34 | edição nº <strong>118</strong> | Dez | 2011AutomatizaçãoFAB implementa armazémcentral de far<strong>da</strong>mentoreembolsável 100% automatizadoADiretoria de Intendência<strong>da</strong> Força Aérea Brasileira(DIRINT-FAB) apresentou,durante coquetel para convi<strong>da</strong>dos,no dia 27 de outubro último, oprimeiro armazém central defar<strong>da</strong>mento reembolsável 100%automatizado. Recém-inaugurado,o armazém recebeu investimentosde R$ 2,3 milhões e foi projetadopela Cassioli (Fone: 11 4525.1001).Segundo o assessor detecnologia <strong>da</strong> informação doDIRINT e responsável pelaimplantação do projeto, capitãointendente Robson Teles Peixoto,a automatização do armazém foirealiza<strong>da</strong> para suprir o aumento<strong>da</strong> deman<strong>da</strong> dos últimos anos poruniformes e acessórios militares.“A evolução <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s, que têmaumentado em progressão desde2007, dobrando a ca<strong>da</strong> 4 anos,provocou um gargalo logístico,impactando diretamente noarmazenamento, na separação,expedição e no recebimento naslojas. Em 2007, as ven<strong>da</strong>s eram de120 mil itens por ano. Já no anode 2010, foram comercializadosmais de 220 mil itens”, analisa.A ampliação <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>segue a lógica <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>dedos militares brasileiros. Comoo uso do far<strong>da</strong>mento é diário,estima-se que a ca<strong>da</strong> seis meses,ca<strong>da</strong> militar, dos mais diversossetores, procure as lojas oficiaispara comprar itens de reposição emanutenção <strong>da</strong>s far<strong>da</strong>s.O principal objetivo <strong>da</strong>automatização do armazémé diminuir o tempo de esperapara a reposição dos uniformesreembolsáveis (destinados àven<strong>da</strong>). Antes <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça, osuprimento <strong>da</strong>s solicitações<strong>da</strong>s 28 lojas era feito de formamanual, com todo o ciclo deseparação e distribuição feito poroperadores. O ciclo de suprimento<strong>da</strong>s lojas, que mantêm estoquespara 4 meses e recebem por diacerca de 350 itens, ca<strong>da</strong>, era feitoem 3,5 meses, com o trabalhode onze pessoas. “Era comumCapitão Robson: a automatização do armazém foi realiza<strong>da</strong> parasuprir o aumento <strong>da</strong> deman<strong>da</strong> dos últimos anos por uniformes eacessórios militaresnão termos terminado de suprirto<strong>da</strong>s as lojas e já termos novospedidos, pois desde o começo dociclo já haviam se passado trêsmeses”, explica o capitão Robson.Hoje, o mesmo ciclo é feito em15 dias, com força de trabalho detrês pessoas. Ao todo, o armazémsepara diariamente 20.000 itensdistintos.Outro fator levadoem consideração para aautomatização do armazém foi aquanti<strong>da</strong>de de erros por pedido.Como as far<strong>da</strong>s de ca<strong>da</strong> militar,desde o médico ao policial, sãomuito pareci<strong>da</strong>s, apesar de ca<strong>da</strong>um possuir o seu modelo, os errosde separação eram constantes.A separação e distribuição feitasde forma manual geravam oíndice de erros de 8%. Ain<strong>da</strong>sem números divulgados sobreos erros ocorridos após aautomatização, já que o armazémestá em nova ativi<strong>da</strong>de há poucomais de dois meses, espera-seque o índice caia a 0%.O armazémO armazém automatizadoconta com 30.000 m³ de área dearmazenagem, dos quais foramautomatizados 7.000 m³, comcapaci<strong>da</strong>de para 5.000 caixas.Integra<strong>da</strong> a esse projeto foidesenvolvi<strong>da</strong> uma solução paraa identificação dos produtos pormeio de etiqueta eletrônica, osistema de padronização GS1.Dessa forma, ocorreu a junção<strong>da</strong> automação logística com orastreamento e controle dosprodutos por meio de RFID.A Cassioli foi a responsávelpela construção do projeto, quecontempla o desenvolvimentode um transelevador para amovimentação <strong>da</strong>s caixas ondeficam estocados os produtos,a implantação de esteirasautomatiza<strong>da</strong>s que conduzemas uni<strong>da</strong>des de armazenamentoaté os operadores e os túneisde leitura de etiquetas deradiofrequência, que realizaa checagem eletrônica <strong>da</strong>quanti<strong>da</strong>de e do tipo de materialantes de armazenar em uma <strong>da</strong>s5.000 localizações existentes.“Para podermos ser responsáveispor realizar um projeto comoesse era necessário certo nívelde excelência. Grande partedo nosso lucro como empresaestá em inovação, e o projetodesenvolvido para a FAB possuiexatamente isso: inovação”,comemora Carlo Cassioli, generalmanager <strong>da</strong> empresa. A Cassiolimontou a estrutura metálicapara disponibilização <strong>da</strong>scaixas de armazenamentocom o apoio <strong>da</strong> Bertolini.Os processos deseparação dentro doarmazém, onde estãoarmazenados 450.000itens, ocorrem em dois
edição nº <strong>118</strong> | Dez | 2011 | 35turnos de quatro horas diárias.O operador tem acesso a umainterface por onde seleciona opedido que deve ser cumpridonaquele momento. Ao executar opedido, o transelevador selecionaa caixa onde estão os produtossolicitados e a encaminha, pormeio de esteiras, até o operador,que tira a quanti<strong>da</strong>de exatanecessária.“Ao indicar o retorno <strong>da</strong> caixapara o local de armazenamento,a mesma passa por umaconferência automatiza<strong>da</strong> denúmero e tipo de peça que seencontram ali. Essa conferênciaé feita por meio de etiquetasde radiofrequência coloca<strong>da</strong>sem ca<strong>da</strong> peça. Caso o númeroou o tipo de peça não estejacondizendo com a quanti<strong>da</strong>de deprodutos que deveria estar nacaixa, após a retira<strong>da</strong> do pedido,ela não volta para o seu lugar. Seo sistema acusar algum erro, ooperador entra em contato coma caixa para verificar o que háde errado. Se o sistema acusarque a caixa está de acordo, elaé automaticamente coloca<strong>da</strong>de volta no seu lugar”, explicao capitão Robson. Diariamente,o sistema pode movimentar até500 caixas de armazenamento.AtualizaçõesTrês anos de estudos e umano e meio de construção eimplantação foram necessáriospara que o sistema fossecondizente com as necessi<strong>da</strong>desdo DIRINT e, mesmo com poucotempo de atuação, atualizaçõesjá estão p<strong>revista</strong>s e deverãoser volta<strong>da</strong>s para a maneira deatender aos pedidos.A próxima fase do projetopermitirá aos militares quetrabalham nas lojas recebervolumes de expedição realizandoa conferência eletrônica por meiode computadores de mão (PDA).Nessa fase, a ven<strong>da</strong> tambémpoderá ser realiza<strong>da</strong> através<strong>da</strong> identificação do número desérie de ca<strong>da</strong> produto utilizandoCarlo, <strong>da</strong> Cassioli: parapodermos ser responsáveispor realizar um projeto comoesse era necessário certonível de excelênciaum leitor RFID conectadoaos terminais de ven<strong>da</strong>. “Aimplantação do projeto deautomação também permite <strong>da</strong>rprosseguimento à idealização doe-commerce. Já estamos com umestudo para catalogação visualdos produtos e especificação dosoftware <strong>da</strong> interface <strong>da</strong> lojaeletrônica”, finaliza o capitãoRobson. •2012JLW Eletromax modernizaatendimentopara carregador debateriasCom 20 anos de mercado e100% de capital nacional, a JLWEletromax atua no mercado debaterias, oferecendo serviçoscomo reforma e manutenção decarregadores de bateria com umaequipe treina<strong>da</strong> para manuseiocorreto do equipamento dequalquer marca ou modelo.A empresa também ofereceum serviço de terceirização paradesenvolvimento de projetoscompletos de salas de baterias,treinamentos de mão-de-obra,otimização de espaços e tambémno projeto de criação de plantas.A JLW consegue modernizare nacionalizar qualquer tipode carregador importado,implementando to<strong>da</strong> a tecnologia<strong>da</strong> empresa para aumentar orendimento e durabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>útil <strong>da</strong> bateria.