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segredo-l-marie-adeline

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“Vai, vai”, murmurou ele, e, sem perceber, eu pressionava ascostas contra ele, até que ambos batemos contra a parede atrás denós, inclinando-nos contra ela para ficar em pé. Então, sem nenhummotivo, desatei a rir.“Obrigada”, eu disse, ainda sem fôlego. Lembrei-me de minhasroupas, a razão pela qual eu entrara no banheiro. Minhaindumentária de mãe de futebol jazia em uma pequena pilha no chãoem frente à pia.“Acho que você precisa vestir isso”, disse ele.“Acho que sim.”E, depois de dar mais um beijo em meu pescoço, ele voltou paraa porta e fechou-a atrás de si. Meu rosto no espelho estava coradocom ar e vida. Terminei de me vestir e, em seguida, joguei mais águano rosto.“Você está fazendo tudo”, sussurrei, sorrindo para mim mesmano espelho. “Você fez isto. Você acaba de fazer um boquete em umgaranhão da música pop, topo da Billboard, vencedor do Grammy. Eele fez você gozar em um banheiro.” Com esse pensamento, soltei umpequeno grito entre os punhos. Ahhh!Completamente vestida outra vez, meu cabelo bagunçado pelosexo, tornei a entrar na cozinha de luzes baixas. Não havia maismúsica. A panela desaparecera. Bem como o homem. Em uma daspontas da área da cozinha havia um Tupperware pequeno, cheiode gumbo quente e um talismã de ouro sobre ele. Sentei-me nobanco do bar, respirei e pensei sobre o que acontecera.Alguns momentos depois, Claudette entrou.“Cassie, sua limusine a aguarda. Espero que sua estadiaconosco tenha sido deliciosa”, disse ela, com um leve sotaque de NewOrleans.“Obrigada. Foi, sim.” Segurei o talismã contra o peito, pegueimeu Tupperware e fui conduzida para fora pela porta lateral daMansão até o assento de pelúcia da limusine.Enquanto dirigíamos ao longo da rua Magazine, eu observava ocenário lá fora, mas estava realmente olhando para dentro. Segurei otalismã de ouro na palma da mão. Por que eu sempre tivera medo de116

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