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Há mais de 30 anos ativando a esperança 143que o cuidado com pais e responsáveis é tão fundamental quanto aassistência dada às crianças.Heyke chegou ao Ilbes sem conseguir se locomover, agarrado às pernasda mãe. Logo começou a aprender a usar a bengala para se movimentarem casa, assim como todas as crianças da sua idade. Quandoatingiu a idade da alfabetização, foi um dos alunos do projeto queensina a linguagem braille. Os resultados vieram rapidamente: Heykeanda sozinho, se alimenta e se expressa tão bem, que todos à suavolta descobriram seu talento musical. “Quero ganhar um piano”, dizo menino, que, com 5 anos, frequenta a escola regular.Orgulhosa, Elizabeth conta a história de outras crianças que, comsuporte, ganharam o gosto pela infância. Daniel, um menino quechegou ao Ilbes com 8 anos dizendo que não gostava de ir à escolaporque “não via quase nada”, descobriu o gosto pela matemática,e seu desempenho escolar melhorou como um todo. O diagnóstico:baixa visão (acuidade visual inferior a 30% no melhor olho). JáAndrew passou grande parte do primeiro ano de vida chorando.Hoje, aos 5 anos, é craque no futebol e popular entre os amigos.Além de alfabetizar em braille, o Instituto, que atende cerca de 100pessoas por dia, oferece atividades nas áreas de educação, informática,mobilidade e esportes. Além disso, ainda busca patrocíniopara seus esportistas de atletismo, futebol, judô, levantamento depeso e arremesso de bola sonora (golbol).“Sofri de hipertensão na gravidez do Heyke, e o parto levou mais deum dia para ser feito. Viajamos durante três horas, de Canavieiras atéa unidade de tratamento intensivo (UTI) em que ele ficou internado,em Itabuna. Não tínhamos dinheiro para ir visitá-lo durante os 17 dias

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