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64Criança Esperança: 30 anos, 30 histórias“Trabalhamos para fortalecer a autonomia de crianças e jovens comdiferentes graus de autismo, por meio de atividades lúdicas eeducacionais”, explica a diretora Alana Furtado. Com o apoio doCriança Esperança, o Diferente realizará, em 2015, um antigosonho: “Vamos viabilizar transporte para atividades externas emclubes, praias, praças e universidades”, comemora Alana. Para especialistas,circular pela cidade estimula a inserção dos jovens autistasna sociedade.No Projeto Diferente, Felipe conheceu uma educação adaptada a suasnecessidades, pois o projeto conta com atendimento interdisciplinar:a equipe é formada por pedagogos, psicólogos, professores deeducação física e fonoaudiólogos.Localizada na Aldeota, bairro nobre da capital cearense, a Instituiçãoatende, desde 1989, a toda a região metropolitana da cidade. A cadadois anos, os responsáveis pelas crianças se revezam na direção.Alana, a atual diretora, é irmã de Cícero Felipe.O Diferente tem contribuído para colocar um sorriso no rosto demuitas crianças, como Rodrigo, da comunidade do Siqueira, umadas mais pobres da cidade. Até os 5 anos de idade, ele não falava– apenas gritava, chorava e se manifestava com agressividade. NoProjeto, ele teve acompanhamento médico e psicopedagógico. “Hojeele fala, está aprendendo a ler e consegue interagir”, conta Alana.Moradora de Messejana, periferia de Fortaleza, a menina Beatriz, de7 anos, enfrentava sérias dificuldades para ser aceita na escola, pois,além do autismo acentuado, a menina tem baixa visão e enxergaapenas vultos. “As escolas a rejeitam porque não sabem como lidarcom ela”, constata Alana. Para o ano letivo de 2015, o ProjetoDiferente conseguiu uma vaga para a pequena Beatriz em umainstituição de ensino para cegos. “Vamos orientar os professoresnos aspectos relativos ao autismo e acompanhar o desenvolvimentodela”, diz Alana.

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