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44Criança Esperança: 30 anos, 30 históriasNa adolescência, teve de superar a morte da mãe, assassinada a tirosem casa, e encontrou no Projeto um ponto de apoio e equilíbrio. Em2011, foi escolhido entre 300 concorrentes para estudar dança na Itália.Há 23 anos, o Projeto Axé transforma meninos e meninas que vivemnas ruas de Salvador em músicos, bailarinos, cantores e produtoresculturais. Muitos, como Cristian, fazem sucesso no exterior. É uma dasprimeiras ONGs criadas no país e contribuiu para inserir na agenda nacionala necessidade de se criar políticas públicas capazes de tratar dainclusão socioeconômica dessa parcela marginalizada da população.Além disso, o Projeto mantém um centro de formação de educadorese lideranças sociais que recebe gente de organizações de todo o país.Convidado a dar aulas de dança no Axé, Cristian conta que se fortalececada vez mais com o convívio com os alunos, a quem ensina o que aprendeu.Firme no passo, aos 25 anos, ele se destaca nas coreografias, recebeaplausos nos palcos do Brasil e do exterior e, assim, vai criando oportunidadesna vida.“Quando a minha mãe, Ana Lúcia, foi assassinada, eu tinha 15 anos.Já era bailarino do Projeto Axé. Foi, sem dúvida, o momento maisdifícil da minha vida. Meus pais já estavam separados, e eu moravacom ela e duas irmãs.Tenho 12 irmãos, sendo nove por parte de pai. Tinha acabado devoltar da minha primeira viagem internacional, para Florença, naItália. Lá, apresentamos um espetáculo chamado ‘Pivete’, sobre osmeninos que vivem nas ruas, expostos a vários tipos de violência.Dava para ver a felicidade nos olhos da minha mãe, por presenciar asoportunidades que eu estava tendo no Axé. Fiquei inconformado coma morte dela. A cada dia estávamos mais ligados. Contei a ela que os

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