong>em</strong> explora<strong>do</strong>s,


28pois suas próprias fronteiras são probl<strong>em</strong>áticas. Para complicar ain<strong>da</strong> mais, muitasvezes é difícil compreender o mo<strong>do</strong> pelo qual os serviços são cria<strong>do</strong>s e entreguesaos clientes, porque muitos insumos e produtos são intangíveis. A maioria <strong>da</strong>spessoas quase não encontra dificul<strong>da</strong>de para definir o setor industrial ou agrícola,mas a definição de serviços pode confundilas. Na reali<strong>da</strong>de, a distinção entre ambosé pouco pertinente. Evident<strong>em</strong>ente, esses <strong>do</strong>is setores evolu<strong>em</strong> <strong>em</strong> simbiose: osserviços não pod<strong>em</strong> prosperar na ausência de um setor industrial poderoso e aindústria depende <strong>do</strong>s serviços (GIANESI; CORRÊA, 1996).Provavelmente, a melhor forma de compreender a diferença entreserviços e indústria consiste <strong>em</strong> opor <strong>do</strong>is extr<strong>em</strong>os: a fabricação de um produto(b<strong>em</strong>) e a prestação de um “serviço puro”. No caso deste, funcionários e sist<strong>em</strong>a,que atuam no fornecimento, entram <strong>em</strong> interação com clientes ou seus bens. Nocaso <strong>da</strong> indústria, não há normalmente esse tipo de interação direta. A prestação deserviços implica um contato e uma interação entre presta<strong>do</strong>r e cliente (GIANESI;CORRÊA, 1996). O cliente é parte integrante <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de entrega <strong>do</strong> serviço, poisnormalmente participa <strong>da</strong> sua realização, seja diretamente seja através deinformações ou matérias-primas que fornece (GIANESI; CORRÊA, 1996; TÉBOUL,1999; LOVELOCK; WRIGHT, 2001).É importante enfatizar que exist<strong>em</strong> serviços cujos resulta<strong>do</strong>s são maistangíveis que outros, a variabili<strong>da</strong>de pode ser maior ou menor, as interações entreprove<strong>do</strong>r e cliente pod<strong>em</strong> ser mais intensas e pessoais, entre outros. Dependen<strong>do</strong><strong>da</strong> estratégia e <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de atuação <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa haverá ênfase nesta ou naquelacaracterística, o que torna as especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s operações (recursos, pessoal eprocessos) e a conduta gerenciais bastante singulares. Portanto, a compreensão<strong>da</strong>s características e peculiari<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s serviços direciona o projeto e a gestão <strong>da</strong>soperações para o alcance <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s financeiros e <strong>da</strong> satisfação <strong>do</strong>s clientes.Sen<strong>do</strong> assim, mais importante <strong>do</strong> que ape<strong>nas</strong> conhecer as características <strong>do</strong>sserviços, é entender como elas traz<strong>em</strong> implicações tanto para a pesquisa (BOWEN;FORD, 2002) quanto para a gestão de serviços (ZEITHAML; PARASURAMAN;BARRY, 1985).


292.5.1 Instrumentos e modelos de avaliação e quali<strong>da</strong>deCom o advento <strong>da</strong> globalização, a socie<strong>da</strong>de moderna v<strong>em</strong> passan<strong>do</strong> portransformações profun<strong>da</strong>s, seja nos aspectos políticos, econômicos ou culturais. Oturismo t<strong>em</strong> sofri<strong>do</strong> enorme influência de tal fenômeno de mo<strong>do</strong> que o merca<strong>do</strong>tornou-se competitivo e exigente. Assim, as várias organizações <strong>em</strong>presariais,incluin<strong>do</strong>-se as <strong>do</strong> turismo, sofr<strong>em</strong> esta influência, necessitan<strong>do</strong> as <strong><strong>em</strong>presas</strong> deprofissionais qualifica<strong>do</strong>s conhece<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s múltiplas ferramentas que estão ao seualcance. O conhecimento de tais ferramentas possibilita o profissional a redefinir osprocessos produtivos de mo<strong>do</strong> que o torn<strong>em</strong> mais eficientes, ten<strong>do</strong> por foco asatisfação <strong>da</strong>s expectativas <strong>do</strong>s clientes.Sabe-se que a quali<strong>da</strong>de na prestação de serviços é um fator importantepara o sucesso de um <strong>em</strong>preendimento turístico, principalmente quan<strong>do</strong> se dizrespeito a posicionamentos estratégicos frente ao merca<strong>do</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, aquali<strong>da</strong>de nos serviços deve ser a meta de qualquer segmento <strong>em</strong>presarial <strong>do</strong> setorturístico.Segun<strong>do</strong> Grönroos (1993), a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços resulta <strong>da</strong>comparação entre as expectativas sobre o serviço que vai receber e as percepções<strong>da</strong> atuação <strong>do</strong> presta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> serviço.Desse mo<strong>do</strong>, o GAP é uma espécie de gestão cria<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> analogia<strong>do</strong> serviço percebi<strong>do</strong> com o serviço deseja<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> qual as expectativas <strong>do</strong>sclientes são influencia<strong>da</strong>s por necessi<strong>da</strong>des pessoais, experiência anterior,comunicação boca-a- boca e comunicações exter<strong>nas</strong> (MIGUEL, 2004).O GAP é um padrão de avaliação que t<strong>em</strong> por objetivo angariar subsídios<strong>em</strong> relação à avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços pelo cliente, ad<strong>em</strong>ais buscaridentificar se a avaliação <strong>do</strong>s serviços pelo cliente é feita global ou parcialmente; asdiversas facetas <strong>da</strong>s dimensões <strong>do</strong> serviço e como estas dimensões difer<strong>em</strong> deacor<strong>do</strong> com o segmento <strong>do</strong> serviço. Tal modelo é a forma pela qual o cliente avaliaa quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço e também como a <strong>em</strong>presa avalia analiticamente a quali<strong>da</strong>dede um serviço presta<strong>do</strong>. O modelo mostra as influências <strong>da</strong>s várias discrepânciasocorri<strong>da</strong>s na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços, e pode ser dividi<strong>da</strong> <strong>em</strong>: contexto gerencial econtexto <strong>do</strong> cliente.Em relação à Figura 1, t<strong>em</strong>-se o GAP 1 ou a desconexão entre aexpectativa <strong>do</strong> cliente e a percepção gerencial sobre tal expectativa. O GAP 2


30abarca a discrepância entre a percepção gerencial <strong>da</strong>s expectativas <strong>do</strong>s clientes e amu<strong>da</strong>nça destas <strong>em</strong> especificações de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços. Deste mo<strong>do</strong>, as<strong><strong>em</strong>presas</strong> de serviço são altamente dependentes <strong>do</strong> contato interpessoal para ofornecimento de serviços, e o GAP 3 obedece à dispari<strong>da</strong>de entre os padrões esingulari<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e o que realmente é forneci<strong>do</strong> ao cliente. O GAP 4 é oantagonismo entre o compromisso realiza<strong>do</strong> pelos meios de comunicação externo eo que realmente é forneci<strong>do</strong>.Ao ser observa<strong>do</strong>, que o julgamento sobre a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosnecessita <strong>da</strong> percepção <strong>do</strong>s clientes quanto ao des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong> serviço. Assim, oGAP 5 consiste na discrepância entre os anseios <strong>do</strong> cliente e a percepção <strong>em</strong>relação ao serviço presta<strong>do</strong>.Figura 1: Modelo “GAP” de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s ServiçosFonte: SALOMI et al.(2005)Assim sen<strong>do</strong>, tal paradigma de gestão desaguou na criação de ummodelo que avalia não somente os aspectos intangíveis <strong>da</strong> prestação de serviço,mas também os aspectos tangíveis. Parasuraman et al. (1988), a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> como baseas dez dimensões <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços, desenvolveram a escala SERVQUAL,o qual consiste <strong>em</strong> um questionário utilizan<strong>do</strong> as diversas ocorrências de satisfação


31por meio <strong>do</strong> modelo GAP. Este questionário está representa<strong>do</strong> na figura 2, sen<strong>do</strong>conheci<strong>do</strong> como instrumento SERVQUAL.Figura 2: SERVQUALFonte: SALOMI et al.(2005)


32Este modelo baseia-se na simultanei<strong>da</strong>de, intangibili<strong>da</strong>de e heterogenei<strong>da</strong>de.A simultanei<strong>da</strong>de significa que os serviços são consumi<strong>do</strong>s simultaneamente aoinstante <strong>em</strong> que são produzi<strong>do</strong>s, tornan<strong>do</strong>-se resoluto identificar as possíveis falhas.A intangibili<strong>da</strong>de representa um produto não-físico, ou seja, não pod<strong>em</strong> sertransporta<strong>do</strong>s ou armazena<strong>do</strong>s. Por sua vez a heterogenei<strong>da</strong>de é a característicasque alerta para o fato que a ativi<strong>da</strong>de não é des<strong>em</strong>penha<strong>da</strong> <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong> deoutra, há uma variação <strong>da</strong>s organizações (SALOMI, 2005).O SERVQUAL é composto de 22 itens agrupa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> cinco dimensões <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e abrang<strong>em</strong> as dez dimensões (MIGUEL, 2004): receptivi<strong>da</strong>de,segurança, confiabili<strong>da</strong>de, <strong>em</strong>patia e aspectos tangíveis. Neste ínterim oSERVQUAL abarca duas perspectivas: expectativas <strong>do</strong>s clientes <strong>em</strong> relação aoserviço e percepções sobre o des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong>.Em consonância com o pensamento de Grönroos (1993), a quali<strong>da</strong>deperceptível aos consumi<strong>do</strong>res é o elo entre quali<strong>da</strong>de funcional, quali<strong>da</strong>de técnica eimag<strong>em</strong> <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa presta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> serviço. Portanto, os consumi<strong>do</strong>res não avaliamape<strong>nas</strong> a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço, mas também o que receb<strong>em</strong> ao interagir com as<strong><strong>em</strong>presas</strong>, ou seja, a acessibili<strong>da</strong>de, a aparência e a conduta <strong>do</strong>s <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s.As idéias de quali<strong>da</strong>de de serviço são de resoluta compreensão, pois areferi<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é um construto abstrato e ilusório. Neste senti<strong>do</strong>, foi desenvolvi<strong>da</strong>a SERVPERF, que adveio <strong>do</strong> modelo SERVQUAL. O SERVPERF t<strong>em</strong> sua ligaçãona percepção <strong>do</strong> des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong>s serviços.Cronin e Taylor (1992) afirmam que o modelo SERVPERF é mais sensível<strong>em</strong> retratar as mu<strong>da</strong>nças de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> relação às outras escalas testa<strong>da</strong>s. Esteposição é fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> tanto na utilização <strong>do</strong> teste estatístico <strong>do</strong> qui-quadra<strong>do</strong>como prova de aderência <strong>da</strong>s distribuições <strong>em</strong>píricas de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, quanto nocoeficiente de determinação <strong>da</strong> regressão linear <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.Os <strong>do</strong>is conceitos têm grande importância, visto que as <strong><strong>em</strong>presas</strong>presta<strong>do</strong>ras de serviços têm necessi<strong>da</strong>de de saber quais são seus objetivos e seseus consumi<strong>do</strong>res estão satisfeitos com des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s estratégias ou atémesmo fornecer serviços com um nível máximo de quali<strong>da</strong>de percebi<strong>da</strong>.Portanto para justificar seu modelo, Cronin e Taylor (1992) observam quea quali<strong>da</strong>de é defini<strong>da</strong> mais como uma atitude <strong>do</strong> cliente <strong>em</strong> consonância àsdimensões <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, ou seja, não deve ser medi<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong>s diferençasentre expectativa e des<strong>em</strong>penho, e sim como uma percepção de des<strong>em</strong>penho.


332.6 TURISMO E EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE HOSPEDAGEMA indústria de viagens e turismo t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> considera<strong>da</strong> a maior <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,e to<strong>do</strong>s os estu<strong>do</strong>s e projeções feitos para os próximos vinte anos apontam suacrescente consoli<strong>da</strong>ção (CARVALHO, 1998). Dentro dessa indústria está a hotelaria,um setor basea<strong>do</strong> <strong>em</strong> capital intensivo e manag<strong>em</strong>ent (BENI, 1998), que t<strong>em</strong> pormissão <strong>da</strong>r respostas com excelência às carências de seus clientes, os quais julgamos serviços presta<strong>do</strong>s pelo detalhe. Entretanto, a falta de profissionalismo na gestãot<strong>em</strong> si<strong>do</strong> aponta<strong>da</strong> como um <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as <strong>do</strong> turismo que precisam ser resolvi<strong>do</strong>sno Brasil (BENI, 1998; YÁZIGI, 2000).Nesse contexto <strong>do</strong> setor hoteleiro e com dificul<strong>da</strong>des para gerirprofissionalmente o negócio estão as peque<strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>, reconheci<strong>da</strong>mentegrandes gera<strong>do</strong>ras de riquezas e <strong>em</strong>pregos para a socie<strong>da</strong>de, mas que apresentamum alto índice de mortali<strong>da</strong>de. Para que a pequena <strong>em</strong>presa possa participar <strong>do</strong>crescimento dessa indústria, ela necessita preparar-se para o futuro, num ambienteinstável e com aumento crescente <strong>da</strong> concorrência; ou seja, ela precisa criar ascondições mínimas hoje, para competir e sobreviver no futuro.Para criar essas condições, é necessário administrar estrategicamente onegócio. Essa administração deve estar apoia<strong>da</strong> no gerenciamento estratégico <strong>da</strong>informação. No entanto, essas <strong><strong>em</strong>presas</strong> não dispõ<strong>em</strong> de ferramentas adequa<strong>da</strong>sde gestão, conforme t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> verifica<strong>do</strong> pelos estudiosos <strong>da</strong> pequena <strong>em</strong>presa <strong>em</strong>várias partes <strong>do</strong> país.Segun<strong>do</strong> Duarte (1996), <strong>em</strong> 1870, surgiu os primeiros hotéis: HotelPalma, Hotel Paulistano, Hotel <strong>do</strong> Comércio, além de pequenos hotéis italianosservin<strong>do</strong> comi<strong>da</strong> e vinho, <strong>em</strong> São Paulo, capital. A déca<strong>da</strong> de 20 culminou com ainauguração de hotéis maiores e mais sofistica<strong>do</strong>s como o Hotel Esplana<strong>da</strong>, com250 apartamentos, na ci<strong>da</strong>de de São Paulo, e, também, o Hotel Copacabana Palacee o Hotel Glória, ambos na ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Rio de Janeiro.A partir <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 19, chegaram os hotéis-cassinos: Grande Hotel deAraxá, na ci<strong>da</strong>de de Araxá, Mi<strong>nas</strong> Gerais e o Grande Hotel de São Pedro, <strong>em</strong> Águasde São Pedro, esta<strong>do</strong> de São Paulo.Foi, no entanto, o ano de 1971 que marcou o início <strong>da</strong> hotelaria sobadministração profissional no país com a inauguração <strong>do</strong> São Paulo Hilton, <strong>da</strong> redeHilton de hotéis. Como alega Rodrigues (2002), somente no início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 19,


34com a vin<strong>da</strong> <strong>da</strong>s cadeias internacionais, a hotelaria passou a ser desenvolvi<strong>da</strong> <strong>em</strong>bases mais profissionais, buscan<strong>do</strong> atender às necessi<strong>da</strong>des de seus clientespotenciais.Ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> Rodrigues (2002), a crise econômica <strong>do</strong> início <strong>do</strong>s anos 19alia<strong>da</strong> aos efeitos <strong>da</strong> Lei <strong>do</strong> Inquilinato afetou sensivelmente o setor imobiliário equase ocasionou uma paralisação na locação residencial. Surgiu, então, o fenômeno<strong>do</strong>s apart-hotéis ou flat services, produto desenvolvi<strong>do</strong> para atender a esta novareali<strong>da</strong>de: um imóvel comercial para fins de locação, com custo relativamente baixo,viabiliza<strong>do</strong> por meio de comercializações individuais: uma solução de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>mais barata e com a quali<strong>da</strong>de de serviços hoteleiros.No entanto, é a partir <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> 19 que se dá uma grande ampliação <strong>do</strong>parque hoteleiro. O BNDES passou a oferecer uma linha de crédito especial paraconstrução de hotéis e, com a implantação <strong>do</strong> Plano Real, o setor hoteleiro foi ain<strong>da</strong>mais beneficia<strong>do</strong>, atrain<strong>do</strong> pela estabili<strong>da</strong>de econômica investi<strong>do</strong>res institucionaiscomo é o caso <strong>do</strong>s Fun<strong>do</strong>s de Pensão (RODRIGUES, 2002).No ano de 2002, o merca<strong>do</strong> hoteleiro <strong>do</strong> país <strong>em</strong> suas diferentes ci<strong>da</strong>des,test<strong>em</strong>unhou uma explosão de investimentos <strong>em</strong> novos hotéis, especialmente nacategoria flats e hotéis econômicos, geran<strong>do</strong> uma super oferta desses <strong>em</strong> capitaiscomo São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba (NUNES, 2002).L<strong>em</strong>os (2001, p. 37), observa este momento como sen<strong>do</strong> oportuno para oturismo: “A facili<strong>da</strong>de na obtenção de informações estimula e provocam as pessoasà realização de viagens pelas mais diversas formas”. Conseqüent<strong>em</strong>ente, o hom<strong>em</strong>torna-se um ser s<strong>em</strong> fronteiras, um viajante <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, ávi<strong>do</strong> por novas experiênciase ain<strong>da</strong> muito mais exigente.Exige, também, uma estrutura específica para servir de apoio ao turista<strong>em</strong> sua esta<strong>da</strong>: os meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>. Inclu<strong>em</strong>-se, neste setor, pousa<strong>da</strong>s,albergues, motéis, flats, apart-hotéis, hotéis, dentre outros <strong>em</strong>preendimentos dediferentes categorias que variam desde uni<strong>da</strong>des mais simples às mais elegantes esofistica<strong>da</strong>s, atenden<strong>do</strong> aos mais varia<strong>do</strong>s perfis de turistas. São estruturas queacolh<strong>em</strong> o viajante e dev<strong>em</strong> buscar a sua satisfação por meio de seus serviços.Tanto que o nível <strong>do</strong> atendimento ofereci<strong>do</strong> ao turista pelos meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>pode ser um fator decisivo para sua opção <strong>em</strong> retornar ao local visita<strong>do</strong>.As <strong><strong>em</strong>presas</strong> de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> des<strong>em</strong>penham, então, o papel de grandesalia<strong>da</strong>s ao desenvolvimento turístico. São responsáveis por <strong>da</strong>r suporte ao turista,


35acolhen<strong>do</strong>-o e conceden<strong>do</strong>-lhe estadia e alimentação pela sua estrutura física e defuncionários que dev<strong>em</strong> ser engaja<strong>do</strong>s na tarefa de b<strong>em</strong>-servir. As palavras deCastelli (2001, p. 37-38) fun<strong>da</strong>mentam este argumento:A indústria hoteleira não pode mais ser considera<strong>da</strong> como uma ativi<strong>da</strong>d<strong>em</strong>arginal, mas como um el<strong>em</strong>ento de grande significa<strong>do</strong> dentro de umaestratégia e de uma política <strong>do</strong> desenvolvimento turístico de uma região oupaís. Efetivamente não existe, hoje <strong>em</strong> dia, desenvolvimento turístico,comercial ou industrial s<strong>em</strong> uma hotelaria forte, tanto <strong>em</strong> seus aspectos deconfortabili<strong>da</strong>de como naqueles referentes à quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços,através de mão-de-obra especializa<strong>da</strong>.Conforme Cruz (2005), o Brasil conta com 25 mil meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>e, deste universo, ape<strong>nas</strong> 18 mil estabelecimentos pod<strong>em</strong> ser considera<strong>do</strong>shoteleiros. Deste total, cerca de 70% são <strong>em</strong>preendimentos de pequeno porte,ofertan<strong>do</strong> até 60 uni<strong>da</strong>des habitacionais, e representan<strong>do</strong> um efetivo de 50% <strong>do</strong>sleitos no país. “A nossa capaci<strong>da</strong>de, entretanto, é superior a este número, que chegaa ser inexpressivo diante <strong>do</strong> nosso potencial”, afirma Cruz (2005).Sen<strong>do</strong> assim, o hotel faz parte de um mecanismo essencial de umsist<strong>em</strong>a de serviço à disposição <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de turística, que t<strong>em</strong> evoluí<strong>do</strong> de forma aconstituir uma organização complexa que requer administração técnica eespecializa<strong>da</strong>. Desta forma, o turismo v<strong>em</strong> crescen<strong>do</strong> e os sist<strong>em</strong>as de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>vêm acompanhan<strong>do</strong> com o mesmo ritmo, é o turismo prevalecen<strong>do</strong>-se <strong>do</strong>s meios dehospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> e vice-versa, porém, com uma finali<strong>da</strong>de principal que é a satisfação<strong>do</strong> turista/hóspede.2.7 A EVOLUÇÃO DA HOTELARIADe acor<strong>do</strong> com Ansarah (2001), o desenvolvimento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de hoteleirapode ser estimula<strong>do</strong> por vários fatores, <strong>do</strong>s quais se destacam: o potencial de novosmerca<strong>do</strong>s e a questão <strong>da</strong> globalização, que t<strong>em</strong> expandi<strong>do</strong> geograficamenteeconomias e culturas e influencia<strong>do</strong> o crescimento de várias ativi<strong>da</strong>des. Porém, épreciso conhecer, antes de tu<strong>do</strong>, os merca<strong>do</strong>s nos quais se pretende atuar,principalmente no que se refere às condições econômicas, desenvolvimentohistórico e político, tendências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> turístico e infra-estrutura. De acor<strong>do</strong> comKanni (2006, p. 29):


36[...] o sist<strong>em</strong>a oficial de classificação <strong>do</strong>s meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> é uminstituto para promoção e desenvolvimento <strong>da</strong> indústria hoteleira, cabe a elaclassificar, categorizar, qualificar os meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>em</strong> territórionacional, simboliza<strong>do</strong> por estrelas, de acor<strong>do</strong> com as condições de conforto,que possuam.Sabe-se que os meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> de pequeno porte oferec<strong>em</strong>, namaioria <strong>da</strong>s vezes, um número de serviços reduzi<strong>do</strong>s. Sen<strong>do</strong> assim, umacaracterística importante <strong>do</strong>s turistas que se hospe<strong>da</strong>m neste tipo deestabelecimento seria a de não passar muito t<strong>em</strong>po dentro <strong>do</strong> hotel.Os pequenos hotéis não são exceção. Para acompanhar o crescimento<strong>do</strong> turismo, dev<strong>em</strong> repensar seu posicionamento e sua aceitação enquanto ofertaturística e, desenvolver<strong>em</strong> novas tendências e incr<strong>em</strong>entar<strong>em</strong> as já existentes.Segun<strong>do</strong> Rodrigues (2002), a base <strong>da</strong> oferta existente <strong>da</strong> indústria hoteleirano Brasil é forma<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> hoje por hotéis de pequeno e médio portes,freqüent<strong>em</strong>ente de proprie<strong>da</strong>de familiar. Em geral, o aumento de investimentos nosetor hoteleiro responde à situação econômica <strong>do</strong> país, porém com uma certadefasag<strong>em</strong>. Já o crescimento <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>, diretamente associa<strong>do</strong> ao crescimento<strong>da</strong> ren<strong>da</strong>, responde mais prontamente ao crescimento <strong>da</strong> economia. A expansão <strong>da</strong>hotelaria, na déca<strong>da</strong> de 1970, foi estimula<strong>da</strong> pelo crescimento <strong>do</strong> número deviagens, possibilita<strong>do</strong> pelo desenvolvimento <strong>da</strong> infra-estrutura <strong>do</strong>s transportes aéreoe ro<strong>do</strong>viário.Também contribuíram para o desenvolvimento de novos<strong>em</strong>preendimentos o eleva<strong>do</strong> nível de ativi<strong>da</strong>de econômica no perío<strong>do</strong> e os incentivospara os investimentos no setor de turismo ofereci<strong>do</strong>s pela EMBRATUR, a partir <strong>da</strong>segun<strong>da</strong> metade <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1960, assim como os financiamentos <strong>do</strong> BNDES eos incentivos fiscais (Fiset, Fungetur, Finam e Finor). Nesse perío<strong>do</strong>, cabe destacara expansão <strong>da</strong>s redes <strong>hoteleiras</strong> locais, assim como a entra<strong>da</strong> no país <strong>da</strong>s grandescadeias internacionais, motiva<strong>da</strong>s pelo crescimento econômico e o aumento <strong>do</strong>sinvestimentos de <strong><strong>em</strong>presas</strong> estrangeiras no Brasil. Algumas redes internacionaisentraram no país realizan<strong>do</strong> investimentos imobiliários e administran<strong>do</strong> seus hotéis,outras ficaram somente com a operação, enquanto os imóveis eram construí<strong>do</strong>scom recursos de investi<strong>do</strong>res nacionais.Segun<strong>do</strong> Ansarah (2001) com a descoberta de que o turismo poderia vir aser grande gera<strong>do</strong>r de <strong>em</strong>pregos e fator decisivo no desenvolvimento de regiões, ahotelaria, teve de se a<strong>da</strong>ptar às novas exigências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> para melhor atender a


37seus clientes. Criação de novos serviços, modernização de processos,informatização, profissionalização de pessoas, essa evolução é só o começo.O Censo de Serviços <strong>do</strong> IBGE de 2002 apontava a existência de 23.366<strong><strong>em</strong>presas</strong> de “serviços de alojamento” no Brasil, o que incluiria não ape<strong>nas</strong> hotéis,mas também pousa<strong>da</strong>s, hotéis-fazen<strong>da</strong>, pensões, motéis etc., com 244 mil pessoasocupa<strong>da</strong>s nesses estabelecimentos. O merca<strong>do</strong> hoteleiro no Brasil sofreu impactosexternos negativos no perío<strong>do</strong> 2001/03. O baixo crescimento econômico interno e ascrises exter<strong>nas</strong>, que reduziram o fluxo de chega<strong>da</strong>s de turistas internacionais,impactaram tanto o turismo de lazer quanto o de negócios, geran<strong>do</strong> uma sobreofertade capaci<strong>da</strong>de hoteleira <strong>em</strong> algumas regiões <strong>do</strong> país e, <strong>em</strong> conseqüência, o declínio<strong>da</strong> taxa média de ocupação, assim como o fechamento de alguns hotéis.Com o recente anúncio <strong>do</strong>s Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro,soman<strong>do</strong>-se à Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de 2014, a expectativa é de que o País receba umaquanti<strong>da</strong>de significativa de investimento público e priva<strong>do</strong> <strong>em</strong> infraestrutura, quedeverá incr<strong>em</strong>entar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> oferta turística e aumentar o apelo global <strong>do</strong> país.O estu<strong>do</strong> prossegue destacan<strong>do</strong> que, como o Brasil foi um <strong>da</strong>s primeiras economiasa sair <strong>da</strong> crise financeira global, deve estar pronto para se capitalizar.A tentativa de estimular o crescimento econômico feita pelos governos<strong>do</strong>s países <strong>em</strong>ergentes é outro ponto de destaque. O estu<strong>do</strong> abor<strong>da</strong> que os recursosaloca<strong>do</strong>s <strong>em</strong> infraestrutura (estra<strong>da</strong>s, serviços públicos, aeroportos) têm incentiva<strong>do</strong>o aumento <strong>do</strong> aporte de capital no setor priva<strong>do</strong> <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s desses países porinvesti<strong>do</strong>res estrangeiros.2.8 SELO DE QUALIDADEO Programa Turismo Melhor, trás um diferencial importante para as<strong><strong>em</strong>presas</strong> que dele participa, ao completar o ciclo <strong>do</strong> programa, ou seja, a <strong>em</strong>presaparticipante atingir 80% (por cento), <strong>da</strong>quilo que o programa propõe, ela receberácomo prêmio de participação e reconhecimento um selo de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços,chama<strong>do</strong> Selo Turismo Melhor.Em conformi<strong>da</strong>de com outros programas quan<strong>do</strong> a <strong>em</strong>presa já édetentora <strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong> programa, ou seja, o Selo Turismo Melhor, elapassa por avaliações de manutenção a ca<strong>da</strong> seis meses, sen<strong>do</strong> uma forma deincentivar a continui<strong>da</strong>de de práticas para manter a credibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> processo


38realiza<strong>do</strong> a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> mesmo, e por sim, o Programa concede o Selo por 1(um) ano, que é representa<strong>do</strong> pela placa de reconhecimento, sen<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>poconta<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong> mesma que acontece <strong>em</strong> um dia festivo, chama<strong>do</strong>Outorga <strong>do</strong> Programa SEBRAE e de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no RioGrande <strong>do</strong> Norte, que acontece no auditório <strong>do</strong> SEBRAE com presença deautori<strong>da</strong>des liga<strong>da</strong>s ao programa, <strong>em</strong>presários e convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s.Figura 3: Placa de outorga <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor.Fonte: Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos: Edital <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor. Natal: SEBRAE,2006.


393 PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE EM SERVIÇOS TURÍSTICOS NO RIOGRANDE DO NORTE: TURISMO MELHORO Programa SEBRAE de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no RioGrande <strong>do</strong> Norte Turismo Melhor surgiu <strong>em</strong> nov<strong>em</strong>bro de 2004, a partir de umaproposta <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> Pólo Costa <strong>da</strong>s Du<strong>nas</strong>, com intuito inicial de qualificar osserviços turísticos ofereci<strong>do</strong>s por hotéis e pousa<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte,conselho este responsável pela gestão <strong>do</strong> turismo nos municípios inseri<strong>do</strong>s nestepólo (Natal, Arês, Baía Formosa, Canguaretama, Ceará-Mirim, Goianinha, Extr<strong>em</strong>oz,Macaíba, Maxaranguape, Nísia Floresta, Parnamirim, Pedra Grande, Rio <strong>do</strong> Fogo,São Gonçalo <strong>do</strong> Amarante, São Miguel <strong>do</strong> Gostoso, Sena<strong>do</strong>r Georgino Avelino,Tibau <strong>do</strong> Sul, Touros e Vila Flor), este conselho é forma<strong>do</strong> por responsáveis <strong>do</strong>poder público, priva<strong>do</strong>, ONG’s, IES, entre outros órgãos.A partir desta proposta o SEBRAE convi<strong>do</strong>u as <strong><strong>em</strong>presas</strong>: Pousa<strong>da</strong> CostaBranca, Pousa<strong>da</strong> Toca <strong>da</strong> Coruja, Marina Ba<strong>da</strong>uê, Paçoca de Pilão, Mangai e VisualPraia Hotel para fazer parte de um projeto piloto, como base para elaboração <strong>do</strong>projeto.O Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no Rio Grande <strong>do</strong>Norte, Turismo Melhor é um processo com a finali<strong>da</strong>de principal de elevar aquali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> que atuam no turismo no Esta<strong>do</strong><strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Além disso, ele avalia 151 itens <strong>em</strong> diversos setores <strong>da</strong><strong>em</strong>presa, <strong>do</strong>s quais 25 itens são de caráter obrigatório, sen<strong>do</strong> necessário ocumprimento <strong>do</strong>s mesmos pelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>em</strong> avaliação. Um <strong>do</strong>s maiores mitos ques<strong>em</strong>pre cercaram a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de refere-se ao porte <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Criou-se, epersistiu por muito t<strong>em</strong>po, a idéia de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de depende <strong>do</strong> porte <strong>da</strong><strong>em</strong>presa e, mais especificamente, de que a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é um processoexclusivo de <strong><strong>em</strong>presas</strong> de grande porte.


40Segun<strong>do</strong> Maranhão (2005, p. 30),[...] Sist<strong>em</strong>a de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é ape<strong>nas</strong> um conjunto de recursos eregras mínimas, impl<strong>em</strong>enta<strong>do</strong> de forma adequa<strong>da</strong>, com o objetivo deorientar ca<strong>da</strong> parte <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa para que execute de maneira correta e not<strong>em</strong>po devi<strong>do</strong> a sua tarefa, <strong>em</strong> harmonia com as outras, estan<strong>do</strong> to<strong>da</strong>sdireciona<strong>da</strong>s para o objetivo comum <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa: ser competitiva (terquali<strong>da</strong>de com produtivi<strong>da</strong>de) [...]Paladini (2002) comenta que os indica<strong>do</strong>res <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de sãoessencialmente estratégicos e por isso são conheci<strong>do</strong>s como indica<strong>do</strong>res desobrevivência <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Carvalho et al (2005) acrescentam ain<strong>da</strong> que to<strong>do</strong>indica<strong>do</strong>r é defini<strong>do</strong> <strong>em</strong> bases quantitativas que o torna um mecanismo mensurávele permite avaliar de forma direta ou indireta, o impacto <strong>do</strong> produto final sobre oconsumi<strong>do</strong>r e também avaliar o quanto as melhorias no processo produtivo sãorelevantes, sob o ponto de vista <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produto final.Esse processo, alia<strong>do</strong> à colaboração <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s, poderá proporcionarquali<strong>da</strong>de nos produtos e serviços no atender, receber, se instalar, na gestãooperacional e ambiental, apresentan<strong>do</strong> benefícios a to<strong>do</strong>s que nele estão liga<strong>do</strong>s, às<strong><strong>em</strong>presas</strong> que aderir<strong>em</strong> ao programa, pois elas identificaram oportuni<strong>da</strong>de d<strong>em</strong>elhoria, através de um relatório de avaliação; receben<strong>do</strong> indicações e soluçõesatravés de consultorias, propon<strong>do</strong> diferencial de merca<strong>do</strong> e preparan<strong>do</strong> para outrosníveis de gestão; aos <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s, através <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>s condições de trabalho ea capacitação que proporciona aos mesmos, competência e a elevação <strong>da</strong><strong>em</strong>pregabili<strong>da</strong>de; aos clientes, pela possibili<strong>da</strong>de de aquisição de produtos eserviços que segu<strong>em</strong> padrões de quali<strong>da</strong>de reconheci<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> e aosfornece<strong>do</strong>res pela possibili<strong>da</strong>de de melhoria <strong>nas</strong> relações comerciais.Trata-se de um processo voluntário e seletivo onde as <strong><strong>em</strong>presas</strong> sesubmet<strong>em</strong> às avaliações técnicas e a um processo de melhoria, envolven<strong>do</strong>,consultorias e treinamentos. A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, a <strong>em</strong>presa-candi<strong>da</strong>tapoderá receber e utilizar publicamente a marca Turismo Melhor, que confirma seubom nível de quali<strong>da</strong>de. As decisões finais relativas ao processo de outorga <strong>da</strong> placade reconhecimento <strong>do</strong> Programa não substitu<strong>em</strong> a obrigatorie<strong>da</strong>de, por parte <strong>da</strong>s<strong><strong>em</strong>presas</strong> agracia<strong>da</strong>s, de atender a quaisquer <strong>do</strong>cumentos legais aplicáveis. Osdireitos autorais de to<strong>do</strong> o material utiliza<strong>do</strong> no Programa Turismo Melhor pertenc<strong>em</strong>ao SEBRAE/<strong>RN</strong>.


41Pod<strong>em</strong> participar <strong>do</strong> processo de reconhecimento <strong>do</strong> Programa,<strong><strong>em</strong>presas</strong> legalmente constituí<strong>da</strong> que atuar<strong>em</strong> nos segmentos de hotelaria e/oualimentos e bebi<strong>da</strong>s estejam enquadra<strong>do</strong>s no perfil de <strong>em</strong>presa de pequeno e médioporte, com número máximo de 200 funcionários, atu<strong>em</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong>Norte, com pelo menos <strong>do</strong>is anos de funcionamento, de forma legal, e possuamcondições de a<strong>da</strong>ptação de sua infra-estrutura para acesso e/ou hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> aporta<strong>do</strong>res de deficiência de locomoção.Após à adesão, a <strong>em</strong>presa passa por um processo composto por cincoetapas: avaliação inicial estrutura<strong>da</strong> nos segmentos organizacional e de segurançaalimentar, que ocorrerá <strong>nas</strong> dependências <strong>da</strong> própria <strong>em</strong>presa; apresentação <strong>da</strong>snão conformi<strong>da</strong>des ou lacu<strong>nas</strong> identifica<strong>da</strong>s na avaliação inicial; impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>sajustes e melhorias necessárias, realiza<strong>da</strong> pela <strong>em</strong>presa e avaliação final, tambémrealiza<strong>da</strong> <strong>nas</strong> dependências <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa participante. E finalmente, os relatórios <strong>da</strong>savaliações inicial e final e as respectivas consultorias de impl<strong>em</strong>entação <strong>nas</strong><strong><strong>em</strong>presas</strong>, que serão consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>s e entregues ao Grupo Gestor 1 para apreciação evali<strong>da</strong>ção final. Quan<strong>do</strong> a <strong>em</strong>presa já é detentora <strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong> programa,ou seja, o Selo Turismo Melhor, ela passa por avaliações de manutenção a ca<strong>da</strong>seis meses, sen<strong>do</strong> uma forma de incentivar a continui<strong>da</strong>de de praticas para manter acredibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> processo realiza<strong>do</strong> a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> mesmo, e por sim, oPrograma concede o Selo por um ano, que é representa<strong>do</strong> pela placa dereconhecimento, sen<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po conta<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong> mesma queacontece <strong>em</strong> um dia festivo, chama<strong>do</strong> Outorga <strong>do</strong> Programa SEBRAE e deQuali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no Rio Grande <strong>do</strong> Norte, que acontece noauditório <strong>do</strong> SEBRAE com presença de autori<strong>da</strong>des liga<strong>da</strong>s ao programa.O sucesso <strong>da</strong> concepção <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de deve-se,fun<strong>da</strong>mentalmente, à simplici<strong>da</strong>de e à coerência de seus conceitos básicos.Entretanto, sua impl<strong>em</strong>entação, via programas b<strong>em</strong> estrutura<strong>do</strong>s, deve-se,com idêntica intensi<strong>da</strong>de, às estratégias e às ferramentas desenvolvi<strong>da</strong>s aolongo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, que, <strong>em</strong> termos práticos, viabilizaram a aplicação efetiva <strong>da</strong>Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de na forma como é conheci<strong>da</strong> hoje (PALADINI, 2008,p.225).Em 2010 o Programa SEBRAE de quali<strong>da</strong>de TURISMO MELHORcont<strong>em</strong>pla seu 8º ciclo, as <strong><strong>em</strong>presas</strong> já se inscreverão, foram pré-seleciona<strong>da</strong>s e1 Grupo forma<strong>do</strong> por profissionais <strong>da</strong>s consultorias que participam <strong>da</strong> implantação <strong>do</strong> ProgramaTURISMO MELHOR, b<strong>em</strong> como profissionais <strong>do</strong> setor de turismo (SEBRAE, 2006).


42tiveram sua fase de avaliação inicial concluí<strong>da</strong>. Após as a<strong>da</strong>ptações de melhoria asmesmas passarão pelo processo de avaliação final, sen<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s os relatóriosiniciais e finais para assim, proceder com a vali<strong>da</strong>ção e aquisição <strong>do</strong> selo TURISMOMELHOR. To<strong>da</strong>s as informações conti<strong>da</strong>s neste it<strong>em</strong> estão <strong>em</strong>basa<strong>da</strong>s <strong>em</strong>entrevistas aos coordena<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Programa, e ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> mesma fonte, oPrograma b<strong>em</strong> como to<strong>do</strong> material informativo (Folders, sites, e d<strong>em</strong>aisinformativos), estão <strong>em</strong> fase de aprimoramento e inovação.As <strong><strong>em</strong>presas</strong> que aderiram ao ciclo deste ano estão localiza<strong>da</strong>s no maisvaria<strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, como Nísia floresta (praiade Tabatinga), Barra de Maxaranguape (praia de Maracajaú), Mossoró e Natal,cont<strong>em</strong>plan<strong>do</strong> os pólos turísticos <strong>em</strong> desenvolvimento no Rio Grande <strong>do</strong> Norte.As <strong><strong>em</strong>presas</strong> que faz<strong>em</strong> parte <strong>do</strong> programa Turismo Melhor no ano de2010 são: Pousa<strong>da</strong> Paraíso <strong>da</strong>s Tartarugas, Hotel Ensea<strong>da</strong> de Maracajaú, Ma-noaPark, Hotel Garbos, hotel Sabino Palace, restaurante Oriente (Uni<strong>da</strong>des I e II), hotelPonta <strong>do</strong> Sol, hotel Bello Mare, Natal Mar hotel, pousa<strong>da</strong> Alaman<strong>da</strong>, Pizzato PraiaHotel e Praia Mar hotel. E também as <strong><strong>em</strong>presas</strong> que estão renovan<strong>do</strong> o programa,Restaurante Mangai e tabua de carne via costeira e três hotéis, Vila <strong>do</strong> mar, SãoLuiz Plaza, hotel Vila Oeste.


434 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOSNesta etapa, descreve-se a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong>, apresentan<strong>do</strong> os devi<strong>do</strong>sprocedimentos meto<strong>do</strong>lógicos <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>em</strong> questão.4.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDOSegun<strong>do</strong> Gil (1996), o estu<strong>do</strong> pode ser caracteriza<strong>do</strong> quanto aosobjetivos, quanto à forma de abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> e quanto ao procedimento técnico.Diante disto, o presente estu<strong>do</strong> assume uma abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> qualitativa cujoobjetivo concentra-se no caráter descritivo-exploratório, já que busca explorar edescrever informações relaciona<strong>da</strong>s a respeito <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong><strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> outorga<strong>da</strong>s pelo Programa, a partir <strong>da</strong> percepção <strong>do</strong>sproprietários e gerentes <strong>do</strong>s equipamentos hoteleiros.Gil (1996) defende que a pesquisa qualitativa possui um vínculoindissociável entre o mun<strong>do</strong> objetivo e a subjetivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sujeito, que não pode sertraduzi<strong>do</strong> <strong>em</strong> números. A interpretação <strong>do</strong>s fenômenos e a atribuição de significa<strong>do</strong>ssão fatores básicos no processo de pesquisa qualitativa, que não requer o uso d<strong>em</strong>éto<strong>do</strong>s e técnicas estatísticas.Quanto à pesquisa exploratória, Severino (2007), afirma ser esta umaforma de levantar informações sobre um determina<strong>do</strong> objeto, delimitan<strong>do</strong> assim umcampo de trabalho. A pesquisa exploratória não requer elaboração de hipóteses aser<strong>em</strong> testa<strong>da</strong>s no trabalho, restringin<strong>do</strong>-se a definir objetos e buscar maisinformações sobre determina<strong>do</strong> assunto de estu<strong>do</strong>:Os estu<strong>do</strong>s exploratórios têm por objetivo familiarizar-se com o fenômenoou obter uma nova percepção dele e descobrir novas idéias. Realizadescrições precisas <strong>da</strong> situação e quer descobrir relações existentes entreseus el<strong>em</strong>entos componentes. Requer planejamento flexível parapossibilitar a consideração <strong>do</strong>s mais diversos aspectos e de um probl<strong>em</strong>aou de uma situação. Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> quan<strong>do</strong> há pouco conhecimento sobre otrabalho estu<strong>da</strong><strong>do</strong> (CERVO, 2007, p. 63).É o que confirma Sampieri (2006), dizen<strong>do</strong> que a pesquisa exploratóriat<strong>em</strong> o objetivo de examinar um t<strong>em</strong>a ou probl<strong>em</strong>a pouco estu<strong>da</strong><strong>do</strong> e que a pesquisadescritiva t<strong>em</strong> o objetivo de descrever situações, acontecimentos e feitos, isto é,dizer como é que se manifesta determina<strong>do</strong> fenômeno.


44Já os estu<strong>do</strong>s descritivos buscam especificar as proprie<strong>da</strong>des,características e perfis importantes de um fenômeno que se submeta a análise, e naabor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> qualitativa visa à coleta de informações (DANHKE, 1989).Dencker (1998) afirma que a pesquisa descritiva t<strong>em</strong> como principalcaracterística a descrição de fenômenos ou o estabelecimento de relações entre asvariáveis <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>. Justamente por isso faz-se necessária a descrição de perfis quesejam importantes no momento de abor<strong>da</strong>r qualitativamente as informações <strong>da</strong>coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s. Para isso, já que a probl<strong>em</strong>ática refere-se analise <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong>, a pesquisa caracteriza-se comoqualitativa, onde não se faz uso de méto<strong>do</strong>s estatísticos e, sim, de uma análisesubjetiva acima <strong>do</strong> t<strong>em</strong>a proposto.4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRAPopulação é o conjunto de el<strong>em</strong>entos que faz<strong>em</strong> parte de um mesmouniverso, ou ain<strong>da</strong>, que possu<strong>em</strong> características comuns que estejam condizentescom o objetivo <strong>da</strong> pesquisa. A população desta pesquisa t<strong>em</strong> abrangência estaduale consta de seis <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> ramo hoteleiro que foram cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s com o seloTurismo Melhor no ano de 2009, ou seja, <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s pelo ProgramaSebrae de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos - Turismo Melhor no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Norte, que atingiram pelo menos 80% (por cento) <strong>do</strong>s itens críticos <strong>do</strong>programa.A amostra refere-se a uma parte de uma população que seja seleciona<strong>da</strong>de acor<strong>do</strong> com um plano específico desenvolvi<strong>do</strong> pelo pesquisa<strong>do</strong>r, e no estu<strong>do</strong>apresenta<strong>do</strong> é de caráter não-probabilístico. Dessa forma, foi elabora<strong>da</strong> umalistag<strong>em</strong> <strong>da</strong> população para a realização <strong>da</strong>s entrevistas, sen<strong>do</strong> possível atingir to<strong>da</strong>a população pré-defini<strong>da</strong>. Fizeram parte <strong>da</strong> amostra as seguintes <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> ramohoteleiro e seus respectivos representantes:• Pousa<strong>da</strong> Casa de Taipa, representa<strong>da</strong> pelos seus proprietários (OsSenhores Kiko Pra<strong>do</strong>; Marlos Camilo e Ruy Mazurek);• Pousa<strong>da</strong> Mar de estrelas, representa<strong>da</strong> pela proprietária (MaristelaRibeiro Teixeira);


45• Pousa Só Alegria, representa<strong>da</strong> pela sua Diretoria (Srª Maria de FátimaRodrigues Romano);• Pousa<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Ponteiros, representa<strong>da</strong> pela sua Gerente (Srª GabrielaAlves);• Porto Suítes Natal Hotel, representa<strong>da</strong> pelo seu Gerente Operacional (Sr.João Batista <strong>do</strong>s Santos); e• Pousa<strong>da</strong> Bellavista, representa<strong>da</strong> pela sua Diretora (Sr. Djalter Almei<strong>da</strong>Tenório).4.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISAO instrumento utiliza<strong>do</strong> a princípio para a pesquisa constitui-se de umquestionário com vinte questões abertas e uma questão fecha<strong>da</strong>, além <strong>do</strong> perfil <strong>da</strong><strong>em</strong>presa e <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, no quais os respondentes declaravam suas opiniõesacerca <strong>da</strong> probl<strong>em</strong>ática <strong>em</strong> questão.Devi<strong>do</strong> à abrangência regional <strong>da</strong> amostra e a falta de recursos financeirosque impossibilitava o deslocamento <strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>r até o <strong>do</strong>micilio <strong>do</strong>sentrevista<strong>do</strong>s, não foi possível a realização de entrevistas “in loco”, desta forma,optou-se pela comunicação através <strong>da</strong> internet, mais precisamente pelo correioeletrônico (e-mail).Diante disto, as questões buscavam as seguintes finali<strong>da</strong>des, conforme ilustrao Quadro 01.1-QUESTIONÁRIO TEMPORÁRIO (PRÉ – TESTE)QUESTÕES (Q)FINALIDADESQ1: O que o Sr.(a) entende porQUALIDADE?Verificar a percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s sobre at<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.Q2: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertarpara a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos?Verificar qual é a tendência <strong>do</strong> segmento já quea pesquisa visa à melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços e, portanto, se faz necessárioidentificar se tal objetivo se torna váli<strong>do</strong>.


46Q3: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?Analisar o grau de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>turísticas no Rio Grande <strong>do</strong> Norte, ou seja, astendências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>.Q4: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?Identificar a percepção <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>dena ótica <strong>do</strong> <strong>em</strong>presário.Q5: Quais foram os benefícios que aquali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?Verificar os benefícios gera<strong>do</strong>s pela gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços.Q6: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, paraatingir outros níveis de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>dee certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001,ISSO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?Verificar os benefícios <strong>do</strong> programa Turismomelhor, <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s.Q7: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>menteinformações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>depropostas pelo programa?Verificar se antes <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa aderir aoprograma ela estava plenamente ciente sobre ofoco <strong>do</strong> mesmo dentro <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Q8: O programa – Turismo melhorcontribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestãoorganizacional de pessoas, processos eáreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?Identificar se melhorias na gestão ocasiona<strong>da</strong>spelo Programa influenciou de forma positiva nosprocessos produtivos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Q9: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor,foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antes nãovistos? Quais os mais importantes?Detectar se os resulta<strong>do</strong>s após implantação <strong>do</strong>programa foram favoráveis a <strong>em</strong>presa.Q10: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua<strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maiorvisibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?Identificar na melhoria <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de clientesantigos e <strong>da</strong> melhoria na captação de novosclientes, através <strong>da</strong> adesão ao Turismo Melhor.


47Q11: As consultorias organizacionais naárea de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>asjá existentes?Analisar o nível de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>decorrentes <strong>da</strong>s ações de implantação <strong>do</strong>referi<strong>do</strong> programa.Q12: O selo Turismo melhor aumentou opoder de atração e/ou a captação de fluxospara a <strong>em</strong>presa?Identificar a percepção <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>dena ótica <strong>do</strong> <strong>em</strong>presário no que diz respeito aofluxo <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>.Q13: Que tipo de ações e estratégias queantes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa apósa impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?Verificar os benefícios gera<strong>do</strong>s pela gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>turísticas.Q14: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições detrabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa?Verificar os benefícios <strong>do</strong> programa Turismomelhor, <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s.Q15: O Sr. (a) já realizou alguma medição(avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?Analisar quantitativamente/ qualitativamente aaplicação <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de na <strong>em</strong>presaQ16: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong>relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?Identificar o nível de melhoria <strong>do</strong>s processosentre a <strong>em</strong>presa e seus fornece<strong>do</strong>res;Q17: Durante to<strong>do</strong> o processo deimplantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhechamou atenção? Por quê?Detectar os resulta<strong>do</strong>s durante a implantação <strong>do</strong>programa.Q18: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefícioque a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe para sua<strong>em</strong>presa?Analisar a t<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>deQ19: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia oprograma?Analisar o nível de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>decorrentes <strong>da</strong>s ações de implantação <strong>do</strong>referi<strong>do</strong> programa.


48Q20: Quais os motivos que levaram a<strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?Identificar a necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s <strong>em</strong>presários noque diz respeito a qualificação dentro de sua<strong>em</strong>presa, entre eles o anseio <strong>em</strong> procurar acapacitação <strong>em</strong>presarial.Q21: Quais os principais aspectos que oSr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?( ) Melhoria continua<strong>da</strong>( ) Acesso a novos merca<strong>do</strong>s( ) Redução <strong>do</strong>s desperdícios( ) Capacitação de funcionários( ) Aumento <strong>da</strong> padronização interna( ) Diminuição de custos( ) Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes( ) Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de( ) Melhoria <strong>da</strong> organização interna.Verificar os pontos positivos e negativos paraposterior análise DAFO sobre a atuação <strong>do</strong>SEBRAE como órgão executor <strong>do</strong> ProgramaTurismo Melhor.Quadro 01 – Questionário Provisório - pré-teste e suas finali<strong>da</strong>des.Fonte: Elaboração própria.Após aplicação e revisão <strong>do</strong>s questionários, identificou-se que muitas <strong>da</strong>squestões que foram feitas aos entrevista<strong>do</strong>s possuíam uma interligaçãoconsiderável, contu<strong>do</strong>, posteriormente foram analisa<strong>do</strong>s e tabula<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s<strong>em</strong> cima de quinze questões abertas e uma questão fecha<strong>da</strong>, o perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaestu<strong>da</strong><strong>da</strong> e <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s.Depois de realiza<strong>da</strong> as devi<strong>da</strong>s correções têm-se, a seguir, o questionáriodefinitivo para análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa.2-QUESTIONÁRIO DEFINITIVO (PÓS – TESTE)QUESTÕES (Q)FINALIDADESQ1: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE? Analisar a percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s sobre at<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.Q2: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a Verificar qual é a tendência <strong>do</strong> segmento já que aquali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos?pesquisa visa à melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçose, portanto, se faz necessário identificar se talobjetivo se torna váli<strong>do</strong>.Q3: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de Identificar se o Brasil possui uma imag<strong>em</strong> satisfatória<strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?no que tange à acessibili<strong>da</strong>de turística quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a países <strong>do</strong> exterior.Q4: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de Identificar a percepção <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de nadentro de sua <strong>em</strong>presa?ótica <strong>do</strong> <strong>em</strong>presário.Q5: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode Verificar os benefícios gera<strong>do</strong>s pela gestão <strong>da</strong>trazer para sua <strong>em</strong>presa?quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços.


49Q6: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foipossível perceber resulta<strong>do</strong>s antes não vistos? Quaisos mais importantes?Detectar se os resulta<strong>do</strong>s após implantação <strong>do</strong>programa foram favoráveis a <strong>em</strong>presa.Q7: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa,decorrente <strong>da</strong> adesão a este programa, proporcionouuma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?Identificar na melhoria <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de clientesantigos e <strong>da</strong> melhoria na captação de novos clientes,através <strong>da</strong> adesão ao Turismo Melhor.Q8: As consultorias organizacionais na área dequali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante o programa indicousoluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?Q9: O selo Turismo melhor aumentou o poder deatração e/ou a captação de fluxos para a <strong>em</strong>presa?Analisar o nível de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong>decorrentes <strong>da</strong>s ações de implantação <strong>do</strong> referi<strong>do</strong>programa.Identificar a percepção <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de naótica <strong>do</strong> <strong>em</strong>presário no que diz respeito ao fluxo <strong>da</strong>d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>.Q10: Que tipo de ações e estratégias que antes nãofaziam parte <strong>do</strong> modelo de gestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>spela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?Q11: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho,após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?Verificar os benefícios gera<strong>do</strong>s pela gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>turísticas.Verificar os benefícios <strong>do</strong> programa Turismo melhor,<strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s.Q12: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relaçõescomerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r) após a detenção<strong>do</strong> selo Turismo Melhor?Identificar o nível de melhoria <strong>do</strong>s processos entre a<strong>em</strong>presa e seus fornece<strong>do</strong>res.Q13: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong>programa, o que mais lhe chamou atenção? Porquê?Q14: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que agestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe para sua <strong>em</strong>presa?Detectar os resulta<strong>do</strong>s durante a implantação <strong>do</strong>programa.Analisar a t<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>deQ15: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia oprograma?Q16: Quais os principais aspectos que o Sr.(a)Identificar os pontos negativos e os pontos positivosencontra<strong>do</strong>s/percebi<strong>do</strong>s a respeito <strong>da</strong> atuação <strong>do</strong>SEBRAE como órgão executor <strong>do</strong> Programa TurismoMelhor.


50considera vantajosos após a outorga <strong>do</strong> Programa?( ) Melhoria continua<strong>da</strong>( ) Acesso a novos merca<strong>do</strong>s( ) Redução <strong>do</strong>s desperdíciosVerificar os pontos positivos e negativos para( ) Capacitação de funcionáriosposterior análise DAFO sobre a atuação <strong>do</strong> SEBRAE( ) Aumento <strong>da</strong> padronização internacomo órgão executor <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor.( ) Diminuição de custos( ) Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes( ) Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de( ) Melhoria <strong>da</strong> organização internaQuadro 02: Questionário Definitivo - pós-teste e suas finali<strong>da</strong>des.Fonte: Elaboração própria.4.4 COLETA DE DADOSDe acor<strong>do</strong> com Santos (2004), a coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s é de grande relevânciae deve ser conduzi<strong>da</strong> cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente, pois terá reflexos diretos na análise <strong>do</strong>s<strong>da</strong><strong>do</strong>s.A coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s secundários foi realiza<strong>da</strong> através de informaçõesextraí<strong>da</strong>s <strong>em</strong> livros como também <strong>em</strong> bibliografias cont<strong>em</strong>porâneas encontra<strong>da</strong>s nainternet, tais como, dissertações, teses, artigos e sites institucionais.Já a coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s primários ocorreu entre os dias 03 de maio e 03 dejunho, através de um questionário envia<strong>do</strong> aos respectivos e-mails <strong>do</strong>s responsáveispelas <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s pelo selo Turismo Melhor para compor a amostra.


515 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOSA análise qualitativa não se limita a descrições narrativas. Segun<strong>do</strong>Grinnell (1997), s<strong>em</strong> um plano de análise corre-se o risco de obter conclusões fracase tendenciosas, porém o fato de seguir um plano não significa abolir a flexibili<strong>da</strong>de.De acor<strong>do</strong> com a natureza e tipo de pesquisa, a técnica utiliza<strong>da</strong> paraanálise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s foi a análise de conteú<strong>do</strong>s. Segun<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong> (1991, p. 53),atualmente essa técnica é ca<strong>da</strong> vez mais <strong>em</strong>prega<strong>da</strong> para análise de materialqualitativo. “A análise de conteú<strong>do</strong> é considera<strong>da</strong> uma técnica para o tratamento de<strong>da</strong><strong>do</strong>s que visa identificar o que está sen<strong>do</strong> dito a respeito de determina<strong>do</strong> t<strong>em</strong>a”.(VERGARA, 2003). Minayo (2003, p. 74) enfatiza que a análise de conteú<strong>do</strong> visaverificar hipóteses e ou descobrir o que está por trás de ca<strong>da</strong> conteú<strong>do</strong> manifesto.Assim, conforme defende Creswell (1998), o desenvolvimento <strong>da</strong> análisequalitativa é como uma espiral, que cobre vários ângulos <strong>do</strong> mesmo objeto deestu<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, possui alguns objetivos centrais, como organização <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e<strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des, categorias, t<strong>em</strong>as e padrões, b<strong>em</strong> como as respectivas interpretaçõese avaliações, a compreensão profun<strong>da</strong> <strong>do</strong> contexto <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, a explicação <strong>do</strong>scontextos, situações, fatos e fenômenos, entre outros objetivos.A análise qualitativa requer, por sua vez, que sejam feitas consideraçõesacima <strong>da</strong> narrativa desenvolvi<strong>da</strong> na pesquisa, com intuito de obter conclusõesseguras a respeito <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s.Em relação à técnica utiliza<strong>da</strong> para a análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, foi utiliza<strong>da</strong> aanálise de conteú<strong>do</strong> e de discurso, que busca identificar o que está sen<strong>do</strong> dito arespeito de determina<strong>do</strong> t<strong>em</strong>a (VERGARA, 2003). Segun<strong>do</strong> Minayo (2003), a análisede conteú<strong>do</strong> tende a explorar as hipóteses com a intenção de descobrir o que estápor trás de ca<strong>da</strong> manifestação de conteú<strong>do</strong> apresenta<strong>da</strong>. Dessa forma, vê-se que aanálise de conteú<strong>do</strong> torna capaz a análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> que foi sugeri<strong>do</strong> nosobjetivos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.Para fazer a análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa considera-se importanteestabelecer quatro linhas de raciocínio onde, especificamente, sejam considera<strong>da</strong>squatro categorias de análise a partir <strong>da</strong>s respostas coleta<strong>da</strong>s e <strong>do</strong> confrontamento<strong>da</strong>s respostas de to<strong>do</strong>s os instrumentos de pesquisa. São elas:


52• A importância <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de nos Serviços Turísticos;• O Programa Turismo Melhor e as melhorias gera<strong>da</strong>s naquali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s pelo SEBRAE.• A outorga <strong>do</strong> Selo Turismo Melhor e suas contribuiçõesao processo produtivo pós-pr<strong>em</strong>iação;• Avaliação sobre a atuação <strong>do</strong> SEBRAE como órgãoexecutor <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor.5.1 Perfil <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisaSoman<strong>do</strong>-se a quanti<strong>da</strong>de de entrevista<strong>do</strong>s, t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> sua totali<strong>da</strong>de umaamostra de 8 pessoas, sen<strong>do</strong> três <strong>do</strong> gênero f<strong>em</strong>inino e cinco <strong>do</strong> sexo masculinoGRÁFICO 01: Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s por gêneroFonte: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa. (2010)Nos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, foram cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s duas ci<strong>da</strong>des e um município<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, sen<strong>do</strong> a ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Natal, representa<strong>da</strong> pelohotel Porto Suites e Currais Novos representa<strong>da</strong> pela pousa<strong>da</strong> BellaVista, comotambém o município de São Miguel <strong>do</strong> Gostoso, representa<strong>do</strong> pelas pousa<strong>da</strong>s Casade Taipa, Ponteiros, Só Alegria e Mar de Estrelas.


535.2 Faixa Etária <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisaCom relação à faixa etária, foi constata<strong>do</strong> que a maioria <strong>do</strong>s participantesenquadra-se na faixa etária entre 40 e 50 anos.GRÁFICO 02: Faixa etária <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sFonte: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa. (2010)5.3 Grau de Escolari<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisaVerificou-se também que o perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s aponta que a maioriadeles possui um alto nível de escolari<strong>da</strong>de.GRÁFICO 04: Grau de escolari<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sFonte: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa. (2010)


545.4 Ren<strong>da</strong> familiar <strong>do</strong>s m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> pesquisaA ren<strong>da</strong> <strong>do</strong>s participantes d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong> no gráfico abaixo nos mostra queexiste uma igual<strong>da</strong>de na ren<strong>da</strong> de alguns <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, principalmente <strong>do</strong>sproprietários <strong>da</strong>s pousa<strong>da</strong>s e que esta ren<strong>da</strong> está acima de <strong>do</strong>is salários mínimos.GRÁFICO 04: Ren<strong>da</strong> Familiar <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sFonte: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa. (2010)6 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE NOS SERVIÇOS TURÍSTICOSEsta categoria analisa a percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s no que se refere àimportância <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e a quali<strong>da</strong>de nos Serviços Turísticos. Éimportante ressaltar que os entrevista<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>onstraram que compreend<strong>em</strong> adefinição de quali<strong>da</strong>de, entenden<strong>do</strong> que é a busca constante pela excelência <strong>do</strong>sserviços, e quais os passos para que ela seja atingi<strong>da</strong> na prática. Neste ponto, oprograma cumpriu b<strong>em</strong> sua função de esclarecer o senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de nosserviços.O Sr. João Batista, gerente <strong>do</strong> Porto Suites Natal hotel afirma que a quali<strong>da</strong>dev<strong>em</strong> a ser um conceito <strong>em</strong> constante mu<strong>da</strong>nça. Segue abaixo trecho de seudiscurso:


55[...] A quali<strong>da</strong>de é um conceito <strong>em</strong> constante mu<strong>da</strong>nça. Que t<strong>em</strong> comoprincípio básico o atendimento ao cliente e a superação de suasexpectativas. Como conceito deve ser entendi<strong>do</strong> e pratica<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s na<strong>em</strong>presa.Corroboran<strong>do</strong> com esta reflexão, o Sr.ª Maria de Fátima, proprietária <strong>da</strong>pousa<strong>da</strong> Só Alegria, ain<strong>da</strong> compl<strong>em</strong>enta, afirman<strong>do</strong> que:[...] A quali<strong>da</strong>de é uma filosofia ou modelo de gestão administrativa que visaconstant<strong>em</strong>ente atingir a melhora de produtos e serviços ofereci<strong>do</strong>s.Outro relato bastante significativo encontra-se presente na opinião <strong>do</strong>srepresentantes <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> Casa de Taipa, os senhores Ruy Mazurek, Kiko Pra<strong>do</strong> eMarlos Camilo, quan<strong>do</strong> disseram que desde que inicio <strong>do</strong> projeto <strong>da</strong> Pousa<strong>da</strong> Casade Taipa, vinham procuran<strong>do</strong> alcançar a expertise na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços queseriam presta<strong>do</strong>s.Como somos micro <strong>em</strong>preende<strong>do</strong>res, buscamos desde o começo oSEBRAE/<strong>RN</strong> para nortear o nosso caminho. Uma vez que não dispúnhamosde capital que nos permitia cometer erros, procuramos nos cercar de to<strong>do</strong> oconhecimento necessário para abrir a micro <strong>em</strong>presa e mantê-la viva,principalmente nos primeiros difíceis anos. Sabíamos por experiência nossade vi<strong>da</strong>, que tínhamos de oferecer serviços e acomo<strong>da</strong>ções que teriam queser no mínimo compatível com o conforto que t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> nossas casas.Procuramos, desta forma conceber um projeto que valorizasse a culturalocal, arte, conforto e b<strong>em</strong> estar para mantermos integra<strong>do</strong> com a regiãolocal. (RUY, KIKO E MARLOS, 2010).Para o Sr.ª Gabriela Alves, gerente <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Ponteiros a “quali<strong>da</strong>de éo grau de excelência que um determina<strong>do</strong> produto ou serviço, atinge através d<strong>em</strong>eios e processos padroniza<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> um benefício para o consumi<strong>do</strong>r (etambém para o fornece<strong>do</strong>r) deste produto ou serviço.”Segun<strong>do</strong> Maristela Teixeira, proprietária <strong>da</strong> Pousa<strong>da</strong> Mar de Estrelas “aquali<strong>da</strong>de é o esforço que t<strong>em</strong>os para realizar b<strong>em</strong> os serviços e o atendimento.”Prosseguin<strong>do</strong>, o Sr. Djater Almei<strong>da</strong>, proprietário <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> BellaVista, afirmaque “a quali<strong>da</strong>de é poder oferecer serviços adequa<strong>do</strong>s aos nossos clientes econquistar sua fideli<strong>da</strong>de.”Com a finali<strong>da</strong>de de intensificar o esclarecimento a respeito <strong>do</strong> conceito sobrea Quali<strong>da</strong>de, ilustra-se a seguir uma síntese de tu<strong>do</strong> o que foi exposto:


56QUALIDADEEXCELÊNCIA DOSSERVIÇOSMODELO DE GESTÃO• Atendimento dequali<strong>da</strong>de; • Melhoria <strong>do</strong>s produtos e• Superação <strong>da</strong>sserviços ofereci<strong>do</strong>s;expectativas; • Processos• Fidelização.padroniza<strong>do</strong>s;• Benefício para oconsumi<strong>do</strong>r (e tambémpara o fornece<strong>do</strong>r).Figura 4: Os benefícios <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de. Fonte: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa (2010).De acor<strong>do</strong> com o exposto acima, constata-se que os benefícios <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>deé fator primordial para melhoria <strong>do</strong>s processos e serviços ofereci<strong>do</strong>s pelas <strong><strong>em</strong>presas</strong>turtiscas, corrobora Paladini (2008), que classifica as principais estratégias <strong>da</strong>gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, enquanto conjunto de méto<strong>do</strong>s, a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de envolveferramentas simples ou, eventualmente, mais elabora<strong>da</strong>s, destina<strong>da</strong>s a <strong>da</strong>r forma assuas ações. Essas ferramentas pod<strong>em</strong> estar relaciona<strong>da</strong>s à definição <strong>do</strong> melhormo<strong>do</strong> de atendimento aos clientes, à redução de custos ou ao mo<strong>do</strong> de envolverfuncionários <strong>em</strong> processos de análise de probl<strong>em</strong>as para definir suas possíveissoluções. Entre esses méto<strong>do</strong>s, destacam-se, as ações de planejamento.No que se refere a analise <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos egestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, os entrevista<strong>do</strong>sperceberam que o SEBRAE foi o responsável pelo interesse pela quali<strong>da</strong>de, e outrosdiz<strong>em</strong> que foi a necessi<strong>da</strong>de de oferecer serviços ca<strong>da</strong> vez melhores. Segu<strong>em</strong>transcritos parte <strong>do</strong>s depoimentos <strong>do</strong>s proprietários <strong>do</strong>s hotéis, Porto Suítes NatalHotel, Casa de Taipa e Pousa<strong>da</strong> Só Alegria.A <strong>em</strong>presa s<strong>em</strong>pre primou pelo atendimento de excelência aos seusclientes, mas não tinha uma outorga ou certificação <strong>do</strong>s órgãos afins àcomuni<strong>da</strong>de hoteleira. O Programa SEBRAE <strong>do</strong> Turismo Melhor ofereceuestá oportuni<strong>da</strong>de. [...] (JOÃO BATISTA, 2010).A partir de certo momento, que para nós foram exatos <strong>do</strong>is anos deoperação, identificamos que não tínhamos b<strong>em</strong> claro qual era o c<strong>em</strong> porcento (100%) de quali<strong>da</strong>de na prestação de serviço. Aprend<strong>em</strong>os com


57vários programas ofereci<strong>do</strong>s pelo SEBRAE/<strong>RN</strong>, como por ex<strong>em</strong>plo:Empresa Viva, Empretec, programa Turismo Melhor e o trabalho deroteirização de São Miguel <strong>do</strong> Gostoso que as <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> segmentoturístico precisam deste apoio para suas qualificações. (RUY, KIKO EMARLOS, 2010).Buscamos a melhoria continua <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os setores, acredito queaprend<strong>em</strong>os bastante com as criticas, além de s<strong>em</strong>pre investir nodesenvolvimento profissional de nossos colabora<strong>do</strong>res. (MARIA DEFÁTIMA, 2010).6.1 O PROGRAMA TURISMO MELHOR E AS MELHORIAS GERADAS NAQUALIDADE DOS SERVIÇOS DAS EMPRESAS OUTORGADAS PELO SEBRAE.De acor<strong>do</strong> com as respostas coleta<strong>da</strong>s, observou-se que 100% (c<strong>em</strong> porcento) <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s concor<strong>da</strong>ram que após a implantação <strong>do</strong> Programa houvediversos avanços e melhorias. A unanimi<strong>da</strong>de é um indica<strong>do</strong>r <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>Programa e de sua adequação às reais necessi<strong>da</strong>des de seu público-alvo.Inicialmente faz-se uma análise a partir <strong>da</strong>s considerações de três <strong>do</strong>sseis equipamentos hoteleiros pesquisa<strong>do</strong>s, onde se identificam os avanços <strong>em</strong>elhorias estabeleci<strong>do</strong>s pela impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> Programa. Os proprietários <strong>da</strong>Pousa<strong>da</strong> Casa de Taipa, a gerente <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Ponteiros e a sócia-proprietária<strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> Só Alegria, afirmam essa análise a partir de seus depoimentostranscritos a seguir.[...] O Programa mostrou-nos onde é o topo! S<strong>em</strong> distinção de micro,pequena ou grande <strong>em</strong>presa.. [...] (RUY, KIKO E MARLOS, 2010).[...]Sim, o Programa trouxe melhorias, tanto na área administrativa como naoperacional <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os setores.[...] (GABRIELA ALVES, 2010).Estamos s<strong>em</strong>pre que possível enfatizan<strong>do</strong> este prêmio, pois não meparece <strong>do</strong> conhecimento de muitos por enquanto... Mas muitos <strong>do</strong> queinformamos já estão buscan<strong>do</strong> ate mesmo <strong>em</strong> outros setores. (MARIA DEFÁTIMA, 2010).De acor<strong>do</strong> com as respostas <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s, foi possível observarmelhoria nos resulta<strong>do</strong>s, principalmente nos pontos: relação com colabora<strong>do</strong>res,padronização de serviços e na cozinha. Essa afirmação foi evidencia<strong>da</strong> através <strong>do</strong>sdepoimentos <strong>do</strong>s proprietários <strong>da</strong> Pousa<strong>da</strong> Casa de Taipa e a gerente <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong><strong>do</strong>s Ponteiros, que afirmam essa análise a partir de seus depoimentos transcritos aseguir.


58A qualificação <strong>da</strong> cozinha, a melhoria no conforto <strong>do</strong>s nossoscolabora<strong>do</strong>res, na recepção <strong>da</strong>s pessoas porta<strong>do</strong>ras de necessi<strong>da</strong>desespeciais, nos esclarecimentos <strong>da</strong>s instruções <strong>do</strong>s trabalhos e <strong>do</strong>sprocedimentos operacionais padroniza<strong>do</strong>s, na conservação e preocupaçãocom o meio ambiente. (RUY, KIKO E MARLOS, 2010).Acredito que principal melhoria gera<strong>da</strong> pela impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> Programa,tenha si<strong>do</strong> a padronização de determina<strong>do</strong>s serviços (Ex. arrumação elimpeza <strong>do</strong>s chalés, atendimento ao cliente), maior conscientizaçãoambiental etc.. [...] (GABRIELA ALVES, 2010).Com relação às melhorias <strong>da</strong> gestão na <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesãoao Programa, observa-se na percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s que eles têm recebi<strong>do</strong>bastante feedback <strong>do</strong>s clientes. Levan<strong>do</strong> <strong>em</strong> consideração a importância de seestabelecer um contato próximo e dura<strong>do</strong>uro com os clientes, este it<strong>em</strong> representaum grande avanço, que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre pode ser mensura<strong>do</strong>, mas deve seraproveita<strong>do</strong>.Em relação às vantagens e benefícios que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxepara a <strong>em</strong>presa percebe-se que os principais benefícios enxerga<strong>do</strong>s após oprograma estão o autoconhecimento <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de nosserviços presta<strong>do</strong>s. Além disso, o Selo de garantia de quali<strong>da</strong>de, e o diferencial queele proporciona, também foram cita<strong>do</strong>s como grandes vantagens.Essa percepção é d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com os depoimentos <strong>do</strong>sproprietários <strong>da</strong>s pousa<strong>da</strong>s Casa de Taipa, Só Alegria, Ponteiros e Mar de Estrelas.Conhecer o 100% (c<strong>em</strong> por cento) <strong>da</strong> qualificação <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. [...] (RUY,KIKO E MARLOS, 2010).[...]O diferencial de merca<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> pelo selo Turismo Melhor.(MARIA DE FÁTIMA, 2010).O selo que garante a quali<strong>da</strong>de de nossos serviços e a implantação d<strong>em</strong>edi<strong>da</strong>s profissionais. (GABRIELA ALVES, 2010).Visualização <strong>do</strong>s serviços falhos e sua correção. (MARISTELA TEIXEIRA,2010).Por fim, no que diz respeito à avaliação <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor,foram usa<strong>do</strong>s termos como bom, ótimo, excelente, maravilhoso, etc. To<strong>do</strong>s elesd<strong>em</strong>onstraram altos níveis de satisfação com o Programa e o atendimento <strong>do</strong>SEBRAE.Entre os destaques, apontam que o Programa é essencial para aquelesque não têm muito conhecimento na área turística, e que outras <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> ramo


59deveriam seguir o ex<strong>em</strong>plo e buscar<strong>em</strong> a qualificação. Segu<strong>em</strong> transcritos parte <strong>do</strong>sdepoimentos <strong>do</strong>s proprietários <strong>da</strong>s pousa<strong>da</strong>s Só alegria e Casa de Taipa e <strong>da</strong>gerente <strong>da</strong> pousa<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Ponteiros.O programa é excelente, trouxe mais responsabili<strong>da</strong>de ao estabelecimentoe por conseqüência a seus colabora<strong>do</strong>res. (MARIA DE FÁTIMA, 2010).Excelente. Por experiência nossa, vimos o quanto é importante, <strong>em</strong> nossaopinião deveria ser implanta<strong>do</strong> este mesmo modelo de programa para oBrasil inteiro. (RUY, KIKO E MARLOS, 2010).Excelente, principalmente para gestores que não t<strong>em</strong> conhecimentoprofun<strong>do</strong> na área hoteleira (GABRIELA ALVES, 2010).6.2 A OUTORGA DO SELO TURISMO MELHOR E SUAS CONTRIBUIÇÕES AOPROCESSO PRODUTIVO PÓS-PREMIAÇÃO.A partir <strong>da</strong> análise que os entrevista<strong>do</strong>s fizeram a respeito <strong>da</strong> outorga <strong>do</strong>Selo Turismo Melhor, no que diz respeito ao poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa, vê-se que a maioria <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s disse que sim. Umapequena parte afirma que não possu<strong>em</strong> ain<strong>da</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s precisos para poder formaruma opinião sobre isso. Por outro la<strong>do</strong>, nenhum respondeu de forma negativa.6.2.1 Contribuições ao processo produtivo Pós-pr<strong>em</strong>iação.Para os entrevista<strong>do</strong>s, com relação às ações e estratégias que antes nãofaziam parte <strong>do</strong> modelo de gestão e foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após aimpl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa, ca<strong>da</strong> um relatou alguns processos que melhoraram oupassaram a trabalhar, entre eles: Programa Alimentos Seguros (PAS), treinamento<strong>do</strong> pessoal, revisão de procedimentos, sinalização, governança, entre outros.A seguir, são apresenta<strong>do</strong>s fragmentos <strong>da</strong>s declarações <strong>da</strong><strong>da</strong>s pelosentrevista<strong>do</strong>s, onde se discut<strong>em</strong> as ações e estratégias que antes não faziam parte<strong>do</strong> modelo de gestão e foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa. Segu<strong>em</strong> os depoimentos <strong>do</strong>s proprietários <strong>da</strong>s pousa<strong>da</strong>s Só Alegria eCasa de Taipa.Fiz<strong>em</strong>os um novo folder e nele mostramos que possuímos os Selos <strong>do</strong>SEBRAE. (MARIA DE FÁTIMA, 2010).A maior <strong>da</strong>s ações delas foi à prática <strong>do</strong>s treinamentos, revisões <strong>do</strong>sprocedimentos. (RUY, KIKO E MARLOS, 2010).


60Com isso, elabora-se uma representação a partir <strong>da</strong> percepção que osentrevista<strong>do</strong>s possu<strong>em</strong> <strong>em</strong> relação alguns processos que melhoraram ou passaram atrabalhar.Melhorias:Treinamento <strong>do</strong>pessoalGovernança eSinalizaçãoProgramaAlimentosSeguros (PAS)Revisão deprocedimentosFIGURA 5 – A melhoria <strong>do</strong>s processos, segun<strong>do</strong> Gabriela Alves, Maristela Teixeira, Ruy Mazurek(2010).FONTE: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, 2010.6.3 CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA MELHORIA NAS CONDIÇÕES DETRABALHO, APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA.Ao se discutir as melhorias <strong>nas</strong> condições de trabalhos <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>outorga<strong>da</strong>s pelo Programa, consideram-se, inicialmente, os depoimentos de trêsentrevista<strong>do</strong>s – os proprietários <strong>da</strong>s pousa<strong>da</strong>s Só Alegria e Ponteiros e o gerente <strong>do</strong>Porto Suítes Natal hotel, onde se vê que o Programa trouxe diversas melhoriasorganizacionais as <strong><strong>em</strong>presas</strong>.[...] Com certeza, nossos colabora<strong>do</strong>res faz<strong>em</strong> questão de mencionar oquanto eles aprenderam e estão tentan<strong>do</strong> aplicar. (MARIA DE FÁTIMA,2010)[...]Sim. Ex.: treinamentos realiza<strong>do</strong>s com mais freqüência (GABRIELAALVES, 2010).Os conceitos de melhorias e segurança aplica<strong>do</strong>s ao trabalho <strong>em</strong> equipeaproximam mais os colabora<strong>do</strong>res e torna o ambiente mais prazeroso. OPrograma Turismo Melhor atinge diretamente a postura <strong>do</strong> colabora<strong>do</strong>r.(JOÃO BATISTA, 2010)Dessa forma, desenvolveu-se uma breve representação acerca <strong>da</strong>percepção <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s a respeito <strong>da</strong>s melhorias ocorri<strong>da</strong>s <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>outorga<strong>da</strong>s após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> Programa.


61IMPLANTAÇÃODO PROGRAMATURISMOMELHORCONSULTORIASECAPACITAÇÕESMELHORIAS ESEGURANÇASTRABALHO EMEQUIPEFIGURA 6 – Percepção respeito <strong>da</strong> melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa, Maria de Fátima, Gabriela Alves e João Batista(2010).FONTE: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, 2010.6.4 MATRIZ DAFOA partir de então, segu<strong>em</strong> as considerações a respeito <strong>da</strong> construção deuma Matriz DAFO – Debili<strong>da</strong>des, Ameaças, Fortalezas e Oportuni<strong>da</strong>des – a respeitode to<strong>do</strong> o discurso apresenta<strong>do</strong>. Levantaram-se como objetos de construção <strong>da</strong>matriz to<strong>da</strong>s as percepções evidencia<strong>da</strong>s pelos profissionais <strong>do</strong>s seis meios dehospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> que participaram <strong>da</strong> pesquisa: as pousa<strong>da</strong>s Casa de taipa, Ponteiros,Mar de Estrelas, Só Alegria, BellaVista e o Porto Suites Natal Hotel.Debili<strong>da</strong>desAmeaçasFortalezasOportuni<strong>da</strong>des(Interno)(Externo)(Interno)(Externo)FIGURA 7 – Representação <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong> Matriz DAFO.FONTE: Elaboração própria, 2010.De acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s na pesquisa, identificaram-se ospontos negativos e os pontos positivos encontra<strong>do</strong>s/percebi<strong>do</strong>s a respeito <strong>da</strong>atuação <strong>do</strong> Sebrae como órgão executor <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor.


62DimensõesDebili<strong>da</strong>desAmeaçasFortalezasCaracterísticas1. Falta de comprometimento por parte de algunscolabora<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s;2. Falta de mão-de-obra qualifica<strong>da</strong> para trabalhar com oturismo;3. Limite de verba para atender às necessi<strong>da</strong>des de algumasmu<strong>da</strong>nças que o Programa exigiu;4. Prazos curtos para algumas ações que exigiam recursosfinanceiros eleva<strong>do</strong>s.1. Equipamentos hoteleiros de melhor quali<strong>da</strong>de concentra<strong>da</strong>s<strong>em</strong> outros Esta<strong>do</strong>s;2. Concorrência direta com destinos que trabalham com omesmo segmento de sol e mar;3. Per<strong>da</strong> de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> para Esta<strong>do</strong>s que divulgam outros tiposde hotéis (roteiros de charme);4. Outros Esta<strong>do</strong>s que invest<strong>em</strong> mais na qualificação <strong>do</strong>scolabora<strong>do</strong>res e <strong>em</strong> outros Programas de quali<strong>da</strong>de.1. A delicadeza com que foram identifica<strong>do</strong>s os erros <strong>nas</strong><strong><strong>em</strong>presas</strong> outorga<strong>da</strong>s;2. O envolvimento <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>;3. A organização <strong>do</strong> serviço de camareiras e PAS (ProgramaAlimento Seguro);4. A quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> consultoria e a abrangência <strong>do</strong> Programa;5. A força que o SEBRAE t<strong>em</strong> e a forma como seusprofissionais instru<strong>em</strong>;6. Responsabili<strong>da</strong>de ao estabelecimento e por conseqüênciaaos seus colabora<strong>do</strong>res.Oportuni<strong>da</strong>des1. Aprimoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e excelência nos serviçosofereci<strong>do</strong>s;2. Aprimoramento nos des<strong>em</strong>penhos existentes;3. Divulgação <strong>do</strong> Programa <strong>em</strong> to<strong>do</strong> Brasil, como modelo degestão.QUADRO 3 – Matriz DAFO sobre a atuação <strong>do</strong> SEBRAE como órgão executor <strong>do</strong> Programa TurismoMelhor.FONTE: Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, 2010A partir <strong>do</strong> que foi exposto na matriz DAFO acima, vê-se que couberammuitos elogios ao programa e ao SEBRAE, mas é interessante notar que osprofissionais envolvi<strong>do</strong>s também foram destaque, assim como os prazos e metasdifíceis de alcançar, de acor<strong>do</strong> com parte <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s. É essencial que essasinformações sejam utiliza<strong>da</strong>s pelo SEBRAE para que possam avaliar sua atuaçãonessas <strong><strong>em</strong>presas</strong>.Esta análise buscou descrever a situação atual <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> queparticiparam <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte, navisão <strong>do</strong>s gestores, além de identificar os pontos principais para os quais dev<strong>em</strong>estar volta<strong>da</strong>s estratégias <strong>do</strong> Programa.


636.5 ASPECTOS CONSIDERADOS VANTAJOSOS APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DOPROGRAMA.A seguir, no gráfico 06, ver<strong>em</strong>os o resulta<strong>do</strong> de 48 respostas <strong>nas</strong> quais osentrevista<strong>do</strong>s tiveram de escolher quais <strong>do</strong>s aspectos aponta<strong>do</strong>s, possuíam maioresvantagens para a quali<strong>da</strong>de de suas <strong><strong>em</strong>presas</strong>, poden<strong>do</strong> marcar quantos itensquisess<strong>em</strong>, <strong>em</strong> uma lista pré-defini<strong>da</strong>.GRÁFICO 06: Principais aspectos <strong>do</strong> programa que os entrevista<strong>do</strong>s consideram vantajosos.Fonte: Pesquisa de campo (2010).É interessante notar que não houve unanimi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> nenhum <strong>do</strong>s casos,<strong>em</strong>bora <strong>em</strong> metade deles, quase to<strong>do</strong>s os entrevista<strong>do</strong>s concor<strong>da</strong>ram que aquelespontos foram melhora<strong>do</strong>s após a implantação <strong>do</strong> projeto, são eles: melhoria <strong>da</strong>organização interna, aumento <strong>da</strong> padronização interna, capacitação <strong>do</strong>scolabora<strong>do</strong>res, redução de desperdícios e a melhoria continua<strong>da</strong>.


64CONSIDERAÇÕES FINAISO turismo, assim como o comportamento humano, v<strong>em</strong> passan<strong>do</strong> nosúltimos anos por profun<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças, tanto tecnológicas quanto estruturais epolíticas. No que tange à socie<strong>da</strong>de, estas mu<strong>da</strong>nças configuram-se especialmentequanto aos aspectos de estilo de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> moderno, mais urbano e commaior expectativa de vi<strong>da</strong> (especialmente <strong>em</strong> países industrializa<strong>do</strong>s).A busca <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de nos serviços turísticos pressupõe o conhecimento<strong>do</strong> seu conceito genérico e sua aplicação ao setor de serviços. Só então é possívelaplicar essas noções às peculiari<strong>da</strong>des próprias <strong>da</strong> perseguição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.O desconhecimento, a respeito <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produtodeseja<strong>do</strong> pelo compra<strong>do</strong>r e a dificul<strong>da</strong>de <strong>em</strong> identificar as alternativas aptas aatender os desejos <strong>do</strong> cliente potencial afetam negativamente a relação de compra epode <strong>em</strong>purrar o cliente na direção de um fornece<strong>do</strong>r mais capacita<strong>do</strong>.O comprometimento <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> <strong>do</strong> estabelecimento e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços a ser<strong>em</strong> adquiri<strong>do</strong>s é imediato, por ser<strong>em</strong> estes itens, integrantes <strong>do</strong>processo produtivo, expostos ao cliente na própria fase de apresentação ecomercialização <strong>do</strong> produto. Por essas razões é que a atenção com a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>produto e <strong>do</strong> atendimento, que se confund<strong>em</strong> e se integram na prestação deserviços, na gestão <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des turísticas, se manifesta <strong>da</strong> maior importância,independent<strong>em</strong>ente de se tratar o presta<strong>do</strong>r de serviço de uma identi<strong>da</strong>de pública oupriva<strong>da</strong>.O desenvolvimento de um programa de quali<strong>da</strong>de nos serviços turísticostorna-se mais complexo à medi<strong>da</strong> que precisa abranger dimensões operacionais <strong>do</strong>sserviços ofereci<strong>do</strong>s pelas organizações turísticas. Evident<strong>em</strong>ente que a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>serviço que atenderá ao cliente influenciará a própria conceituação <strong>do</strong> produto e aimag<strong>em</strong> que ele se projeta, assim como poderá repercutir na consideração de seucusto, pois pessoas poderão se dispor a pagar mais por um reconheci<strong>do</strong> melhorserviço. Dessa forma, pode ser visto a falta de divulgação de Programas volta<strong>do</strong>spara as <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> ramo hoteleiro, o que neste caso a coordenação <strong>do</strong>Programa Turismo Melhor deve investir mais na divulgação <strong>do</strong> mesmo, visto que opotencial hoteleiro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Natal é amplo e significativo merca<strong>do</strong> turístico.Dessa forma, espera-se contribuir para que ca<strong>da</strong> vez mais o ProgramaSebrae de Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Serviços Turísticos no Rio Grande <strong>do</strong> Norte - Turismo


65Melhor se aprimore e que continue elevan<strong>do</strong> a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong>turísticas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> suporte para que estas sigam as fortes tendências d<strong>em</strong>erca<strong>do</strong>, e que o turista se sinta satisfeito com os serviços ofereci<strong>do</strong>s.A importância e os potenciais benefícios <strong>do</strong> Turismo Melhor ating<strong>em</strong>to<strong>da</strong>s as partes interessa<strong>da</strong>s. Os Empresários, que t<strong>em</strong> à sua disposição um modelopara auto-avaliação <strong>da</strong> gestão de sua <strong>em</strong>presa, oportunizan<strong>do</strong> a reavaliaçãoconstante de suas práticas; ao perceber resulta<strong>do</strong>s de sua <strong>em</strong>presa que, <strong>em</strong> algunscasos, não eram medi<strong>do</strong>s anteriormente; ao receber indicações de oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhoria para gestão organizacional, de pessoas, processos e áreas distintas <strong>da</strong><strong>em</strong>presa; ao ser reconheci<strong>da</strong> publicamente pelo des<strong>em</strong>penho de sua gestão equali<strong>da</strong>de nos produtos e serviços ofereci<strong>do</strong>s, através <strong>da</strong> obtenção de informaçõessobre as oportuni<strong>da</strong>des de melhoria <strong>em</strong> sua <strong>em</strong>presa (descritas no relatório deavaliação) e indicações <strong>da</strong>s soluções a ser<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s (durante asconsultorias e treinamentos); com o aumento no nível de des<strong>em</strong>penho de sua<strong>em</strong>presa; pela melhoria nos resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, através <strong>da</strong> otimização deprocessos e controles administrativos; com o aumento <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa,crian<strong>do</strong> um diferencial de merca<strong>do</strong> a partir <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> agracia<strong>da</strong>spelo Turismo Melhor. Incentivo para atingir outros níveis de gestão, por ex<strong>em</strong>plo,através de modelos como a ISO-9001 e Prêmios de competitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de.Os Emprega<strong>do</strong>s, através <strong>da</strong> melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho; com ostreinamentos que serão recebi<strong>do</strong>s durante o programa; ao aumentar suascompetências, elevan<strong>do</strong> a <strong>em</strong>pregabili<strong>da</strong>de. Os clientes que pod<strong>em</strong> melhorar suasdecisões de aquisição de produtos e serviços, a partir <strong>da</strong> divulgação <strong>do</strong> programa.Ao receber<strong>em</strong> serviços presta<strong>do</strong>s e produtos oferta<strong>do</strong>s com melhor quali<strong>da</strong>de. Etambém aos fornece<strong>do</strong>res com a melhoria <strong>nas</strong> relações comerciais.Além disso, o programa trouxe vantagens e benefícios para as <strong><strong>em</strong>presas</strong>avalia<strong>da</strong>s, como, a satisfação <strong>da</strong> clientela interna e externa; organização de formageral; reestruturação <strong>da</strong> área de alimentos e bebi<strong>da</strong>s; organização de processos epessoas; conhecimento adquiri<strong>do</strong>. Em contra parti<strong>da</strong>, foram observa<strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>descom a implantação <strong>do</strong> Programa possibilitan<strong>do</strong>, a elaboração de recomen<strong>da</strong>çõespara a melhoria e crescimento <strong>do</strong> mesmo, quais sejam: investimentos; resistência àsmu<strong>da</strong>nças; aceitar tanto propostas quanto mu<strong>da</strong>nças para implantar o Programa.Considera-se, portanto, que ao se analisar o trabalho que é realiza<strong>do</strong>através <strong>do</strong> Programa Turismo Melhor foi constata<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as <strong><strong>em</strong>presas</strong>


66cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s com o selo <strong>do</strong> Programa que o mesmo atingiu ações de melhorias<strong>nas</strong> áreas de Segurança alimentar, Responsabili<strong>da</strong>de social e boas práticas eOrganizacional (Recepção e reservas, gestão de pessoas, administração, áreas decirculação, segurança patrimonial e <strong>do</strong> trabalho, manutenção e limpeza,restaurante), convém frisar que as <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s dispõ<strong>em</strong> de umaferramenta capaz de elevar a quali<strong>da</strong>de nos serviços por elas ofereci<strong>do</strong>scontribuin<strong>do</strong> assim, para o sucesso <strong>do</strong> turismo no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Norte.


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74APÊNDICESQUESTIONÁRIOA gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>hoteleiras</strong> <strong>do</strong> <strong>RN</strong> <strong>em</strong> consonância com oPrograma SEBRAE de quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> serviços turísticos,Turismo Melhor.Meus cordiais cumprimentos.Me chamo Layo Lucena e falo <strong>em</strong> nome <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong>Norte, Natal, com o objetivo de levantar <strong>da</strong><strong>do</strong>s para um estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pelo Departamentode Ciências Administrativas, Curso de TURISMO, desta renoma<strong>da</strong> instituição. Participam<strong>da</strong> pesquisa as <strong><strong>em</strong>presas</strong> detentoras <strong>do</strong> selo “Turismo Melhor”.A sua valiosa participação será de extr<strong>em</strong>a importância para o programa SEBRAE dequali<strong>da</strong>de e para a ativi<strong>da</strong>de turística no Rio Grande <strong>do</strong> Norte. Desde já agradec<strong>em</strong>os a suacolaboração.NOME DO ENTREVISTADO:EMPRESA:CARGO:1) O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?2)O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços turísticos?3)Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?4)Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?5)Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?6)Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de ecertificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001, ISSO 140001, e prêmios de competitivi<strong>da</strong>de equali<strong>da</strong>de?7)Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des de melhorias nagestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?8)O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacional depessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?9)Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antes não vistos?Quais os mais importantes?10) As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a este programa,proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong> público?11) As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante o programaindicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?


7512) O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação de fluxos para a<strong>em</strong>presa?13) Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo de gestão forama<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?14) Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?15) O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s açõespropostas pelo programa?16) O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r) após adetenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?17) Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhe chamou atenção?Por quê?18) Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe para sua<strong>em</strong>presa?19) De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?20) Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> selo Turismomelhor?21) Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga <strong>do</strong>Programa?21.1( )Melhoria continua<strong>da</strong>21.2( )Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3( )Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4( )Capacitação de funcionários21.5( )Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6( )Diminuição de custos21.7( )Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8( )Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9( )Melhoria <strong>da</strong> organização interna


7622-Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaTipo de ativi<strong>da</strong>de:T<strong>em</strong>po de atuação:Numero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s:23-Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s23.1 Sexo: ( ) M ( ) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos( ) 40 a 50 anos ( ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( ) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( ) De R$ 1.000,00a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( ) De R$ 3.000,00 a R$4.000,00( ) Acima de R$ 4000,00AGRADECEMOS ENORMEMENTE A SUA COLABORAÇÃO.


77APÊNDICE A – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com Ruy Mazurek, Marlos Camilo eKiko Pra<strong>do</strong>.NOME DO ENTREVISTADO: Ruy Mazurek, Marlos Camilo e Kiko Pra<strong>do</strong>.EMPRESA: Pousa<strong>da</strong> Casa de TaipaCARGO: Pousadeiros/DiretoresCONTATO: pousa<strong>da</strong>@pousa<strong>da</strong>casadetaipa.com.brDATA DA ENTREVISTA: 25/05/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?R.: É ter a excelência nos serviços presta<strong>do</strong>s.Layo: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?R.: Desde quan<strong>do</strong> iniciamos a discussão <strong>do</strong> projeto Pousa<strong>da</strong> Casa de Taipa,vínhamos procuran<strong>do</strong> alcançar a expertise na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços que por nósseriam presta<strong>do</strong>s. Como somos micros <strong>em</strong>preende<strong>do</strong>res, buscamos desde ocomeço o SEBRAE/<strong>RN</strong> para nortear o nosso caminho. Uma vez que nãodispúnhamos de capital que nos permitia cometer erros, procuramos nos cercar deto<strong>do</strong> o conhecimento necessário para abrir a micro <strong>em</strong>presa e mantê-la viva,principalmente nos primeiros difíceis anos. Sabíamos por experiência nossa de vi<strong>da</strong>,que tínhamos de oferecer serviços e acomo<strong>da</strong>ções que teriam que ser no mínimocompatível com o conforto que t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> nossas casas. Procuramos desta formaconceber um projeto que valorizasse a cultura local, arte, conforto e b<strong>em</strong> estar paramantermos integra<strong>do</strong> com a região local..Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?R.: A partir de um certo momento, que para nós foram exatos <strong>do</strong>is anos deoperação, identificamos que não tínhamos b<strong>em</strong> claro qual era o c<strong>em</strong> por cento(100%) de quali<strong>da</strong>de na prestação de serviço. Aprend<strong>em</strong>os com vários programasofereci<strong>do</strong>s pelo SEBRAE/<strong>RN</strong>, como por ex<strong>em</strong>plo: Empresa Viva, Empretec,programa Turismo Melhor e o trabalho de roteirização de São Miguel <strong>do</strong> Gostosoque as <strong><strong>em</strong>presas</strong> <strong>do</strong> segmento turístico precisam deste apoio para suasqualificações.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?


78R.: De ótima quali<strong>da</strong>de. Hoje t<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> claro o que é prestar um serviço comesmero, e o que faz<strong>em</strong>os é exercitar a aplicação <strong>da</strong>s técnicas aprendi<strong>da</strong>.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?R.: Muitos foram os benefícios: financeiro, merca<strong>do</strong>lógico, estrutural, qualificaçãoprofissional e gestão.Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISO 9001, ISO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?R.: Nós participamos <strong>do</strong> MPE Brasil 2009 – Pr<strong>em</strong>io de competitivi<strong>da</strong>de para Micro ePeque<strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> e obtiv<strong>em</strong>os o segun<strong>do</strong> lugar na categoria “serviços deturismo”. Para nós, o segun<strong>do</strong> lugar teve gosto de vitória, pois, <strong>em</strong> nosso terceiroano de operação tiv<strong>em</strong>os esta pr<strong>em</strong>iação. No ano passa<strong>do</strong> soub<strong>em</strong>os <strong>do</strong>crescimento anual <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> que concorr<strong>em</strong> ao prêmio, ou seja, as <strong><strong>em</strong>presas</strong>são estimula<strong>da</strong>s a participar, o que falta é, os <strong>em</strong>presários se sentir<strong>em</strong> aptos aparticipar<strong>em</strong> destas pr<strong>em</strong>iações.Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?R.: O SEBRAE/<strong>RN</strong> promoveu palestras locais para estimular a participação <strong>do</strong>s<strong>em</strong>presários no programa TURISMO MELHOR.Layo: O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacionalde pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?R.: Sim. Mostrou-nos onde é o topo! S<strong>em</strong> distinção de micro, pequena ou grande<strong>em</strong>presa.Layo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antesnão vistos? Quais os mais importantes?R.: Sim. A qualificação <strong>da</strong> cozinha, a melhoria no conforto <strong>do</strong>s nossoscolabora<strong>do</strong>res, na recepção <strong>da</strong>s pessoas porta<strong>do</strong>ras de necessi<strong>da</strong>des especiais, nosesclarecimentos <strong>da</strong>s instruções <strong>do</strong>s trabalhos e <strong>do</strong>s procedimentos operacionaispadroniza<strong>do</strong>s, na conservação e preocupação com o meio ambiente.Layo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?R.: S<strong>em</strong> sombra de dúvi<strong>da</strong>.


79Layo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?R.: To<strong>do</strong>s os trabalhos feitos pelo programa foi de extr<strong>em</strong>a importância e nuncahouve um momento de menor valor... Eles se completam.Layo: O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?R.: Aumentou a confiabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s nossos clientes e fornece<strong>do</strong>res.Layo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?R.: A maior delas foi a prática <strong>do</strong>s treinamentos, revisões <strong>do</strong>s procedimentos.Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa?R.: S<strong>em</strong> sombra de dúvi<strong>da</strong>.Layo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?R.: Sim, acompanhamos o t<strong>em</strong>po to<strong>do</strong>. Recent<strong>em</strong>ente estamos to<strong>do</strong>s trabalhan<strong>do</strong>com o “Foco <strong>do</strong> Cliente”. Observamos as suas necessi<strong>da</strong>des e buscamos satisfazêlas.Layo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?R.: Sim.Layo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhe chamouatenção? Por quê?R.: A delicadeza com que foram identifica<strong>do</strong>s os nossos erros. Foram detecta<strong>do</strong>spelas visitas iniciais e somente quan<strong>do</strong> nos viram capacita<strong>do</strong>s de fazer as mu<strong>da</strong>nçasé que nos pontuaram, de início, esperaram que nós mesmos os identificáss<strong>em</strong>os.Layo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe parasua <strong>em</strong>presa?R.: Conhecer o 100% (c<strong>em</strong> por cento) <strong>da</strong> qualificação <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?R.: Excelente. Por experiência nossa, vimos o quanto é importante, <strong>em</strong> nossaopinião deveria ser implanta<strong>do</strong> este mesmo modelo de programa para o Brasilinteiro.


80Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?R.: Conhecer o 100% (c<strong>em</strong> por cento) <strong>da</strong> qualificação <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Layo: Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?R.:21.1(X)Melhoria continua<strong>da</strong>21.2(X)Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3(X)Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4(X)Capacitação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res21.5(X)Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6(X)Diminuição de custos21.7(X)Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8(X)Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9(X)Melhoria <strong>da</strong> organização internaLayo: -Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaR.:Tipo de ativi<strong>da</strong>de: POUSADA COM RESTAURANTE E LOJA DE ARTESANATO.T<strong>em</strong>po de atuação: 3 ANOS E CINCO MESES.Numero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: CINCO COM CARTEIRA ASSINADA, MAIS OS TRESEMPRESÁRIOS23-Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s23.1 Sexo: (X) M ( ) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos (X) 30 a 40 anos(X ) 40 a 50 anos ( X) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo (X ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( ) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 (X) De R$1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( ) DeR$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( ) Acima de R$ 4000,00


81APÊNDICE B – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com João BatistaNOME DO ENTREVISTADO: João Batista <strong>do</strong>s SantosEMPRESA: Porto Suites Natal HotelCARGO: Gerente operacionalCONTATO: operacional@portosuitesnatalhotel.com.brDATA DA ENTREVISTA: 27/05/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por Quali<strong>da</strong>de?J.B.: Que é um conceito <strong>em</strong> constante mu<strong>da</strong>nça. Que t<strong>em</strong> como princípio básicoo atendimento ao cliente e a superação de suas expectativas. Como conceitodeve ser entendi<strong>do</strong> e pratica<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s na <strong>em</strong>presa.Layo: O que levou a sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?J.B.: A <strong>em</strong>presa s<strong>em</strong>pre primou pelo atendimento de excelência aos seusclientes, mas não tinha uma outorga ou certificação <strong>do</strong>s órgãos afins àcomuni<strong>da</strong>de hoteleira. O Programa SEBRAE <strong>do</strong> Turismo Melhor ofereceu estáoportuni<strong>da</strong>de.Layo: Como o Sr.(a) analisa a Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong><strong>RN</strong>?J.B.: Observan<strong>do</strong> o número de <strong><strong>em</strong>presas</strong> que participaram <strong>do</strong> programa <strong>do</strong>turismo melhor dá para ver um crescimento no interesse <strong>da</strong>s <strong><strong>em</strong>presas</strong> para osprocessos de quali<strong>da</strong>de.Layo: Como o Sr.(a) analisa a Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de dentro <strong>da</strong> sua <strong>em</strong>presa?J.B.: A quali<strong>da</strong>de é um caminho que não t<strong>em</strong> volta. Após a formação <strong>da</strong> cultura<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de nos colabora<strong>do</strong>res os processos operacionais e os serviços deexcelência, passam a fazer parte <strong>do</strong> dia-a-dia <strong>da</strong> organização.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?J.B.: A satisfação <strong>do</strong> hóspede, o retorno dele, a indicação <strong>do</strong> hotel para novoshóspedes...Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISO 9001, ISO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?


82J.B.: Estamos no momento participan<strong>do</strong> <strong>da</strong> implantação <strong>da</strong> ABNT NBR 15.635Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>desde melhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?J.B.: Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de não é um conceito desconheci<strong>do</strong>s de nossosprofissionais. Portanto, sab<strong>em</strong>os <strong>do</strong>s benefícios que sua implantação acarretapara uma organizaçãoLayo: O programa – Turismo melhor contribui na melhoria <strong>da</strong> gestãoorganizacional de pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?J.B.: Sim.Layo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>santes não vistos? Quais os mais importantes?J.B.: Sim. Os mais importantes são os que se refer<strong>em</strong> às pessoas, como: Novapostura, interesse <strong>em</strong> trabalhar como equipe, a visão <strong>da</strong> organização como umto<strong>do</strong> e participação <strong>em</strong> novas ativi<strong>da</strong>des.Layo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?J.B.: Com certeza. T<strong>em</strong>os recebi<strong>do</strong> muitos feedback <strong>do</strong>s hóspedesLayo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?J.B.: Sim. Não somente levantaram situações como propuseram soluçõesLayo: O selo turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?J.B.: Sim! Ain<strong>da</strong>, estamos mensuran<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s.Layo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?J.B.: Divulgação <strong>do</strong> Turismo Melhor e <strong>do</strong> Programa PAS, tanto para os clientesinternos como para os clientes externos.Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a implantação <strong>do</strong>programa?J.B.: Sim. Os conceitos de melhorias e segurança aplica<strong>do</strong>s ao trabalho <strong>em</strong>equipe aproximam mais os colabora<strong>do</strong>res e torna o ambiente mais prazeroso. OPrograma Turismo Melhor atinge diretamente a postura <strong>do</strong> colabora<strong>do</strong>r.


83Layo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a implantação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?J.B.: Sim. Foi realiza<strong>da</strong> avaliação pelo SEBRAE.Layo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa xfornece<strong>do</strong>r ) após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?J.B.: A relação melhorou tanto <strong>nas</strong> relações inter<strong>nas</strong> entre os colabora<strong>do</strong>rescomo <strong>nas</strong> relações com os nossos clientes e fornece<strong>do</strong>res.Layo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhechamou atenção? Por que?J.B.: O envolvimento <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res e o compromisso <strong>da</strong> direção <strong>do</strong> hotel.To<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res participaram e participam <strong>do</strong>s treinamentos <strong>do</strong> programae a direção <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa disponibilizou recursos financeiros para o atendimento<strong>do</strong>s itens <strong>do</strong> programa.Layo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxepara sua <strong>em</strong>presa?J.B.: O atendimento <strong>do</strong>s nossos clientes com o compromisso <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong>excelência.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?J.B.: Como ótimo.Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> SeloTurismo melhor?J.B.: Melhoria <strong>da</strong> capacitação de seus colabora<strong>do</strong>res, obtenção <strong>do</strong> Selo e agarantia <strong>da</strong> segurança na preparação <strong>do</strong>s alimentos forneci<strong>do</strong>s aos seus clientes.Layo: Quais os principais aspectos que Sr.(a) considera vantajoso após aoutorga <strong>do</strong> programa?J.B.:21.1 – (x)Melhoria continua<strong>da</strong>21.2 – ( ) Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3 – (x)Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4 – (x)Capacitação de funcionários21.5 – (x) Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6 – ( )Diminuição de custos21.7 – ( )Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8 – ( )Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9 – (x)Melhoria <strong>da</strong> organização interna


84Layo: Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaJ.B.:Tipo de ativi<strong>da</strong>de: Meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>/HotelariaT<strong>em</strong>po de atuação: 15 anosNumero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: 40 funcionáriosPerfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sSexo: ( x ) M ( ) FFaixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos( ) 40 a 50 anos ( X ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anosEscolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( X) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( ) De R$1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( )De R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( ) Acima de R$ 4000,00


85APÊNDICE C – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com Gabriela AlvesNOME DO ENTREVISTADO: Gabriela AlvesEMPRESA: Pousa<strong>da</strong> <strong>do</strong>s Ponteiros/ São Miguel <strong>do</strong> GostosoCARGO: GerenteCONTATO: ponteiros@pousa<strong>da</strong><strong>do</strong>sponteiros.com.brDATA DA ENTREVISTA: 01/06/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?G. A.: Em minha opinião, é o grau de excelência que um determina<strong>do</strong> produto ouserviço atinge através de meios e processos padroniza<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> um benefíciopara o consumi<strong>do</strong>r (e também para o fornece<strong>do</strong>r) deste produto ou serviço.Layo: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?G. A.: A competitivi<strong>da</strong>de e a necessi<strong>da</strong>de de fidelização <strong>do</strong>s clientes.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?G. A.: De extr<strong>em</strong>a relevância para o bom funcionamento de nossa <strong>em</strong>presa.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?G. A.: De extr<strong>em</strong>a relevância para o bom funcionamento de nossa <strong>em</strong>presa.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?G. A.: Clientes safisfeitos, garantia de serviços padroniza<strong>do</strong>s, funcionáriosmotiva<strong>do</strong>s.Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001, ISSO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?G. A.: Até agora não foi feito.Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?G. A.: Creio que sim, porém não posso responder, já que não acompanhei oprograma <strong>do</strong> início.Layo: O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacionalde pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?


86G. A.: Sim.Layo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antesnão vistos? Quais os mais importantes?G. A.: Sim, acredito que o principal tenha si<strong>do</strong> a padronização de determina<strong>do</strong>sserviços (Ex. arrumação e limpeza <strong>do</strong>s chalés, atendimento ao cliente), maiorconscientização ambiental etc.Layo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?G. A.: S<strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong>, as mu<strong>da</strong>nças são s<strong>em</strong>pre elogia<strong>da</strong>s.Layo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?G. A.: Sim, além de implantar novi<strong>da</strong>des, aju<strong>do</strong>u a melhorar serviços que já eramrealiza<strong>do</strong>s.Layo: O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?G. A.: Não tenho nenhum <strong>da</strong><strong>do</strong> para comprovar.Layo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?G. A.: PAS (Alimentos Seguros)Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa?G. A.: Sim. Ex.: treinamentos realiza<strong>do</strong>s com mais freqüênciaLayo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?G. A.: Sim, pesquisa de satisfação <strong>do</strong>s clientes e avaliações de limpeza.Layo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?G. A.: Não tenho como responder, por ser recente o t<strong>em</strong>po de atuação na <strong>em</strong>presa.Layo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhe chamouatenção? Por quê?G. A.: O serviço de consultoria presta<strong>do</strong>. Eu, que sou forma<strong>da</strong> <strong>em</strong> turismo, admiro oprograma por ser bastante completo e de fun<strong>da</strong>mental importância para aqueles quenão t<strong>em</strong> um profissional <strong>da</strong> área na <strong>em</strong>presa, ou não tiveram uma experiência no


87setor hoteleiro, mas que almejam o crescimento <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa de maneira sustentávele lucrativa.Layo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe parasua <strong>em</strong>presa?G. A.: O selo que garante a quali<strong>da</strong>de de nossos serviços e a implantação d<strong>em</strong>edi<strong>da</strong>s profissionais.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?G. A.: Excelente, principalmente para gestores que não t<strong>em</strong> conhecimento profun<strong>do</strong>na área hoteleira.Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?G. A.: A continua melhoria no serviço presta<strong>do</strong>.Layo: Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?G. A.:21.1( x )Melhoria continua<strong>da</strong>21.2( )Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3( )Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4( )Capacitação de funcionários21.5( )Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6( )Diminuição de custos21.7( )Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8(x )Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9( )Melhoria <strong>da</strong> organização interna


88Layo: 22-Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaG. A.: Tipo de ativi<strong>da</strong>de: Hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>T<strong>em</strong>po de atuação: 10 anosNumero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: 1223-Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s23.1 Sexo: ( ) M ( x ) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( x ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40anos( ) 40 a 50 anos ( ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( x ) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( x ) De R$1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( ) DeR$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( ) Acima de R$ 4000,00


89APÊNDICE D – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com Maria de FátimaNOME DO ENTREVISTADO: Maria de Fátima Rodrigues RomanoEMPRESA: Pousa<strong>da</strong> Só alegria Lt<strong>da</strong> meCARGO: Socio-proprietáriaCONTATO: fatimaromano.com@gmail.comDATA DA ENTREVISTA: 31/05/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?M.F.: Uma filosofia ou modelo de gestão administrativa que visa constant<strong>em</strong>enteatingir a melhora de produtos e serviços ofereci<strong>do</strong>s.Layo: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?M.F.: Buscamos a quali<strong>da</strong>de como filosofia de vi<strong>da</strong>, na<strong>da</strong> mais justo <strong>do</strong> que aplicá-laao nosso negócio.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?M.F.: Acredito que a Gestão de quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas precisa ser maisséria e intrínseca.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?M.F.: Buscamos a melhoria continua <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os setores, acredito que aprend<strong>em</strong>osbastante com as criticas, além de s<strong>em</strong>pre investir no desenvolvimento profissionalde nossos colabora<strong>do</strong>res.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?M.F.: O reconhecimento de nosso publico alvo, assim geran<strong>do</strong> um reconhecimentode âmbito regional e hoje estamos partin<strong>do</strong> para o âmbito nacional.Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001, ISSO 14001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?M.F.: Não tenho conhecimento quanto a esse tipo de incentivo por<strong>em</strong>, como ditoanteriormente, nossos colabora<strong>do</strong>res v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> treina<strong>do</strong>s e instruí<strong>do</strong>s para tal.GOSTARIA QUE ME FOSSE APRESENTADO OUTROS SELOS.Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?


90M.F.: Sim, fomos procura<strong>do</strong>s pelo SEBRAE que na época explanou de forma muitoconvincente e ver<strong>da</strong>deira tu<strong>do</strong> que obteríamos fazen<strong>do</strong> uso <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação.Layo: O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacionalde pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?M.F.: Sim, tanto na área administrativa com operacional <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os setores.Layo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antesnão vistos? Quais os mais importantes?M.F.: Sim, estamos s<strong>em</strong>pre que possível enfatizan<strong>do</strong> este pr<strong>em</strong>io, pois não meparece <strong>do</strong> conhecimento de muitos por enquanto... Mas muitos <strong>do</strong> que informamosjá estão buscan<strong>do</strong> ate mesmo <strong>em</strong> outros setores.Layo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?M.F.: Sim, muitos <strong>do</strong>s hospedes, depois de conhecer<strong>em</strong> a vali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s prêmiosfocam pra estar<strong>em</strong> procuran<strong>do</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> que t<strong>em</strong> o selo.Layo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?M.F.: Sim, muitos!!!Layo: O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?M.F.: Com certeza, exist<strong>em</strong> muitas <strong><strong>em</strong>presas</strong> que são nossas parceiras e iniciaramessas parcerias por conta <strong>do</strong> selo Turismo Melhor.Layo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?M.F.: Fiz<strong>em</strong>os um novo folder e nele mostramos que possuímos os Selos <strong>do</strong>SEBRAE.Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa? M.F.: Com certeza, nossos colabora<strong>do</strong>res faz<strong>em</strong> questão de mencionar oquanto eles aprenderam e estão tentan<strong>do</strong> aplicar.Layo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?M.F.: Já é muito favorávelLayo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?


91M.F.: Sim, muitasLayo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhe chamouatenção? Por quê?M.F.: A força que o SEBRAE t<strong>em</strong>, e a forma como eles instru<strong>em</strong>.Layo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe parasua <strong>em</strong>presa?M.F.: O diferencial de merca<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> pelo selo Turismo Melhor.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?M.F.: O programa é excelente, trouxe mais responsabili<strong>da</strong>de ao estabelecimento epor conseqüência a seus colabora<strong>do</strong>res.Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?M.F.: A definição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de atenden<strong>do</strong> as expectativas <strong>do</strong>s clientes juntamentecom a rentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Layo: Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?M.F.:21.1( X )Melhoria continua<strong>da</strong>21.2( X )Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3( X )Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4( X )Capacitação de funcionários21.5( X )Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6( X)Diminuição de custos21.7( X )Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8(X)Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9(X)Melhoria <strong>da</strong> organização interna enfim to<strong>do</strong>s!!!


92Layo: -Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaM.F.:Tipo de ativi<strong>da</strong>de: Hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>T<strong>em</strong>po de atuação: 2 anosNumero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: 1323-Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s23.1 Sexo: ( ) M ( X ) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40anos( X ) 40 a 50 anos ( ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( X) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( ) DeR$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 () De R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( X ) Acima de R$ 4000,00


93APÊNDICE E – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com Djalter Almei<strong>da</strong>NOME DO ENTREVISTADO: Djalter Almei<strong>da</strong> TenórioEMPRESA: Pousa<strong>da</strong> BellavistaCARGO: Gerente de Meios de Hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>CONTATO: maysasabino@hotmail.comDATA DA ENTREVISTA: 02/06/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?D. A.: É poder oferecer serviços adequa<strong>do</strong>s aos nossos clientes e conquistar suafideli<strong>da</strong>de.Layo: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?D. A.: A percepção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des básicas, para oferecer a nossa clientela, umserviço melhor e diferencia<strong>do</strong> <strong>do</strong> que a concorrência, pois almejamos um públicomais seleto.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?D. A.: Deveriam aderir ao programa de gestão de Turismo MelhorLayo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?D. A.: Pod<strong>em</strong>os dizer que após aderirmos ao programa de Gestão <strong>do</strong> TurismoMelhor, nosso padrão de quali<strong>da</strong>de tornou-se mais eficiente e focamos o padrão deexcelência para nosso <strong>em</strong>preendimento.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?D. A.: Nossos clientes têm um bom grau de satisfação, pois retornam e nos indicampara amigos e parentes, de forma que conseguimos uma propagan<strong>da</strong> eficaz.Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001, ISSO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?D. A.: Exist<strong>em</strong>.Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?D. A.: Não


94Layo: O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacionalde pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?D. A.: SimLayo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antesnão vistos? Quais os mais importantes?D. A.: Sim, pois os clientes ao ver<strong>em</strong> o selo de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Turismo Melhor,fixa<strong>do</strong> <strong>em</strong> nossa recepção, t<strong>em</strong> mais confiança <strong>em</strong> nossos serviços, uma vez quet<strong>em</strong> o aval <strong>do</strong> SEBRAE, mostran<strong>do</strong> que nossa pousa<strong>da</strong> está apta a recebê-los comquali<strong>da</strong>de.Layo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?D. A.: Sim.Layo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?D. A.: Sim.Layo: O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?D. A.: Ain<strong>da</strong> não t<strong>em</strong>os <strong>da</strong><strong>do</strong>s suficientes para fazer uma avaliação a médio prazo.Layo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?D. A.: Rampas sinaliza<strong>da</strong>s com corrimão, W.C. a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> para pessoas comnecessi<strong>da</strong>des especiais, café <strong>da</strong> manhã no apartamento, circuito de TV e outros.Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa?D. A.: Sim.Layo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?D. A.: Sim.Layo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?D. A.: Não.Layo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhe chamouatenção? Por quê?


95D. A.: Prazos curtos para algumas ações que exigiam recursos financeiros eleva<strong>do</strong>s.Layo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe parasua <strong>em</strong>presa?D. A.: A segurança <strong>em</strong> atender o cliente com padrão de quali<strong>da</strong>de e atenção namelhoria <strong>da</strong> estrutura funcional <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?D. A.: Foi maravilhoso, e gostaríamos que outros meios de hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong> seguiss<strong>em</strong>nosso ex<strong>em</strong>plo, pois assim sen<strong>do</strong>, teríamos uma competição realista, pois poderiamoferecer serviços compatíveis com os nossos, o que não ocorre atualmente.Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?D. A.: A mesma resposta <strong>do</strong> it<strong>em</strong> de n° 2.Layo: Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?D. A.:21.1(x)Melhoria continua<strong>da</strong>21.2( )Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3(x)Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4(x)Capacitação de funcionários21.5(x)Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6(x )Diminuição de custos21.7(x)Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8( )Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9(x)Melhoria <strong>da</strong> organização interna


96Layo: -Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaD. A.:Tipo de ativi<strong>da</strong>de: Hospe<strong>da</strong>g<strong>em</strong>T<strong>em</strong>po de atuação: 2 anosNumero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: 4Layo: -Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sD. A.:23.1 Sexo: (x) M ( ) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos( ) 40 a 50 anos ( x ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( x ) Universitário completo( ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( ) De R$1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( ) DeR$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( ) Acima de R$ 4000,00


97APÊNDICE F – Transcrição <strong>da</strong> entrevista com Maristela Ribeiro TeixeiraNOME DO ENTREVISTADO: Maristela Ribeiro TeixeiraEMPRESA: Pousa<strong>da</strong> Mar de EstrelasCARGO: ProprietáriaCONTATO: reservas@pousa<strong>da</strong>mardeestrelas.com.brDATA DA ENTREVISTA: 03/06/2010Layo: O que o Sr.(a) entende por QUALIDADE?M. T.: Dentro <strong>da</strong> minha visão é o esforço que t<strong>em</strong>os para realizar b<strong>em</strong> os serviços eo atendimento.Layo: O que levou sua <strong>em</strong>presa a despertar para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviçosturísticos?M. T.: A procura pela melhor forma de realizar os serviços.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>nas</strong> <strong><strong>em</strong>presas</strong> turísticas <strong>do</strong> <strong>RN</strong>?M. T.: Não tenho conhecimento de forma global, entretanto no município as<strong><strong>em</strong>presas</strong> estão <strong>em</strong>penha<strong>da</strong>s <strong>em</strong> fazer cursos visan<strong>do</strong> melhorar a gestão.Layo: Como o Sr. (a) analisa a Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dentro de sua <strong>em</strong>presa?M. T.: Procuramos estu<strong>da</strong>r bastante, participar de cursos e conferências, com oobjetivo de aprender com gerenciar o nosso próprio negócio.Layo: Quais foram os benefícios que a quali<strong>da</strong>de pode trazer para sua <strong>em</strong>presa?M. T.: A melhoria <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s.Layo: Exist<strong>em</strong> incentivos <strong>do</strong> programa, para atingir outros níveis de gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de e certificação, por ex<strong>em</strong>plo, ISSO 9001, ISSO 140001, e prêmios decompetitivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de?M. T.: Participamos de uma palestra no SENAC, sobre esta certificação, mas nósain<strong>da</strong> não receb<strong>em</strong>os resposta <strong>da</strong> inclusão no programa.Layo: Sua <strong>em</strong>presa obteve antecipa<strong>da</strong>mente informações sobre oportuni<strong>da</strong>des d<strong>em</strong>elhorias na gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de propostas pelo programa?M. T.: NãoLayo: O programa – Turismo melhor contribuiu na melhoria <strong>da</strong> gestão organizacionalde pessoas, processos e áreas distintas de sua <strong>em</strong>presa?


98M. T.: SimLayo: Após a outorga <strong>do</strong> selo turismo melhor, foi possível perceber resulta<strong>do</strong>s antesnão vistos? Quais os mais importantes?M. T.: PASLayo: As melhorias <strong>da</strong> gestão na sua <strong>em</strong>presa, decorrente <strong>da</strong> adesão a esteprograma, proporcionou uma maior visibili<strong>da</strong>de e/ou credibili<strong>da</strong>de por parte <strong>do</strong>público?M. T.: Não perceb<strong>em</strong>os.Layo: As consultorias organizacionais na área de quali<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong>s durante oprograma indicou soluções para probl<strong>em</strong>as já existentes?M. T.: SimLayo: O selo Turismo melhor aumentou o poder de atração e/ou a captação defluxos para a <strong>em</strong>presa?M. T.: Ape<strong>nas</strong> o selo <strong>do</strong> PASLayo: Que tipo de ações e estratégias que antes não faziam parte <strong>do</strong> modelo degestão foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> programa?M. T.: Área de governança.Layo: Houve melhoria <strong>nas</strong> condições de trabalho, após a impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>programa?M. T.: SimLayo: O Sr. (a) já realizou alguma medição (avaliação) após a impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sações propostas pelo programa?M. T.: Satisfação <strong>do</strong> clienteLayo: O Sr.(a) percebeu melhorias <strong>nas</strong> relações comerciais (<strong>em</strong>presa x fornece<strong>do</strong>r)após a detenção <strong>do</strong> selo Turismo Melhor?M. T.: NãoLayo: Durante to<strong>do</strong> o processo de implantação <strong>do</strong> programa, o que mais lhechamou atenção? Por quê?M. T.: Organização <strong>do</strong> serviço de camareira e o PasLayo: Qual foi a maior vantag<strong>em</strong> e benefício que a gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de trouxe parasua <strong>em</strong>presa?M. T.: Visualização <strong>do</strong>s serviços falhos e sua correção.Layo: De mo<strong>do</strong> geral como o Sr.(a) avalia o programa?M. T.: Bom


99Layo: Quais os motivos que levaram a <strong>em</strong>presa a procurar a obtenção <strong>do</strong> seloTurismo melhor?M. T.: A procura pelo melhor des<strong>em</strong>penho nos serviços.Layo: Quais os principais aspectos que o Sr.(a) considera vantajosos após a outorga<strong>do</strong> Programa?M. T.:Agili<strong>da</strong>de nos serviços21.1( )Melhoria continua<strong>da</strong>21.2( )Acesso a novos merca<strong>do</strong>s21.3( x )Redução <strong>do</strong>s desperdícios21.4(x )Capacitação de funcionários21.5( xx)Aumento <strong>da</strong> padronização interna21.6( x )Diminuição de custos21.7( x )Aumento <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong>s clientes21.8( x )Melhoria <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de21.9( x)Melhoria <strong>da</strong> organização internaLayo: -Perfil <strong>da</strong> <strong>em</strong>presaM. T.:Tipo de ativi<strong>da</strong>de:Pousa<strong>da</strong>T<strong>em</strong>po de atuação:8 anosNumero de <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s: 10Layo: -Perfil <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>sM. T.: 23.1 Sexo: ( ) M ( x) F23.2 Faixa etária: ( ) Abaixo de 20 anos ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos( ) 40 a 50 anos ( x ) 50 a 60 anos ( ) acima de 60 anos23.3 Escolari<strong>da</strong>de: ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau completo( ) Universitário incompleto ( ) Universitário completo( x ) Pós- gradua<strong>do</strong>23.4 Ren<strong>da</strong> salarial mensal (aproxima<strong>da</strong>): ( ) menos de R$ 1.000,00 ( ) De R$1.000,00 a R$ 2.000,00 ( ) De R$ 2.000,00 a R$ 3000,00 ( ) DeR$ 3.000,00 a R$ 4.000,00( x ) Acima de R$ 4000,00

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