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18 | edição nº <strong>118</strong> | Dez | 2011Análise SetorialABTTC: crescimento ficaabaixo <strong>da</strong>s expectativas, apósotimismo de 2010“Embora tenha havidoum leve crescimentono setor, osresultados ficaram, de maneirageral, abaixo <strong>da</strong>s expectativas.No segundo semestre de 2010havia um clima de otimismoque não foi acompanhado outraduzido em bom desempenhopelas empresas.” Com essadeclaração, Martin Aron,diretor-presidente <strong>da</strong> ABTTC– Associação Brasileira deTerminais Retroportuários e <strong>da</strong>sTransportadoras de Contêineres(Fone: 13 3219.7799) dá parti<strong>da</strong>a uma análise setorial sobre osegmento que se mostrou poucoimpulsionado pela economiabrasileira esse ano.De acordo com Aron, obaixo crescimento do setorpode ser fruto <strong>da</strong>s incertezas domercado quanto à continui<strong>da</strong>de<strong>da</strong> política econômica, emespecial nas ações volta<strong>da</strong>sao comércio exterior. Com oprimeiro ano de novo governo,algumas mu<strong>da</strong>nças ocorreramna política econômica,como já era de se esperar,e existe agora um momentode observação sobre quaisos próximos passos desseplanejamento econômico. “Nãopodemos esquecer que 2011 éo primeiro ano do novo governoe eventuais mu<strong>da</strong>nças nãodeveriam ser surpresa.Um exemplo é a política de taxade juros (Selic). A nova gestãodo Banco Central tem tido umcomportamento diferente <strong>da</strong>que era adota<strong>da</strong> até 2010”,argumenta Aron.Nesse ano, não houvefatores que fossem suficientespara impulsionar esse setor,segundo o diretor-presidente<strong>da</strong> associação, que vê que oAron: baixo crescimento do setor pode ser fruto <strong>da</strong>sincertezas quanto à continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> política econômicapequeno crescimento do setore <strong>da</strong> economia, como um todo,configura um novo e firmeponto de apoio para melhores esustentáveis resultados.O comportamento nomercado internacionalde algumas commoditiesconteinerizáveis foi importantepara a grande frustração<strong>da</strong>s expectativas. Já outrospontos, como os altos custoscom transporte interno, entreas áreas de produção e osportos brasileiros, permanecemcomo fatores responsáveispela retração do mercado.“A baixa competitivi<strong>da</strong>de denossos manufaturados, sempreimpactados pela políticacambial, é outro aspecto quedeve ser analisado e corrigido.Medi<strong>da</strong> protecionista não é,necessariamente, a melhorsolução”, avalia Aron.Para 2012Já pensando nas ativi<strong>da</strong>desdo próximo ano, a ABTTCpretende continuar apoiando eparticipando proativamente dequalquer iniciativa que vise àagili<strong>da</strong>de do comércio exterior.“Projetos como o Porto SemPapel, <strong>da</strong> SEP -Secretaria dePortos, mereceram nosso apoioexplícito e incondicional”,exalta o diretor-presidente,apontando que espera que suaimplantação e consoli<strong>da</strong>ção, aolongo do próximo ano, tenham omesmo apoio que a comuni<strong>da</strong>demarítima e portuária lheconcedeu, sem exceções.Para impulsionar o setor em2012 são necessárias muitasações e levar em consideraçãoaspectos distintos para que hajadesenvolvimento. No entanto,a ABTTC enfoca suas atençõespara aquela que considerasua principal reivindicação: ainclusão do setor retroportuárioentre os beneficiários doREPORTO. Como mostraAron, “temos alardeado essepleito em todos os foros queparticipamos, seja junto aoPoder Legislativo, seja junto aoPoder Executivo. É inadmissívelque nossas empresas (REDEXe DEPOTs), totalmentevolta<strong>da</strong>s ao comércio exteriore à ativi<strong>da</strong>de portuária, nãoestejam contempla<strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong>,pelo REPORTO. Recentemente,acompanhados e apoiadospelo Deputado Federal AlbertoMourão, presidente <strong>da</strong>Subcomissão de Portos e ViasNavegáveis, estivemos junto aoMinistro dos Portos, Leôni<strong>da</strong>sCristino, para formalizar essepedido. Estamos otimistas coma receptivi<strong>da</strong>de do Ministro aopleito <strong>da</strong> ABTTC”.Nesse cenário, afalta de benefíciosfiscais para a realizaçãode investimentos podebrecar o desenvolvimento,trazendo prejuízos e per<strong>da</strong>de competitivi<strong>da</strong>de ao setorretroportuário. A necessi<strong>da</strong>dede prover melhores acessosrodoviários e ferroviáriosaos nossos portos é outroaspecto que, caso não sejaincentivado, deverá restringirmuito o crescimento do setor.“Buscaremos fortalecero setor, contribuir com asautori<strong>da</strong>des públicas eenti<strong>da</strong>des priva<strong>da</strong>s para asolução dos gargalos logísticos.Essa é a meta. Temos cercade 50 empresas associa<strong>da</strong>se atuantes, interessa<strong>da</strong>sna melhoria <strong>da</strong> eficiência<strong>da</strong>s operações de comércioexterior”, conclui Aron. •

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