Chris Froome nasceu em 1985 em Nairobi, a capital do Quénia.Filho de pais britânicos, Jane e Clide, passou grande parte da suavida no sul de África, onde ganhou o gosto pelo ciclismo. Talvezpor isso Froome é também pelas as alcunhas ‘Froomey’ e ‘o quenianobranco’. Começou na bicicleta ainda menino e a competir desdeo inicio da adolescencia, incentivado pela mãe, que o inscreveu naprimeira corrida de ciclismo quando tinha 13 anos.Essa prova, um evento de caridade, acabaria por ser o início da carreirapara Froome. Foi aí que conheceu David Kinjah, um famosociclista queniano, que acabaria por se tornar no seu treinador ementor.Essa prova, um evento de caridade, acabaria por ser o início da carreirapara Froome. Foi aí que conheceu David Kinjah, um famosociclista queniano, que acabaria por se tornar no seu treinador ementor.Aos 22 anos, acabaria por deixar a meio o curso de Economia naUniversidade de Joanesburgo (África do Sul) para se dedicar a sérioao desporto de alta competição. O início de carreira foi discreto.Em 2007, entrou para a Konika Minolta e, em maio do mesmo ano,realizou a primeira prova com a equipa sul-africana, alcançandoo quinto lugar da Giro delle Regioni, uma prova de ciclismo deestrada realizada todos os anos em Itália.No ano seguinte, conheceu Robbie Hunter, um ciclista sul-africanoque o apresentou à equipa britânica Barloworld, com a qual assinouna temporada seguinte. Graças à Barloworld, Froome tornou-se noprimeiro queniano a participar na Volta à França. Terminou em84º na posição geral e em 11º no quadro de classificação dos maisjovens.Em março de 2009, ainda pela Barloworld, ganhou o primeirotítulo profissional ao alcançar o segundo lugar do Giro del Capo,na Cidade do Cabo, na África do Sul. Em 2011, entrou para a Sky,uma outra equipa britânica, na sequência do desaparecimento daBarloworld.Foi ao comando da equipa da Sky que Froome alcançou os seusmelhores resultados. Em 2010, ficou em segundo lugar no campeonatonacional de contra-relógio, logo a seguir ao colega de equipaBradley Wiggins. No ano seguinte, mostrou todo o potencial aoterminar no segundo lugar da classificação na Vuelta, a volta aEspanha em bicicleta. Mas o sucesso só chegaria em 2013. Foinesse ano que se consagrou vencedor da 100ª edição do Tour deFrance, feito que irá repetir este ano em Paris.Uma vida que nem sempre foi fácilUma vida de doenças: Froome tem sido atacado por diversas doençasdurante a sua vida desportiva, o que levou a que visitasse pelomenos, oito médicos em pelo menos seis clínicas e hospitais emquatro países nos últimos três anos, levando mais de uma dúzia dedoses de pelo menos seis medicamentos diferentes para pelo menoscinco condições médicas separadas. Aliás, qualquer uma das cinco66 • Desporto&<strong>Esport</strong> • www.desportoeesport.com
doenças que sofreu poderia ter sido o suficiente para frustrar osonho de Froome de chegar ao topo. Adicione o fato de que algunsforam mal diagnosticada e tratada injustamente e seu sucesso éainda mais extraordinário.As doenças de Froome são: Bilharzia, Tifóide, Urticária eBlastocistose (na edição anterior da Desporto&Espor poderá sabermais sobre estas doenças)... e temos ainda a asma.A Asma de Froome mergulhou-o em controvérsia quando a UCI,entidade mundial do ciclismo, lhe permitiu ao abrigo da “UtilizaçãoTerapêutica” -permissão especial, em termos leigos – para tomar40mg por dia de prednisolona corticosteróide durante o Tour deRomandie, que ele Ganhou. Um substância tida como dopante jáque pode aumentar (artificialmente) a performance de um ciclista.Froome sempre insistiu que a droga que ele foi autorizado a tomarsimplesmente tratadas com uma ‘resposta asmática “e lhe permitiucompetir, mas não fornece uma vantagem” em termos de performanceou um aumento das suas capacidade naturais. A polémicacontinua, e não é fácil escolher um lado num desporto tão marcadopela dopagem. Mas, a saúde dos ciclistas deve ser sempre colocadaem primeiro lugar.Doping & PolémicaNo ciclismo a sombra do doping paira em cima de todos os vencedores.Froome não é exceção. As acusações têm sido tão gravesque virou uma luta nacionalista em que os ingleses acusam osfranceses de não gostarem de Froome só porque ele é britânico.“Se os franceses acham difícil tolerar um inglês como vencedor da‘sua’ corrida, talvez a solução seja mudá-la de sítio. Que tal Tourd’Allemagne?”, escreveu o jornal londrino The Times.A Sky, devido a todo o alvoroço em torno do seu alto rendimentoviu-se forçada divulgar os seus dados durante as subidas dosPirineus. E Sabemos hoje que o seu dominio total foi em resultadode um um esforço de 5,78 W / kg. E, nova polémica. Outrosciclistas já havia lançado os seus números de potencia energética,e… foram superiores aos de Froome. Por exemplo, Robert Gesinke Adam Yates ambos produzidos mais de 5.8W / kg na primeiragrande subida . Mas perderam 01:33 e 02:04, respectivamente, emrelação ao britânico. A razão da descrepancia dos números podeser perfeitamente benigna e inocente. Kerrison (membro da equipaSky) tomou a medida de potência de 414W de Froome, e reduziu-aem 6% para explicar um erro de medição devido aos anéis de cadeiaassimétricas. Isso traz o poder de 389W para baixo, a qual é, então,dividido pela massa de 67,5 kg Froome para dar a 5,78 W / kg.O fabricante reivindica ainda que o erro não é de 6%, mas é maisprovável ser entre os 4% -5%.Depois, há a massa de Froome. EmSA TV no ano passado, ele disse que correu o Tour com 64 kg(bem abaixo dos agora 67,5 com o qual foi feita a medição). Ummês atrás, no Dauphine, ele estava em 66 kg. Esta discrepância dosvalores pode muito bem criar espaço para uma diferença de 01:33ou 02:04 para os homens com potencia de 5.8 – 5.9W / kg.A realidade é que Froome é o melhor ciclista do Mundo!Desporto&<strong>Esport</strong> • www.desportoeesport.com • 67
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